CAPITULO 17

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Achava que estava vivendo um sonho no ano novo, que tinha conhecido o homem da minha vida, porque nunca tinha sentido algo tão intenso até aquele dia, mas como alegria do pobre dura pouco, tudo se transformou em um pesadelo quando acordei na Itália junto com aquele babaca que se transformou totalmente, não via mais a gentiliza e o carinho em seu semblante, só raiva, oque me deu calafrios, estou preocupada com a minha mãe e Diana e o quanto elas devem estar arrasadas com o meu sumiço, primeiramente descobri que o nome dele não era Valentim e sim Apollo, segundo que minha vida sempre foi uma farsa, e por isso da minha mãe nunca ter me contado quem realmente era meu pai um mafioso, minha vida toda sempre tive um imagem diferente dele e agora saber que ele é um mafioso, estou simplesmente sem chão.

Depois que Apollo me beijou no escritório e me mandou subir para o quarto como se fosse qualquer uma, fiquei mais mal ainda por me sentir usada e com raiva de mim mesmo por ter tido um orgasmo com ele batendo em minha bunda, como pode? Eu jamais imaginaria que gostaria de ter marcas de mãos em minha bunda e ainda ter um orgasmo sentindo dor. Entro para o quarto e me deito na cama com minha bunda dolorida dos tapas que levei, olho para o teto e começo a pensar em como minha vida vai ser de agora em diante, ele deixou bem claro que não vai deixar eu voltar pra casa até se vingar, acho que agora que está caindo a minha ficha real desse pesadelo que estou vivendo, começo a chorar desesperadamente afundo minha cara no travesseiro e grito para ninguém ouvir e descarrego tudo que estou sentindo, estou com uma dor angustiante no peito tenho que dar um jeito de falar com minha mãe ou com Diana o mais rápido possível avisá-las que estou bem, porque minha mãe é a única pessoa que importa no mundo pra mim e se acontecer alguma coisa com ela eu morro. 

No meio da noite acordo assustada, peguei no sono que nem vi, escuto minha barriga roncar de tanta fome que estou, vou descer para cozinha para comer um pedaço da lasanha que Anna fez, estava com o cheiro divino me xinguei mentalmente varias vezes por ter recusado, levando da cama e visto o robe de manga longa conjunto do pijama, ainda bem que ele é longo e vai até os pés e calço uma pantufa que Anna me trouxe também, ela é um amor de pessoa, a forma que ela me tratou desde quando eu cheguei aqui já ganhou meu coração, só não gostei daquela outra mulher, putiane o nome dela né? meu santo não bateu de jeito nenhum com o dela e meus dias serão piores ainda tendo que olhar pra cara dela. Abro a porta e vou descendo as escadas de fininho para ninguém me escutar está tudo escuro quase que derrubo um vazo que deve custar minha vida. Me surpreendi quando cheguei aqui nessa casa com o tamanho e a elegância que é ainda mais um homem sendo dono, assim que chegamos já me encantei com com o jardim imenso que tem e bem cuidado, a casa por fora parece um castelo, ela é branca e bem iluminada, quando entrei faltei ficar de boca aberta, a sala de estar é imensa as parede todas em tons pasteis, com quadros lindos que devem custar uma fortuna,  vasos e outros utensílios de decoração, Anna deve levar um tempão para arrumar tudo, o quarto em que eu estou parece um apartamento de tão grande, bem aconchegante com uma cama enorme, um closet e uma suíte com banheira e tudo mais, nunca na minha vida que conseguiria tudo isso, essa casa me chamou de pobre em várias línguas, seguro o riso só de pensar e para evitar de fazer barulho, quando estou chegando na cozinha escuto um barulho de engasgo e paro, para ver de onde vem escuto de novo e está vindo realmente da cozinha. 

- Arghh...- me aproximo de fininho e quando vejo oque está acontecendo fico em choque, simplesmente a putiane está com o pau de Apollo na boca e ele fodendo sua boca ferozmente e com os olhos fechados, como se estivesse sentido minha presença nossos olhos se encontram e minha respiração fica ofegante, ele dá um sorriso sínico olhando pra mim e eu fico excitada imediatamente olhando aquela cena erótica, mas quem deveria estar chupando aquele pau ali seria eu e não aquela vadiane, sim estou tendo ciúmes de uma pessoa que não me pertence, e minha raiva e ranço por ela só aumenta cada vez mais, viro as costas e volto para o quarto a passos firmes, antes que eu volte ali e ranco os cabelos daquela piranha, perdi até a fome.

MEU MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora