[65]-Tony and Lucas

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6 anos depois

Tony e Lucas voltaram para a estrada sem perder mais tempo. Não conseguiram ficar numa casa que tinham encontrado por conta de Zumbis. Uma pena é claro. Aquele era um bom sítio.

No carro, Tony olhava para a mini besta que tinha sobre suas mãos.

— Gostou? — Lucas perguntou pro garoto, sem tirar os olhos da estrada.

— Sim... é legal. — Respondeu o garoto.

Lucas percebeu o tom de voz do garoto e ficou triste. Culpado por ainda não ter conseguido encontrar o pai de seu sobrinho. Direcionando um pequeno olhar caloroso para Tony, o amis velho perguntou:

— Você não parece feliz. O que foi?

Tony deu um último sorriso para a mini besta e a guardou.

— Sabe. — Ele virou o rosto até ter a visão de seu tio. — Eu não sei como vou reagir ao ver o meu pai pela primeira vez.

— Vai tudo correr bem. — Afirmou Lucas. — Não precisa se preocupar.

— Mas ele me abandonou. — Tony falou cabisbaixo com uma voz chorosa.

— Isso é o que sua mãe diz, mas toda a história tem dois lados. — Falou o Lucas. — Se encontramos seu pai, vamos ouvir o lado da sua história.

— Verdad...

— Merda!

Lucas bateu com os punhos no volante e baixou o rosto, balançando a cabeça negativamente.

O carro foi parando aos poucos.

Preocupado, Tony desapertou o cinto e seguiu seu tio que tinha saído do carro.

— O que foi tio? — Perguntou o garoto.

— Estamos sem gasolina, vamos ter de continuar a pé. — Falou o Lucas. — Tá bom pra você?

— Sim.

Mantendo o olhar sobre o garoto, Lucas acariciou a nuca do mesmo, dando um enorme sorriso. Colocando as mãos na cintura, o Homem pegou na mão de seu sobrinho e foi até ao porta-malas. Assim que o abriu, ele pegou na sua mochila.

— Pega suas coisas. — Lucas ordenou, dando a palavra para Tony fazer o que pedia.

Enquanto que o mais novo olhava para dentro em busca das suas coisas, Lucas voltou para o lado do condutor para buscar as garrafas de água que havia deixado lá.

Ouvindo um monte de grunhidos a chegarem cada vez mais perto, Tony viu que eles estavam cada vez mais perto.

— Tio? — O garoto chamou, colocando a sua mochila nas costas. — Tio?

— Que foi? Que foi?

Voltando para a beira do rapaz, o Cooper viu o monte de mortos que se aproximava.

— Merda. — O Homem colocou o garoto atrás de si. — Tony! Tony, olhe para mim. — Voltando à realidade, o garoto olhou para seu tio. — Eu quero que você corra.

— Não. — Ele fala assustado. — Não vou te deixar.

— Eu vou distrair eles. — Continou Lucas. — Você precisa de correr.

— Não. Não vou sem você. — Tony voltou a repetir.

Lucas olhou na direção do garoto, que segurava no pulso do tio, não o deixando ir a lado nenhum. O garoto estava com um olhar apavorado.

O Homem passou um braço pelo sobrinho e deixou um beijo rápido na testa do mesmo.

— Se nos dois ficarmos juntos, eles vão nos pegar. — Explicou o Cooper. — Eu preciso que você corra para norte e se esconda. Suba numa árvore. Você é rápido e sei que pode fazer isso.

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