[91 - capitulo]

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No dia seguinte, quando Carol regressou para Alexandria, o grupo todo que estava vivo saiu da comunidade com um plano e foi para um hospital.

Beta rapidamente quando soube da morte de Alpha, levou a sua horda de zumbis para Alexandria, invadindo o local, mas não encontrou ninguém.

No hospital, Athena andava de um lado para o outro, vendo se as coisas estavam perfeitas. Num canto com as crianças, Coco e Eliza estavam entre Rj e os filhos de Jerry.

Continuando a andar pelos corredores, ela observou Luke tentando consertar o rádio. Gabriel estavam aprendendo lingua gestual com Kelly e Carol falava com Magna. Sorrindo, a Dixon chegou perto de Dianne.

— É o seu turno de vigia.

Dianne assentiu com a cabeça, pegando os binóculos e seu arco e flecha, saindo.

Deslocando-se para uma zona mais isolada, Athena observou Lydia fazendo carinho num gato.

— Pensei que os gatos tinham ido embora. — Athena comentou.

Lydia ouviu a mulher, mas apenas negou com a cabeça.

Se aproximando, Athena sentou-se cuidadosamente ao lado da mais nova. Ela ficou pensando por um tempo, pois sabia que tinha sido ela a matar Alpha — Mãe de Lydia. E tinham de conversar sobre isso.

Mesmo que Lydia não gostasse de sua verdadeira mãe. Mãe era sempre mãe.

Athena observou Lydia por um momento, tentando encontrar as palavras certas. O silêncio entre elas era pesado, carregado de emoções não ditas. Finalmente, Athena respirou fundo e decidiu falar.

— Lydia, eu… preciso te contar uma coisa — começou Athena, sua voz suave. — Eu sei que você não tinha uma boa relação com sua mãe, mas… eu fui a responsável pela morte dela.

Lydia parou de acariciar o gato e olhou para Athena, seus olhos cheios de uma mistura de surpresa e dor. Ela não disse nada, apenas esperou que Athena continuasse.

— Eu fiz isso porque era necessário. Alpha era uma ameaça para todos nós, e eu precisava proteger o grupo. Mas eu sei que isso não torna as coisas mais fáceis para você — Athena continuou, sua voz tremendo ligeiramente.

Lydia desviou o olhar, seus olhos fixos no gato em seu colo. Ela ficou em silêncio por um longo tempo, processando as palavras de Athena. Finalmente, ela falou, sua voz baixa e cheia de emoção.

— Eu sabia que isso ia acontecer um dia. Minha mãe… ela era cruel. Mas ainda assim, ela era minha mãe. É difícil de aceitar, mesmo sabendo que foi o certo.

Athena assentiu, compreendendo a dor de Lydia.

— Eu entendo. E estou aqui para você, Lydia. Sei que isso não apaga o que aconteceu, mas quero que saiba que você não está sozinha.

Lydia olhou para Athena, seus olhos cheios de lágrimas.

— Obrigada, Athena. Eu só… preciso de um tempo para processar tudo isso.

Athena colocou uma mão reconfortante no ombro de Lydia.

— Claro. Tome o tempo que precisar. Estarei aqui quando você estiver pronta para conversar.

As duas ficaram em silêncio novamente, mas desta vez, o silêncio era mais confortável, um entendimento mútuo entre elas. Athena sabia que a jornada de Lydia para aceitar a morte de sua mãe seria longa e difícil, mas ela estava determinada a estar ao lado da jovem, oferecendo apoio e compreensão.

Depois de passar um tempo com Lydia, Athena sentiu a necessidade de ver sua filha. Caminhando pelos corredores, ela finalmente encontrou RJ segurando a pequena Eliza. A visão de sua filha trouxe um sorriso imediato ao rosto de Athena.

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