[83 - capitulo]

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Era uma madrugada fria e silenciosa em Alexandria. A lua cheia iluminava suavemente o quarto de Daryl e Athena, criando sombras dançantes nas paredes. Tudo estava tranquilo, exceto pelo som suave da respiração de Athena, que de repente se tornou irregular.

Athena estava presa em um pesadelo intenso. Suas mãos se apertavam nos lençóis, e seu rosto estava contorcido em uma expressão de medo.

— Nick… Nick, não! — A mulher murmurava, sua voz carregada de desespero.

Daryl, que estava ao lado dela, acordou com os movimentos inquietos da esposa. Ele se virou rapidamente, percebendo o terror estampado no rosto de Athena.

— Athena, acorde. — Ele sussurrou, tentando não assustá-la. — Está tudo bem, é só um sonho.

Mas Athena estava profundamente imersa no pesadelo, revivendo memórias dolorosas de seu irmão Nick. Lágrimas escorriam por seu rosto, e ela continuava a chamar por ele, como se pudesse trazê-lo de volta.

Daryl, sentindo a angústia dela, a segurou gentilmente pelos ombros e começou a balançá-la levemente.

— Athena, estou aqui. Acorde, amor. — Ele repetiu mais do que uma vez.

Finalmente, Athena abriu os olhos, ofegante e desorientada. Ela olhou ao redor, tentando se situar, e seus olhos encontraram os de Daryl.

— Daryl… — Ela sussurrou, ainda tremendo.

— Estou aqui. — Daryl falou suavemente, puxando-a para um abraço apertado. — Foi só um pesadelo. Você está segura.

Athena se agarrou a ele, soluçando.

— Eu vi Nick… ele estava em perigo, e eu não podia fazer nada.

Daryl acariciou o cabelo dela, tentando acalmá-la.

— Eu sei que é difícil. Mas você fez tudo o que podia. Nick sabia o quanto você o amava. — O Dixon sussurrou.

Ela assentiu, ainda chorando, mas o conforto das palavras de Daryl começou a acalmar seu coração.

— Obrigada por estar aqui. — Ela disse, a voz ainda trêmula.

— Sempre. — Ele respondeu, beijando-a na testa. — Vamos tentar voltar a dormir, ok? Estou aqui com você.

Athena se aconchegou mais perto dele, sentindo-se um pouco mais segura. Com Daryl ao seu lado, ela sabia que poderia enfrentar qualquer pesadelo, real ou imaginário.

Athena tentou se aconchegar mais perto de Daryl, buscando o conforto de seu calor e presença.

No entanto, apesar de seus esforços, ela não conseguia encontrar paz. Seu corpo se movia inquieto de um lado para o outro, e sua mente estava cheia de imagens perturbadoras do pesadelo.

Daryl, sentindo a agitação dela, sussurrou suavemente:

— Athena, está tudo bem. Estou aqui com você.

Ela suspirou, frustrada.

— Eu sei, Daryl. Mas não consigo parar de pensar no Nick. Parece tão real. — Ela tentou explicar.

Daryl a abraçou mais apertado, tentando transmitir segurança.

— Eu entendo. Quer falar sobre isso?

Athena hesitou por um momento, mas então começou a falar, sua voz baixa e trêmula.

— Eu vi Nick… ele estava em perigo, e eu não podia fazer nada. Foi como reviver o dia em que o perdemos. — A mulher murmurou, sua voz chorosa ao se lembrar de seu irmão naquela estaca.

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