Um tempo em família

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Yibo exalou com raiva e passou a mão na cabeça, eles tinham que chegar exatamente naquele hora?

Ele pegou a toalha que havia jogado antes e a colocou em volta do pescoço, olhando para a maneira como Zhan parecia ter um ataque de pânico nível dez depois de ouvir a voz e os passos de sua irmã e do resto de sua maldita família.

— Está tudo bem, amor, não tenha medo. — indicou, dirigindo-se à porta — Eu desço primeiro e você desce depois de cinco minutos.

— Sim, sim... — ele bateu a porta e desceu as escadas o mais rápido que pôde. A primeira coisa que ele observou foi o rosto dramático de sua irmã, e depois o sorriso falso de sua mãe, o rosto severo de seu velho e o sorriso estúpido do que supostamente seria a última vítima de ZiYi.

— Olá — ele acenou com a mão e depois imediatamente as colocou nos bolsos.

Sua maldita respiração ainda estava rápida, mas isso era o menos importante. A mão de JiYang estava inclinada para ele e o sorriso ridículo ainda estava em seu rosto.

— Eu sou Song JiYang, é um prazer, Yibo.

— Desculpe, não posso dizer o mesmo, cara.

— Yibo, que modos são esses? — Sua mãe chamou sua atenção.

Ele notou o olhar assassino de sua irmãzinha e JiYang apenas balançou a cabeça, sorrindo como se isso fosse uma piada sem importância.

— As malas, Zhan! — sua mãe gritou novamente, exalando.

— A propósito, mãe, o resto dos empregados não estão em casa — a voz estridente de ZiYi sacudiu as paredes.

— O seu pai os dispensou, ele acha que duas pessoas são suficientes.

Yibo passou a mão pelo pescoço, xingando por dentro. Ele não dava a mínima para o que eles estavam falando agora; tudo o que ele queria era sair de lá o mais rápido possível, mas se o fizesse, poderia ser deserdado. Seus olhos ficaram parados quando viu seu empregado descer as escadas rapidamente e baixar o olhar, curvando-se três vezes seguidas.

— Bom dia — sussurrou ele. Sua voz era quase inaudível.

— Leve as malas para os respectivos quartos rapidamente.

— Como a senhora desejar. — Zhan curvou-se mais três vezes e tentou pegar duas malas em cada mão, mas não conseguiu. Ele estava prestes a tentar novamente, mas parou quando sentiu uma mão tocar seu ombro, então ele olhou para cima e encontrou um rosto gentil, pacífico e sorridente.

— Deixe-me ajudá-lo a carregar, isso é muito pesado — Yang pegou as malas sem nenhum problema e continuou sorrindo.

— Muito obrigado...— As sobrancelhas de Yibo se ergueram enquanto observava Zhan sorrir e olhar para baixo com o rosto corado como sempre, seguindo o outro. Ele mordeu o lábio e os seguiu com os olhos o mais longe que pôde.

— Você está com cheiro de cigarro, tem fumado tão cedo? — a voz insuportável de sua irmã o tirou de seus pensamentos.

— Não é da sua conta, então cale a boca.

A garota revirou os olhos e se jogou nos braços do namorado que já havia retornado. Yibo sentiu vontade de vomitar quando viu aquela cena, mas se conteve.

— Não precisava se incomodar, Yang, eu pago o menino para fazer esse serviço.

— Não se preocupe, senhora, enquanto eu puder ajudar, sempre ajudarei.

When we first meet:  Quando nos encontramos pela primeira vezOnde histórias criam vida. Descubra agora