Divinity

Ivarsen

Eu não queria me apaixonar. Mas agora que aconteceu, não consigo ficar longe. Estou hipnotizado pelo sorriso dela, por seus olhos e pelo jeito como ela se move. Pelo jeito como ela respira. Vou continuar observando e esperando. Até eu conseguir torná-la minha. E assim que ela for minha, nunca irei deixá-la ir. Nem mesmo se ela implorar por isso.

"Você escuta o que sai da sua boca? Ou apenas mais um joguinho mental para tentar me prender a você enquanto você finge que nada acontece entre a gente?"

Ela me questionou com os braços envolvidos no meu pescoço e continuando a dança enquanto ninguém mais está dançando no meio do salão.

"Eu escuto muito bem, Estrelinha."

Abaixo meu rosto em direção ao seu ouvido e sussurro no mesmo:

" Mas o som em específico que mais gosto é o que sai da sua boca quando geme falando o meu nome e implorando por mim, pedindo por mais."

Ela olha para mim por um momento, sua respiração ficando mais pesada enquanto uma expressão dividida cruza seu rosto. Finalmente, ela sacode a cabeça, desviando os olhos.
Eu a observo quando ela fecha os olhos, exala uma respiração e relaxa os ombros, e então, lentamente, um pequeno sorriso curva seus lábios. Instintivamente, sorrio também, como se não soubesse o que está pensando, seu olhar que agora está com um brilho intenso, suas bochechas vermelhas e sua respiração ofegante.

"Você tem menos de 5 minutos para chegar até a mim e me aliviar, e eu juro por Deus que se não for você eu arranjarei outro e não será seu nome que você vai me ouvir gemendo."

Ela sai me deixando sem ter o que fazer e tendo que disfarçar já que sou o único plantado no meio do salão lotado de pessoas. Puta merda eu criei um monstro e agora não tô tendo forças para manter no lugar.

Atravesso o salão indo em direção ao corredor e desço as escadas que vão em direção aos primeiros quartos de hóspedes da casa no primeiro andar, Passo por dois mas estão vazio e ouço um barulho no terceiro mas quando abro vejo Gunnar transando com uma garota loira em cima da mesa e uma ruiva beijando o pescoço da garota loira, e ao notarem minha presença ele me olha rindo e logo fecho a porta. O sentimento de não se sentir tão perverso hoje foi embora após ver essa cena toda.

Ao chegar no último quarto do corredor vejo Finn sentada na cama apenas com uma lingerie e suas pernas que estavam cruzadas agora estão abertas como se estivessem me chamando.
Vou até ela arrancando meu terno jogando o no chão e me ajoelhando entre as pernas dela sem saber por onde começar, Deus, essa mulher é diabólica e sabe o poder que tem sobre mim e sabe como me fazer ficar de joelhos por ela.

"Então, você acha que pode me ter?"

Digo brincando com a liga da sua lingerie e olhando para os seus olhos que acompanham o movimento das minhas mãos em sua perna.

Ela retira o cabelo do pescoço me olhando fazendo um biquinho em sua boca, agora se aproximando no meu rosto e passando a mão no mesmo.

"Quero dizer... não poderia?"

Ela está tão próxima de mim que sinto sua respiração e o toque do seu lábio chupando meu lábio inferior.

"Oh, porra."

"Sim... ou não?"

Ela olha para cima, o peito subindo e descendo com a respiração ofegante. Os lábios estão separados e há centenas de emoções diferentes em seus olhos. Mas reconheço o mesmo que estou sentindo. Medo e desejo, turbulência e necessidade.

"Sim."

Eu mergulho em sua boca, beijando-a longa e profundamente, enquanto envolvo o corpo dela com o braço e a pressiono contra mim. Enrolando os dedos ao redor da renda em seu quadril, sinto uma vontade de me enterrar dentro dela agora.