Finn

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Ele mostrou os dentes e agarrou a parte de trás do meu cabelo, erguendo minha cabeça e me fazendo olhar para ele. Meu coração pulou no peito, a adrenalina do medo enchendo meu corpo quando perdi o fôlego e mesmo com sua mão em meu cabelo me levantei da banheira com os olhos fixos nos dele.

Ele agarrou a parte de trás das minhas coxas me pegando no colo e não pude evitar. Travei os tornozelos às suas costas, segurando-o entre as coxas.

"Porra, Finn." sussurrou contra os meus lábios. "Eu quero você."

"Você não é o único, amor."

Nossas cabeças se viram para porta ao ouvir um barulho e sorrio direcionando o rosto dele de volta para mim e descendo dos braços dele.

"Gunnar?" Ele me encarou. "Não chame por ele, Finn."

"Por que não?."

Ele se lançou para frente, mordendo meu lábio inferior entre os dentes, o calor de sua boca enviando arrepios pela minha coluna.

"Porque você tem tudo o que precisa comigo."argumentou, a sua língua lambendo meu lábio superior. "E você estaria fazendo isso apenas para me esquecer, de alguma forma, e isso nunca vai acontecer, Você é minha."

"Ele me puxou, tomando a minha boca, e eu gemi, ficando zonza. Juntei minha boca aos seus lábios, inclinando a cabeça para aprofundar mais ainda o contato. Nossas línguas se roçavam, e sentia o calor aquecer meu corpo.

Interrompi o beijo e curvei a cabeça para trás, para que ele pudesse depositar uma trilha de beijos pelo meu pescoço.

"Na verdade, parece uma boa ideia!" afirmei, gemendo ao sentir seus lábios sobre meu ombro. "Outro homem. Outra boca." Paro e sussurro. "Outro pau."

Ele aperta meu pescoço me fazendo arfar enquanto olha nos meus olhos com olhos escuros como de um demônio. "Se um dia fizer isso eu matarei o bastardo."

"Seus pais ficariam muito triste por perder um filho, Aonde está sua compaixão, Ivar?"

"Eles tem muitos filhos de sobra, menos um não vai ser algo a ter preocupação."

Me virou me fazendo arquear minhas costas contra o seu corpo enquanto chupa e mordisca meu pescoço sem deixar marcas.

"Ai, Meu Deus." Gemi, me esfregando nele. "Ah, Gunnar. Sim, sim, sim..."

Ele bufou o ar com raiva, e sua mão apertou minha bunda dolorosamente. Suas mordiscadas se tornaram mordidas, e seus beijos ficaram mais violentos.
Puxei seu cabelo, forçando-o a afastar a cabeça e passei a língua sobre seu lábio inferior.

"Fane."  sussurrei. "São tantos e tantos nomes."

Uma risada sai de mim vendo a fúria tomar conta dele, dando um passo para trás me sento na minha cama, olhando para ele com humor.

"Mas que porra tá acontecendo com você hoje? Você tá demoníaca, Me fazendo trazer o meu pior lado e você não vai querer ver o meu pior lado. Juro por Deus, Finn; Não será hoje mas você irá implorar para se recuperar e eu só irei parar quando eu estiver matado toda a vontade e ódio guardado dentro de mim.

Ele caminha até mim, suor brilha em seu rosto e sua mandíbula está tensa.

"E eu sou insaciável, Princesa."

Com a proximidade dele no meu rosto, deposito um selinho em seus lábios e me deito na cama.

"Feche a porta quando sair."

Fecho meus olhos e ouço a porta bater com força fazendo um barulho enorme que talvez acorde alguém e um sorriso surge no meu rosto.

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