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Estávamos prontas, Bella estava um absurdo de linda, e claro eu também, tiramos algumas fotos no espelho com minha câmera, a tempos eu não me arrumava assim.
Avisei meu pai que sairia e voltaria tarde.

Fomos andando, não porque temos o espírito de andarilho e sim porque somos pobres mesmo. (e nenhuma passou na prova pra tirar a habilitação)

Até que a festa não era longe, ao chegar já vimos uma multidão.

-caracolis.- Bella assustou, segundos depois ficou extremamente elétrica- TÁ BOMBANDO

A doida me puxou lá pro meio, o bom de festas cheias é que ninguém tá notando você, eu e ela dançávamos juntas, até que nos separamos, ela foi ficar com algumas pessoas e eu estava bebendo e dançando.
enquanto dançava, senti alguém chegar por trás, colocando as mãos na minha cintura, me viro e era Bella, começamos a dançar juntas novamente.

—Sabe quem eu vi?— ela fala no meu ouvido
—quem???
—Seu paquerador, ele não para de te olhar- ela me mostra com os olhos, espero um pouco e olho pra trás, lá estava ele, Tom, escorado em uma parede me encarando.
—Por que homem é assim ein?
—Sao estranhos- ela faz careta— vou te deixar livre, seu garanhão tá vindo...

—meu Deus, Garanhão?— reclamo rindo me virando, dou de cara com Tom, que pra eu não perder o equilíbrio segurou minha cintura.

—Calma, não precisa se jogar assim pra cima de mim .- Ele ri falando no meu ouvido, a música estava muito alta.

—Engraçadinho- Ayla sorri para  ele, o mesmo desvia o olhar e sorri olhando pro lado, depois volta a olhar Ayla —Entao, não vai dançar comigo? ou vai ficar só com a mãozinha aqui? - Ayla olha a mão de Tom que ainda estava em sua cintura.

—Pode ter certeza que ela não vai ficar só aí.- Ele fala no meu ouvido, só que dessa vez de um jeito diferente, me fazendo sentir um leve arrepio.

Me viro de costas para Tom, e começo a dançar, ele coloca seu copo em uma mesa, logo sinto ele chegar mais perto, eu sentia a vibração de seu corpo, suas duas mãos estavam em minha cintura, ele descia para os quadris me ajudando nos movimentos, logo ele me vira pra ficar cara a cara com ele, passo meus braços ao redor de seu pescoço.

—Vamos lá pra fora?- Ele sussurra no meu ouvido.

E assim fizemos, fomos para fora andamos mais um pouco pelo quintal, conversávamos e riamos.

-MEU DEUS CARA- eu estava morrendo de rir

-pare de rir!! foi muito constrangedor. - Tom emburra

—deculpa- respiro fundo e limpo minhas lágrimas e sem querer solto mais uma risada, ele cruza os braços fingindo estar bravo, fico na frente dele, tom  coloca suas mãos no meu quadril.
Me aproximo dele, uma das suas mãos sobem para minha nuca, ele se aproxima e me dá um selinho longo e separa

-Só isso? - Falo indignada.

-Você ficou rindo de mim, não merece mais que isso.- Ele faz uma cara de sínico

—Aaah, então é assim? saiba que irei lembrar deste dia, ok?

—você não resiste à mim e eu não sou tão fraco assim.-ele passa suas mãos pelas minhas costas, leves arrepios

—está me chamando de fraca? - porque sim, eu sou, penso.

—eu? não, longe de mim-ele debocha

Acontece...| Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora