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voltamos a nos abraçar.
Nenhum de nós dois sabíamos o que fazer depois.

—posso ficar aqui pra sempre?—me refiro ao abraço

—se for possível, vou estar aqui.—ele me aperta um pouco e eu sinto as tal borboletas que sempre falam no estômago.

Bill abre a porta.

—desculpa, mas os meninos erraram o brigadeiro para a cobertura.—ele fala calmo e eu e Tom separamos do abraço rápido.

—beleza, vou lá e...- olho pra Tom que da uma piscadinha e passo por Bill indo até a cozinha.

—Gustav? você errando algo na cozinha?- o pergunto

—eu não, Foi o Georg!-Gustav aponta pra ele.

Tom:🎸

-consegui expulsar a intrusa-Bill fala e me pergunta— mas eai?

—o que?

—qual é Tom, não se faz.- Bill senta na cama e eu volto a mesa para escrever.

—ta...eu não sei direito, mas eu acho que eu... curto a Ayla, de um jeito diferente.

—nossa vocês dois tem uma dificuldade, você GOSTA da Ayla? é isso?

—talvez.

Bill respira fundo e vem me abraçar.

—por que tá me abraçando?

—só aceita o abraço.- ele me dá um tapa

—ta- retribuo o abraço.

E depois o Bill sai, me deixando sem entender nada.
Decido ir até a cozinha, vejo Georg sentado em um balcão, com um garfo furando um bolo, Gustav e Ayla no fogão, fazendo algo.
Me sento ao lado de Georg.

—que animação a sua.- brinco com Georg que me olha com cara de tédio.

—estão me culpando, de algo que eu claramente fiz.-Georg larga o garfo.

—foda cara, você fez o negócio errado, queimou pelo cheiro que a cozinha está e ainda brigam com você?

—pois é, injusto— Georg me abraça fingindo choro, olho pra Gustav que revirou os olhos, não me aguentei e comecei a rir

—vocês são muito dramáticos.— Ayla fala colocando a cobertura do bolo, Georg me larga e coloca os braços no balcão apoiando a cabeça olhando a cobertura cair.

—parece uma criança.- Eu brinco balançando a cabeça negativamente

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Os meninos estavam ocupados, Ayla e Tom estavam no quarto:
Ele estava deitado e ela estava deitada do seu lado passando a mão no tanquinho de Tom por baixo da blusa e ele passava a mão nos cabelos da garota.

—você tá me deixando carente, to odiando isso.-Ayla fala levantando a cabeça para olhar Tom.

—é simples, fica aqui comigo sempre.— ele sorri rápido e ela deita a cabeça de novo, olhando onde ela passará a mão, passaram mais um tempo sem falarem nada, só aproveitando a companhia um do outro—Ayla, Ayla...

—oi?

—seu nome é bonito- ele para um pouco—você também é... agora eu entendi o lance da carência, também não gostei.

—Bobo.- Ayla senta pra se aproximar do rosto de tom, e ela dá um monte de selinhos, Tom a puxa pro seu colo, pra facilitar beija-la, suas mãos estavam na bunda da garota a apertando e começaram um beijo intenso.

Acontece...| Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora