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Contei aos meninos da minha banda que consegui um contato que mandei mensagem a Leonard com um vídeo que gravamos da última vez que ensaiamos e também que já fui respondida. Nunca os vi tão animados.

Passamos a tarde planejando como agir na reunião que teremos com Leonard e equipe, Regina ficava no telefone conversando com as amigas, mas sempre do lado de Wesley, ele por sua vez prestava atenção e opinava, ficou feliz por nós mesmo não fazendo parte diretamente da banda, como ele gosta de se chamar "apoio emocional".

Agora eu estava escrevendo em meu caderno, já em casa, de roupão, me sinto leve, a tempos que não me sentia assim. Tudo dando estranhamente certo, sei que é negativismo da minha parte, mas não é estranho? mas sei que isso não durará muito tempo.

Sinto muitas mudanças bruscas vindo, me atropelando. Meu telefone toca, era meu pai.

[...]

Meu pai tentava ser presente o máximo que era possível, sempre me ligava, perguntava como tudo estava. Ele se sente culpado por manter o padrão de seu pai de sempre me deixar "sozinha", dizendo Morgana, ele é diferente de meu vô e que me protege muito melhor.

Já estava deitada, eu pensava em como não pensar muito, mas é impossível, com tanta coisa que aconteceu é que está acontecendo.

Mas confesso que uma das minhas preocupações é Tom. Ele dizer aquilo sobre se relacionar com alguém que tenha a mesma rotina que ele, pra ele é tão fácil, ele sabe que vou estar aqui quando ele volta...

Hoje ele parte para outras cidades, para shows, entrevistas, a vida dele é tão movimentada.
Me levanto indo até a minha escrivaninha, sinto uma tontura que nunca senti antes, acabei me esbarrando pois perdi o equilíbrio, por sorte cai sentada na minha cadeira, eu estava com uma mão apoiando minha cabeça fechando fortemente os olhos e sentindo muita dor de cabeça, desisto de tentar achar uma anotação e volto para a cama devagar e me deito, talvez eu esteja muito cansada.

Acordo tossindo muito, aparentemente piorei, me sento na beirada da cama, ainda uma tontura estranha, mas menos que ontem, me levanto devagar, vou para o banheiro, morrendo de medo de cair.

Consigo chegar a cozinha, Katy me olha estranho, minha visão estava turva, uma escuridão se apossou nos meus olhos, por fim consegui escutar apenas os gritos da chef "Ayla?" "Ayla"

Acordo com uma luz branca forte, coloco a mão na frente, percebo que tinha um acesso em minha mão, estava tomando um soro.

—Esta acordando! está acordando!- escuto Morgana falar.

—o que aconteceu?- sinto uma dor na cabeça

—você desmaiou, no meio da cozinha- Katy fala.

—que estranho.- Falo colocando a mão onde doía e me sentando.

Conversei um pouco com o médico, ele me perguntou o que eu sentia, a quanto tempo, se eu comi. Aparentemente, estava tudo "normal".
Morgana me fez fazer um checape completo, pra colocar exames em dia. Eu teria de ficar 12h sem comer, pra tirarem meu sangue.

—Como ela está?-Wesley abre a porta e pergunta para morgana

—Wesley querido, entre, ela acordou- Morgana sorri e assim Wesley fez.

—eai tá maluca? desmaiar assim, sem aviso - ele cruza os braços

—beleza, na próxima eu aviso com antecedência.- faço um joinha e sorrio debochada.

—eu tive que vim correndo te trazer.- ele falava indignado

—Ah não ! me botaram naquela porcaria de Jipe?

—foi o jeito- Morgana da de ombros.

—olha aqui, o fuleiro salvou sua vida.- Wesley estava irritado

—Wesley, eu só desmaiei.- sorrio e volto a escorar na cama, eu estava me sentindo muito cansada, suspiro fundo.

—acho melhor irmos- escuto Morgana falar, meus olhos já estavam fechados.

[...]

Estava de volta em casa, em descanso, vendo Tv e estava toda furada pois tiraram meu sangue para os exames, estava comendo coisas leves, ainda estava ruim.

Na tv acompanhava a entrevista do TH, os meninos estavam lindos, Tom estava passando vergonha em Bill, que estava meio irritado, Georg dando alfinetadas e Gustav, o único normal.

Tom me mandava mensagens, não disse a ele que fiquei internada, nem que estava passando mal, não acho que seja algo sério.

Amanhã depois do almoço tem a Reunião com o Leonard, estava ansiosa e orando para todas as religiões possíveis pra que acordasse melhor.

—Aaaah! não tem nada nessa Tv!- me deito no sofá.

[...]

Eu e os garotos estávamos ansiosos, eu não estava muito bem, mas taquei remédio de dor pra dentro e fui.

Acontece...| Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora