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me encontro deitada na cama, olhando pro teto.
Apenas a luz que vinha de fora da minha janela iluminava um pouco do meu quarto. (luz do poste da rua)
Já era noite, passei o dia com meu pai e sammy, eles tem esse poder de me distraírem sem saber.
Mas agora, madrugada, sozinha...tudo vem a tona.

Minha respiração começou a ficar acelerada, assim como meu coração parecia bater mais forte, respiro fundo e começo a olhar ao redor e falar o que estou vendo, qual a utilidade, pego a garrafa que fica ao lado da minha cama e bebo um pouco de água.

Eu só queria meu caderno de anotações agora, escrever sempre me ajuda. Me levanto e procuro alguma folha ou caneta, mas sem sucesso.
Me sento em uma espécie de sofá que tinha na janela, olho para uma das janelas da casa ao lado, a janela de Wesley, como imaginei já deve estar dormindo.

Meus pensamentos voltaram para Tom, me fazendo deitar naquele sofazinho. Eu gosto dele, mas ele é tão difícil pra fazer dar certo, fãs, shows longe...sem contar que não sinto verdade no que ele me fala, estou começando a duvidar até dos meninos, devem que eles são apenas educados, mas sentia que poderíamos ser amigos.

Acabei adormecendo ali mesmo no sofá da janela, acordo com meu despertador e o um vento frio da manhã batendo em meu rosto me fazendo arrepiar.
Levanto e olho para fora, vejo Wesley trocando de camisa, realmente um corpo de um atleta é um corpo de um atleta. Vejo que ele iria virar em direção a janela e abaixo a cabeça rápido, merda! será que ele viu? não era minha intenção espionar esse muleque.

Vou até a cozinha como todas as manhãs, ao passar na sala me deparo com meu pai, Sammy e Tom conversando.

—Bom dia princesa- meu pai me nota

—bom dia Ayla.- Tom fala com cuidado.

—eai Aylao?- Sammy notoriamente está feliz

—bom dia?

—o menino do dread, que agora não tem mais Dread quer conversar com você e te entregar sua bolsa.—meu pai passa o recado

—não tenho o que conversar- menti, Tom estava com minha bolsa em mãos e vinha em minha direção.

Cruzo os braços e ele passa uma mão em minha cintura.

—por favor, vamos conversar- ele sussurra em meu ouvido e me dá um beijinho na minha bochecha.

—não to gostando Dean- sammy o cutuca

—deixa, to é com fome- meu pai se levanta

—tá bom, me dá isso aqui- concordo com Tom e pego minha bolsa

sigo ao meu quarto, coloco a bolsa na cama para procurar meu caderno...

—Ayla, eu gosto de você.- Tom não olhou pra mim, eu dei uma leve paralisada olhando a mochila— e eu nunca senti esse sentimento por alguém, tá clichê pra caralho o que eu disse- ele dá uma risada- mas falando sério, foi a primeira vez e eu estranhamente sentia desde o dia da festa que te levei pra sua casa que você seria diferente pra mim.

Eu sinceramente, não sabia o que fazer.

—eu sei que enfiei o pé na jaca.- segurei o riso ao ouvir essa frase DELE

—foi os pé e as mãos - completo e ele sorri pra mim

—isso...

—só que você é solteiro- eu o corto

—mas eu sei que isso te abalou, iria me dar ódio se eu soubesse que um cara PENSOU em fazer com você - ele se irrita — então me dá uma chance pra te ter.

— tá, com uma condição, sexo so depois do casamento- eu brinco

—beleza, não me importo.- ele se levanta e me dá um selinho depois sorri

Acho meu caderno e o coloco na mesa

—Tom é brincadeira.

—não vai me dá uma chance?- ele franzi as sobrancelhas

—vou.

—ah mas agora é sexo só depois do casamento.— ele fala gesticulando com as mãos exageradamente

—cala boca- eu fala rindo e o puxo para um beijo.

— mas tem uma condição da minha parte agora- ele coloca a mão no bolso e tira uma caixinha.—você vai ter que namorar comigo.

—QUE?—meu sorriso estava de orelha a orelha

—eu sei, foi um pedido em um momento meio merda— ele abriu a caixinha e tinha um colar feito com uma palheta de guitarra.

Acontece...| Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora