Acontece...| Tom Kaulitz

028

—então, eu vou indo.— eu saio do abraço, passo por ele e ele coloca a mão em minha cintura para me segurar, eu o solto e saio do quarto, meus olhos estavam marejados.

Passo pela porta principal e ouço Bill me chamar, mas eu fecho a porta com força e saio correndo.

Eu não entendo. eu estou me sentindo mal por isso? por tipo ele transar com outra? mas eu sei disso e ainda falei que tudo bem, mas não tava tudo bem.
Eu sei, é muita idiotice pensar que ele, TOM KAULITZ, iria pensar que talvez o que eu disse não era o que eu disse.

Eu quero ele só pra mim, não queria que ele ficasse com outras, mas vejo que realmente idiotice pensar isso. ah que tola seu fui.

Me sento em um banco na praça em frente a casa onde estou morando. Fico olhando um lago e as pessoas passeando com cachorros, fazendo caminhadas. Merda! esqueci minhas coisas no carro do Tom...
Quando percebi já estava escuro, tinha quase ninguém na praça, eu estava com minha cabeça baixa até meus pensamentos serem interrompidos com um Golden que correu até mim e começou a me lamber e eu a fazer carinho no cachorro.

—ei, tá fazendo o que aqui essa horas sozinha?

—Wesley? o que você tá fazendo aqui?

—me responda primeiro, vem Rex- o garoto o chama e se senta do meu lado, rex vai no seu dono para receber carinho

—pensando.— falo também fazendo carinho em Rex

—você mora aqui perto?-Wesley olha pra mim, mas mantenho meu olho em Rex

—moro ali.- aponto

—então somos vizinhos, pera você é parente da senhorita Morgana?

—já deu em cima dela?- começo a rir

—ela é minha tia avó, só que não somos muito próximos, raramente ela fica em casa tambem, PERA você é a garota do quarto, eu sabia que já tinha te visto.

—que? você me espionou? ainda bem que deixo as cortinas fechadas sempre.

—nem sempre- ele pisca e sorri de canto

—meu Deus.- eu bato nele e ele ri

—mas então senhorita, o que você tanto pensa?

—em nada.- volto a olhar o cachorro que agora estava deitado.

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Tom:🎸
Acabei dormindo a tarde inteira, sai do quarto e fui beber uma água

—mano bota uma calça cara!- Georg reclama

—Ayla faz do tipo vampira?- Gustav fala apontando para meu abdômen.

—não foi a Ayla- eu falo saindo logo da sala e indo pra cozinha.

Sinto me seguirem, pego o copo e coloco a água.

—o que vocês querem?

—nada.- Gustav e Georg me encaravam esperando alguma resposta

—agora eu sei o porque da mini querida sair aos prantos- Bill chega na cozinha me olhando de cima pra baixo, pega meu copo e bebe a água

—não percebeu que o copo tinha dono?

—sério Tom? achei que gostasse da Ayla, depois daquele discurso de xingamento na sala dias atrás.- Georg relembra

—o que tem haver?

—o que tem haver? você não segura esse pinto seu não? — Bill me pergunta

—gente, deixa o cara— Gustav fala se sentando no banco do balcão

—obrigado!- eu o agradeço colocando de novo a água no copo e a bebendo

—se ele gostasse da Ayla de verdade, nem pensaria em outras- Gustav completa e eu engasgo

—que?- tento recuperar o ar e tossindo- eu gosto dela tá.

—vai me dizer agora que não foi sua intenção transar com outra, que aparentemente tava passando muita fome.- Bill apontava

—foi, a menina escorregou e caiu pica dele- Georg fala e Gustav começa a rir.

—vocês não entendem.

—eu gostava da Ayla, ela era uma super amiga pra mim.- Bill fala

—ela me deu uns cartãozinhos traduzidos de receitas brasileiras- Gustav abraça Bill chateado

—aaah vão tomar no cu de vocês, ela não morreu não - falo

—é... mas ela não vai mais vim pra cá- Georg abraça os meninos, fazendo a mesma cara.

Eu os observo serrando os olhos e balançando negativamente a cabeça.