Estávamos indo pra casa dele, eu só vou lá quando não tem nenhum familiar dele (ou seja quase sempre) e nunca sai do andar de baixo. Também não conheço muito nem os pais nem a Aurora, eu vejo eles mais em alguns jogos e olhe lá, porque quando os pais dele vão ele não costuma sair com outras pessoas, ou mais.
Chegamos e os pais dele estavam na sala assistindo sabe se lá o que é, eu preciso muito ir ao banheiro, mas não sei se vou direto ou se pergunto onde é, eu não sei exatamente como agir nessa situação e isso me deixa muito, mas muito tensa! Ele cumprimenta os pais por de trás do sofá com beijinhos na bochecha e eu fico ali meio sem saber o que fazer de mãos dadas a ele, que é mais macia que a minha, será que ele passa creme?
— Oi querida — dona Aurora apenas vira o pescoço pra me cumprimentar com beijinhos nas bochechas também, isso é bem fofo na verdade
— Como estão? — na pior das hipóteses esse é o melhor jeito de ninguém te odiar
— Estamos bem, querida — ela fala "alisando" meu braço livre
— É muito bom finalmente conhecer você, digo com esse novo rótulo — Senhor Pablo fala, eu não falo que é estranho eles terem o mesmo nome, porque meu pai é Fernando e meu irmão mais velho é Fernando também
— Igualmente — sorrio
— A sua irmã tá lá em cima, e janta não tá nem perto de estar pronta — dona Aurora fala e eu dou graças a Deus
— O Javi tá com ela? — Pablo volta pra terra
— Tá sim, tem problema? — o pai dele fala
— Por que teria? — escapa, eu odeio ser meio enxerida
— A gente já tá subindo — Gavi fala e subimos a escada, ele bate na porta do final do corredor do andar de cima e abre — Eu tô aqui do lado, não quero escutar nada — ele fala, eu começo a rir
— Ela já chegou? — a garota pergunta do lado de dentro do quarto, ele apenas abre mais a porta e eu aceno com a mão — Tô tão feliz por vocês — ela fala vindo em direção a porta, eu adoraria conversar, mas dependendo do assunto no momento seria incrivelmente constrangedor
— Valeu — respondo
— Pior que ficou realmente bom as cafonices chamadas camisetas que esse ai fez — ela fala brincando com a camiseta do irmão
— Não ficou tão ruim — falo querendo rir
— Eu queria tanto ter ido ontem, seria engraçado ver ele nervoso por mais tempo — ela puxa assunto ali na porta e eu vejo Javi, o garoto que levou a gente pra loja de milk-shakes
— Então você tava nervoso? — provoco ele
— Aurora, depois você arruma aliada pra fofoca — Pablo fala e sai me puxando pro quarto ao lado, eu dou tchauzinho com a mão, ela devolve ri por um tempinho e entra no quarto novamente — Bem vinda — ele fala quando eu entro, eu nem finjo que tô curiosa pra ver cada detalhe, não era um quarto tão grande, bem tão pequeno, a cama era bem perto do janelão que dá pra sacada, e acima da cabeceira da cama que por sinal é enorme tem várias prateleiras com fotos, prêmios e medalhas, ao lado da casa antes de começar a janela tinha um pôster dele e autografado. Do outro lado da cama de casal havia um criado mudo, uma luminária e um quadrinhos com uma foto nossa, a do dia que ele me falou que me amava eu sorri vendo, na parede em frente a cama tem uma escrivaninha, tv, videogames e essas coisas, tem a porta do banheiro que por sinal ele está lá, e na parede oposta a da janela que gem uma vista linda temos um big guarda roupas, e eu tô chocada com o nível de organização e bom gosto pra decoração e se alguém vier falar do meu caos de organização daquele dia...
— Por que você tem um pôster seu e autografado por você? — pergunto me jogando na cama maravilhosa dele
— Eu gosto da foto — ele retruca
— Você é muito narcisista — jogo uma das almofadas na cara dele que tá na porta do banheiro
— E você é chata — ele abre a porta do guarda roupas, tem cada roupa lá que ficaria um tchutchuco nele, deveria usar mais, ele é básico porém se veste muito bem
— Por que seu banheiro tem outra porta? — pergunto entrando
— Suíte compartilhada dá nisso, é só trancar a porta que dá no quarto da Aurora — assinto com a cabeça e vou ao banheiro
— Vou pegar uma blusa sua — falo saindo do banheiro que misturava entre perfume forte dele e doce da irmã
— Depois de tanto cair naquela grama — ele ri — Pode escolher — a maioria das camisetas dele eram como uma paleta de cores que ia de branco e preto em tons variados, e algumas coloridas
— O que vai fazer nesse verão? — pergunto, achei uma camiseta lilás linda, era ela que eu estava vestindo
— Acho que vou pra Vila Franca e você? — ele tinha largado o celular, era bem estranho esse fato as vezes
— Las Palmas, como toda primeira semana do verão — falo, eu amo Las Palmas e é quase como tradição — Ia te chamar pra ir comigo
— Você já morou em Las Palmas, não? — eu comecei a ficar com vergonha dele me encarando, tirei os sapatos e deitei na cama de barriga pra baixo apoiando a cabeça nos braços
— Já, mas há 17 anos eu vou para Las Palmas na primeira semana — retruco
— Mas teria mais burocracia — ele fala
— Você quer ir ou não? — pergunto sem paciência
— Gostaria bastante — ele fala abrindo a primeira gaveta do criado mudo e ela era lotada de chiclete, não é possível. Ele joga um pra mim
— Então pronto, a gente vê o que falta e resolve as "burocracias" — falo e começo a mascar o chiclete
— Seus pais não ligariam? — ele pergunta
— Acho que não, faz uns dois anos que eles não querem mais ir comigo e preferem ir pra outro canto, então ou eu vou sozinha ou com alguém — respondo
— Pedri e Fernando? — ele pergunta
— Eles são de lua, devia saber — retruco
— O Pedri todo mundo sabe que é de lua — ele fala — Mas acho que vale contar, que eu meio que não conheço o Fernando
— Eles são bem parecidos em relação a várias coisas, então pronto — retruco erguendo as sobrancelhas
Ooii, saudades? Vou tentar continuar postando todo dia pq eu tô me empolgando bastante!!
O Pablo Torre jogou hj e eu tô mto feliz, e o Gavi ganhando cartão no 01:23 do primeiro tempo? KKKKKKKKKKK o Gavi separando briga tb, enfim o jogo de hoje foi bem engraçado tirando que a gente empatou no 0x0 mas é isso guys!
Comentem o que acharam e deixem a estrelinha, beijão! Ass: Lysa
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opostos não tão opostos
Fanfiction"E foi aqui que tudo virou de cabeça pra baixo" a história de como Pablo Gavira e Pietra González, se acharam um no outro e perceberam que mesmo opostos, são parecidos. Uma história de romance clichê para deixar o coração quentinho.