nem parece que só se ilude

729 30 0
                                    

Ainda bem que eu só tenho mais uma semana dessa tortura, hoje viemos em um lugar super legalzinho que tem sinuca e uns outros jogos, me senti bem mais familiarizada aqui

- Oi, primeira vez aqui? - um garoto vem até mim, e que lindo, acabei descobrir uma nova queda: ruivos

- Oi, é sim - respondo - Você deve vir muito aqui - comento sorrindo

- Você sabe jogar sinuca? - ele pergunta, como uma forma de flertar

- Não, me ensina? - minto, eu sei jogar sinuca, masss..

- Com prazer - ele me guia até a mesa

Depois de algum tempo de ele me "ensinando" e eu errando total de propósito e a gente flertando a cada segundo, e cara as cantadas dele eram tão bonitinhas, cara eu quero muito beijar ele

- Eu posso? - ele pergunta sobre ficar atrás de mim e "guiar" meus braços

- Claro - sorrio, pela primeira vez eu jogo certo, finjo entusiasmo e comemoramos a minha "bela" jogada, como sinal pra ele, dou um selinho nele, como um alerta tipo "me leva pra algum canto e me beija logo". Acho que ele escutou meus pensamentos, porque uns dois minutos ele faz isso, e caraca ele beijava muito bem, trocamos até Instagram e ele descobriu que eu era irmã do Pedri, eu volto pra mesa comer e ele, sei lá pra onde ele foi

- Olha ela - Pepi fala assim que sento na cadeira da mesa que eles estavam - Você atua muito bem - ele ri

- Como assim, atua? - Pablo pergunta

- Ela joga sinuca perfeitamente bem - Ferran responde, ele só fala isso porque perdeu pra mim. A propósito Ferran deve ter obrigado o Pedri estar ali, por causa que a Sira não pôde vir, se não já tava agarrando alguma

- Eu realmente achei que cê não sabia - gavi fala

- Posso virar atriz então - rio e coloco petisco na boca

- Nem parece que só se ilude - Pedri comenta

- Mas ele é bonito, olha que lindo - mostro foto do Instagram

- Realmente - eles concordam

- Olha, o nome dele é Pablo, Pablo - precisei fazer esse trocadilho bosta

- É o que mais tem - Ferran comenta, depois disso começamos a rir e falar de uns assuntos muito aleatórios, naquela noite eu só fiquei com o Pablo ruivo, incrivelmente lindo











(Outfit de cima, é dessa parte)

Último dia dessa tortura, mas até que eu gostei, se eu falar que eu odiei, vou estar mentindo, eu até que me diverti bastante, hoje era em um karaoke, não o mesmo das outras vezes. Eu tava conversando com um cara de 19 anos no bar, depois fomos pra um lugar reservado e ele tava querendo transar comigo ali, eu nem sei direito o que eu fiz, mas sei que consegui sair de lá e saí correndo, voltei pra mesa em que estávamos e só o Gavi estava lá, eu queria chorar, sento do outro lado dele, tinha uma garota com uma mini saia mesmo ali em pé conversando com ele. Por impulso eu abraço ele, é uma pessoa que eu confio, eu abraçaria o Pepi, mas eu nem sei onde ele tá, a garota sai e eu me sinto mal, mas ele retribui confuso, eu fico um tempo enculida ali

- Eu quero ir embora - falo e percebo que tinha algumas lágrimas no meu rosto

- Calma, o que aconteceu? - ele me oferece um refrigerante, eu aperto os lábios pensando se não seria besteira, ou se era muita vergonha, mas não falo nada - ombro amigo? - isso significa que não vai sair daqui

- O cara que eu tava conversando, quase me forçou a transar com ele - ele não fala nada, só me olha assustado e volta a me abraçar, fico algum tempo escorada no peito dele, eu me sentia segura ali, não sei porque. Depois de algumas varias horas que passamos ali conversando, só conversando

- Me leva pra longe daqui? - pergunto, já eram umas duas da manhã, tínhamos vindo comemorar a vitória do time e no outro dia era folga deles

- Levo - ele olha compreensivo e vai comigo até a porta, só que estava chovendo. Ele me olha

- Nem que seja do outro lado da rua, não é aqui - sorrio olhando, ele continua com a mão dada a minha e enquanto passamos pelo estacionamento do local

- Pie - ele me chama e para de andar, eu também paro, e ficamos frente a frente, ainda de mãos dadas

- Oi - respondo, e sorrio, ele fica só olhando nos meus olhos, parece que estávamos conversando por olhares, até ele começar a encarar meus lábios e depois volta aos meus lábios, começo a sentir meu estômago flutuar ou revirar de felicidade, ou seja lá o que for, era reconfortante e me dava vontade de continuar ali pra ver o que aconteceria, acariciou sua mão com meu dedão, ele leva sua mão livre até minha cintura me puxando pra mais perto e me beija, eu começo a sentir faíscas de fogos de artifícios dentro de mim, levo minha mão livre até sua nuca, aquilo estava perfeito, não ligavamos se estávamos encharcados já, paramos o beijo por falta de fôlego, embora aquela noite estava fria, estávamos quentes e eu podia sentir fogos de artifícios em nós, dou um selar em seus lábios e ele volta a me beijar, e ficamos ali retribuindo o que estávamos sentindo naquele momento, depois de nos beijarmos por um tempo, e estávamos cada vez mais encharcados de água. Ficamos nos encarando com sorrisos no rosto e ensopados, continuavamos de mãos dadas, e a outra mão dele em minha cintura e a minha em sua nuca. Eu moraria nesse momento pra sempre, nunca vou esquecer o que eu senti aqui, e espero que ele também não...

- Vai pegar resfriado - ele fala e saímos do transe de continuar ali se olhando, guardando o que aconteceu e raciocinando se tinha acontecido

- A gente tinha que atravessar a rua -falo tirando a minha mão da nuca dele e ele larga a minha cintura

- Então vamos atravessar a rua mais vezes - ele brinca e sorri, atravessamos a rua e sentamos no chão do estabelecimento em frente que estava fechado pra pedir um uber, nos escoramos um no outro, e ficamos um tempo em silêncio

- A gente vai de uber, ou? - pergunto depois de um tempo

- Uber, eu espero você pedir o seu - ele responde

- Tá, porque o Pedri não vai pra casa hoje - afirmo, pegando meu celular, que por algum milagre não estava molhado

- Pie - ele chama, e eu paro de olhar pro aplicativo

- Fala - sorrio

- Posso - ele para com receio e eu continuo o olhando, em meus olhos diziam "continua" e ele continuou - confessar uma coisa..?

- Pode - respondo com medo

- Eu..sempre quis saber o gosto do seu gloss - então não era só eu?

- E faz um tempo que eu queria saber, como seria beijar você - sussurro, quando percebo que ele escuta me assusto, ele não fala nada, apenas coloca sua mãos em meu rosto e sela nossos lábios




















Espero que tenham gostado guysss, porque eu amei! Comentem o que acharam e deixem a estrelinha, beijão!
Ass: Lysa


opostos não tão opostosOnde histórias criam vida. Descubra agora