Dia da premiação Golden Boy e afins'
Gavira estava andando só de camisa e cueca em círculos fazia um tempão, ele me OBRIGOU a tomar banho faltando umas quatro horas pro horário que devemos estar ela, já estou ficando tonta de tanto ver ele dando essas voltas louças aí
— Fala comigo — falo largando meu celular em cima da cama do quarto de hotel
— Que? — ele para, melhor assim
— Se tá nervoso, fala comigo — digo o óbvio e ele senta na beirada da cama, fico esperando ele falar alguma coisa, mas ele não fala absolutamente nada — O que é que passa na sua cabeça? — eu tenho medo do que ele pode responder agora
— Já se sentiu assim? — ele pergunta
— Ansiosa? Nervosa? — ele faz que sim — Claro ué, mas nenhuma era pra uma premiação nem nada — prossigo
— Era pelo que então? — ele pergunta tentando entender
— Tira a camisa — mando, já estava meio amarrotada e ia ter que passar novamente
— Querida, não é hora pra isso — eu falei que tinha medo do que passava na cabeça dele
— É que vai amarrotar — explico e ele começa a desabotoar, eu desvio meus olhos, se não eu ia começar a ter medo de meus próprios pensamentos — Vamos ver, teve quando eu fui pro Brasil, quando eu vim pra Barcelona, quando a gente foi pro hotel na primeira vez, quando eu comecei a gostar de você de verdade, quando eu tenho jogo, campeonato. Quando eu vou assistir jogo e por aí vai! É uma coisa completamente normal — termino
— Você começou a ficar assim quando começou a gostar de mim? — ele pergunta, pelo menos tô conseguindo destrair ele
— Óbvio, você não sai da minha casa
— Assim você me machuca — ele fala e eu jogo uma das almofadas de trás de mim na cara dele
— Vai me conta alguma coisa, o que acontecer na premiação vai acontecer, se for pra você ganhar ótimo maravilhoso, você merece e muito — falo — Mas também se o prêmio não for seu, tá tudo bem! Você tem até os vinte e um pra ganhar o prêmio, e se não for pra acontecer não vai — eu me embolo mas sei que ele entende, isso faz parte da palavra companheirismo — Eu vou estar aqui, independente se for pra ser um ombro de consolo pra chorar ou alguém pra estourar uma champanhe e comemorar a noite toda
— Já falei que amo você? — ele fala e parece mais tranquilo, eu sorrio — Quando eu apresentado de terninho no Camp Nou, eu procurava por você, na verdade eu sabia muito sobre você, mais do que eu deveria — ele assume (?)
— Como é? — é única coisa que sai de uma pessoa sem reação nenhuma
— Qual é? eu sempre acompanhei o Barcelona e todos os jogadores do time, eu sabia que o Pedri tinha uma irmã e que você estava quase em todos os lugares que ele ia, você sempre apareceu em vídeo, foto, fofoca e por aí vai. Esperava que você estivesse lá, mas não estava — ele começa
— Então você é um obcecado stalker? — pergunto
— Não é pra tanto, você nem queria estar em revistas, páginas, vídeo, fotos ou fofocas dos tabloides, sempre pareceu que você não ligava, suas redes sociais perfeitas que sempre mostraram a sua essência e você nunca se importou ou deu a devida atenção a eles, e por isso sempre estiveram em cima de você — ele continua — Não tinha como evitar, e logo no vestiário o Ferran já estava falando que o Pedri tinha uma irmã da minha idade
— Eu falei, odeio aquele canalha — brinco e ele ri, eu gosto disso
— Eu me senti muito ofendido quando a gente de fato se conheceu e você segurava a risada, não pelo motivo mas porque sua risada sempre me pareceu boa — ele fala, é como se ele tivesse planejado tudo pra me contar isso, mas quando ele planeja ele não para de olhar pros meus olhos, e ele não está apenas olhando para os meus olhos. Está tudo perfeito, como deveria estar — Resolvi puxar conversa com você depois daquilo pra não ficar estranho tentar falar com você depois. Muitas coisas não aconteceram como eu queria, eu não esperava gostar de você logo de cara, mas não deu pra resistir — ele faz uma pausa, não quero que isso acabe agora
— Continua por favor — peço, eu não quero que nada acabe, nem esse momento nem nada, sempre que ele começa a me contar esses detalhes eu fico boba mas me sinto meio (...) não sei expressar, porque acho que antes de desejar falar que o amava, não senti nem metade do que ele já sentia
— Eu quero te contar em partes — ele explica — E precisamos nos arrumar — afirma
— Promete?
— Prometo, da mesma forma que prometo te amar para sempre — fala entrelaçando nossos midinhos e beijando o topo da minha mão, eu amo tudo isso
— Se eu ficar emotiva e começar a chorar a culpa vai ser toda sua — falo e beijo ele, que me deixa boba com o sorriso que ele dá por fim. Passamos o restante do tempo que restava nos arrumando e falando sobre músicas e personagens, eu gosto disso!
Eu vou parar por aqui, pois estou chorando, nem é triste mas isso que dá ficar carente do nada assim.
Eu preciso assistir jogos do Barcelona, esse intervalo de onze dias tá me matando!!! E se ganharmos esse jogo a LaLiga fica garantida, e eu estou sentindo gol do Mano Dembelé e eu quero um gol do Balde e do raphinha pra ele dedicar pro Gael!
Comentem o que acharam, deixem a estrelinha e me digam o que querem quando completarmos 5k de leituras (o que eu estava planejando não sei se vai dar tempo) acho que vale qualquer coisa
Amo vocês e vocês sabem que me adoram, Xoxo Lysa
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opostos não tão opostos
Fanfiction"E foi aqui que tudo virou de cabeça pra baixo" a história de como Pablo Gavira e Pietra González, se acharam um no outro e perceberam que mesmo opostos, são parecidos. Uma história de romance clichê para deixar o coração quentinho.