Meu Ômega || sasunaru || ABO - Em andamento

11.

oioi! obrigado à todos pelas 13 k de leituras e pelos votos!

adoro vocês <3

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Enrolo meu corpo na toalha, secando meus pés no tapete felpudo e calçando os chinelos antes de sair do banheiro. Entro em meu quarto, amarrando um nó na toalha para não cair, aproximo-me do armário e abro suas portas. Olho para minhas roupas por um tempo com os lábios torcidos, desistindo de procurar algo e pegando um Hanfu de meu marido. Solto a toalha deixando-a cair no chão e visto-me, amarrando as fitas ao redor de minha cintura.

Pego a toalha - que caiu no chão quando a soltei - e caminho até o pequeno varal que ficava na sacada, usado apenas para secar roupas pequenas, mas que naquele momento não estava sendo usado. Estico meus braços para cima, coçando a cabeça, levemente preguiçoso.

Olhando pela sacada, eu posso ver uma lua alta e a chuva barulhenta. Acabamos de terminar nosso banho e estamos nos preparando para dormir. Meu marido saiu primeiro, indo para o andar inferior falar com um Beta. O tempo está um pouco frio, mas isso não chega a me incomodar, porém, resolvemos ascender a lareira um pouco.

Sento-me na cama e espero enquanto brinco com o lençol feito de um material tão fino e tão chique que parecia querer se dissolver em minha mão. Meu marido voltou logo depois, atrás de si um Beta o acompanha, seus braços segurando alguns pedaços de madeira. O Alfa me envia um sorriso e eu retribuio; observo enquanto os dois estão conversando e alguns segundos depois, a lareira está ligada. Em questão de segundos o ar quente queima no quarto, realmente muito agradável.

O Beta limpa as mãos em um pano que tirou do bolso e retira uma carta do peito, entregando para Sasuke de forma educada e gentil. Meu marido somente acenou e o dispensou, caminhando em minha direção, sentando-se ao meu lado.

─ Está bem? ─ Passa o braço por cima de meu ombro, acariciando-o com a ponta dos dedos. Aceno me aproximando mais um pouco, deitando minha cabeça nele. ─ A temperatura está boa?

─ Uhum. ─ Digo. ─ Não precisa se preocupar tanto, querido. ─ Uso um tom baixo para falar, esfregando minha bochecha em sua roupa, manhoso.

─ Quero sempre cuidar de você, pequeno. ─ Deitou a cabeça em cima da minha, me abraçando com ainda mais força. Sorri abraçando sua cintura com os braços, colocando meu rosto em seu pescoço e sentindo seu cheiro. ─ Orochimaru mandou uma carta. ─ Comentou e eu apenas fiz um som mostrando que estava escutando.

Meu marido abriu a carta e passou uns segundos em silêncio, provavelmente lendo.

─ Ele está pedindo para você ir ao consultório dele fazer uns exames.

─ Eu?

─ Uhum.

─ Por que? Eu me sinto tão bem e disposto. ─ Franzi as sobrancelhas em confusão.

─ Parece que, em uma das consultas seu pai comentou que o pai dele e o avô também apresentaram sintomas dessa doença que o incomodou nesses anos. ─ Fez carinho em meus cabelos. ─ Orochimaru acha que isso pode ser genético, algo no DNA de vocês. Então quer fazer uns exames e se for confirmado, poder iniciar o tratamento antes que piore.

─ Oh. Bom, então não me importo em ir até lá! Mas podemos ir na semana que vêm? Vai ter o bebezinho do Ita e o casamento do meu irmão essa semana, não quero perder.

─ E você não vai. Irei enviar uma resposta avisando que iremos no final da próxima semana. ─ Vi ele amassar o papel em uma bolinha e o jogar no fogo.

─ Tá bem.

─ Não precisa se preocupar com nada ok? Eu vou com você todos os dias. Ele é um bom médico e eu tenho quase certeza de que vai ser apenas um exame e que não vão encontrar nada em você. ─ Me fez olhar para ele e bicou meus lábios.