Reencontro

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Preparou água com açúcar e bebeu sem respirar. Tomou um analgésico e bebeu um chá de camomila.

{S/N: eu gostaria de vê-lo de novo. Muitos dias já se passaram e eu não tive a oportunidade de pegar seu número de telefone. Seria incrível se eu pudesse vê-lo outra vez...}

Ela não foi à aula durante duas semanas completas, até que suas dores cessaram. Ficava aliviada quando o filho da puta do Minato não ia lá atazanar a vida dela.

{S/N: e lá vou eu pra mais um dia de luta...}

Finalmente foi à faculdade assistir a primeira aula da semana. Na hora do almoço apareceu alguém que ela sequer sonhava e sentou na mesa com ela. Como estava distraída com seu livro, nem reparou muito em quem era.

— opa, e aí, S/N?

Ela estremeceu ao ouvir a voz dele.

— Haru... - levanta as vistas — Chiyo... - fala e sorri

— o próprio. Como vai?

— tô levando a vida e você? O que veio fazer aqui?

— pedi transferência da faculdade e vim estudar aqui.

— sério? O que você estuda?

— Direito criminal.

— nossa, isso é bem interessante! - fala empolgada

— realmente. Como tá o livro aí? Tranquilo? Eu já o li antes.

— é incrível, né?- ela perguntou

— com certeza. Dá pra aprender bastante coisa sobre anatomia com essa série de livros! - ele fala

Ela o encarou sorrindo.

— é bom te ver de novo, Haruchiyo...

— eu digo o mesmo, S/N... Como tá aquele professor idiota?

Ela não quis responder com a verdade.

— continua idiota como sempre.

O professor passa e ela sente medo.

— ele te fez alguma coisa?

— não...

— jura?

— juro.

Haruchiyo sabia que algo estava acontecendo.

— amanhã gostaria de ir tomar um café comigo?

— claro, vai ser ótimo! Onde nos encontramos?

— qual é estação mais próxima da sua casa? - Haruchiyo pergunta

— Shibuya.

— então nos encontramos lá e viremos juntos para a aula todos os dias, o que acha?

— podemos ir embora juntos também. Você trabalha?

— sim, sou psicólogo.

— isso é bem interessante. Um psicólogo fazendo Direito Criminal...

Ficaram em silêncio por um minuto.

— por que pediu transferência pra cá?

— bom, é porque lá só tem o turno da manhã e eu trabalho apenas a noite. Aí não tem como conciliar e eu pedi transferência pra uma das melhores do país. - Haruchiyo fala — e por coincidência nos encontramos... - ele fala e contém o sorriso

S/N sorri também.

— você é bolsista? - ela pergunta

— sou.

Imagine SanzuOnde histórias criam vida. Descubra agora