Iceberg

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Ficaram abraçados por um tempo.

— tenho coisas pra resolver hoje, você vai ficar bem?

Ela demorou para responder.

— vou sim. Tome cuidado nas suas missões, Haru.

— eu sempre tomo, por isso ainda tô vivo.

Soltaram do abraço.

— que horas você vai embora? - ela pergunta

— vou daqui a pouco, por que? Já quer que eu vá embora? - pergunta zoando

— vai te catar, Sanzu! - ela fala rindo e sobe as escadas para o quarto

Ele foi atrás.

— o que vai fazer? - pergunta curioso

— vou sair.

— e vai pra onde?

— tô querendo ir pra boate hoje. - ela fala trocando de roupa

— SOZINHA? - pergunta indignada

— claro que não, né bobão. Vou chamar a Kamui e o Kazutora. Preciso espairecer a cabeça, senão vou ficar maluca!

— compreensível... - ele fala — eu vou indo então, tome cuidado na rua e qualquer coisa me liga! - ele fala

— ok, Haru. Eu vou tomar cuidado e te ligo depois! - ela fala

Os dois descem do quarto, S/N o acompanha até a porta, abrindo o portão para ele sair. Se despediram com um beijo e Sanzu entrou no carro. Dirigiu até a Bonten pensando no que fazer em relação à Naoto. Quanto a garota, ligou para o irmão e para a amiga convidando-os para ir à balada com ela, eles toparam.

Os dois para à casa de S/N e de lá chamaram um táxi para levá-los a boate.

— ué, cadê seu boy? - Kamui pergunta

— ele tem coisa pra fazer. Pergunta do meu, mas cadê o seu? - S/N pergunta

— ele também tem coisa pra fazer hoje. - Kamui responde

— meu deus, por que vocês tem que ficar falando do boy? Não tem dó de mim não? - Kazutora pergunta

— NÃO! - as duas respondem juntas

— sofro... Só porque eu não tenho um boy também...

O negócio foi tão cômico que até o motorista deu risada. Chegaram à boate e começaram a curtir. S/N notou que os seguranças eram um pouco diferentes do que de costume e olhavam muito na direção dela, mas fingiu não ver nada.

— S/N, você gosta mesmo daquele cara? - Kazutora pergunta

— quem?

— o Sanzu, S/N. - ele fala

— gosto.

— você sabe que o que ele faz? - Kazutora pergunta

— sei que ele é psicólogo e mafioso.

— você sabe o que um mafioso faz?

— tenho uma ideia. Mexem com tráfico, dinheiro, mortes, tem uma ficha extensa de crimes e vivem fugindo da polícia, eu já sei disso. Você também é um criminoso, nosso pai é um criminoso, então eu tô acostumada. - S/N fala

Kazutora respirou fundo.

— tá disposta a correr o risco que nossa mãe correu? Se o pai nos procurar, nossas vidas virarão um inferno. - ele fala

Ela ficou em silêncio e dentro de dois minutos encarou os guardas.

— Zu, cê não acha muito estranho aqueles guardas ali? - S/N pergunta

Imagine SanzuOnde histórias criam vida. Descubra agora