Vida que segue

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S/N estava preparando o jantar. Sanzu ajudou ela a pôr a mesa e sentaram para comer. Depois ela limpou a mesa e colocou a louça na lava-louças. Ele foi se arrumar e montar o personagem.

— vou pegar a maquiagem. - ela fala

Sanzu se vestiu no banheiro. Colocou uma peruca com cabelo laranja comprido, lentes verde claro e uma roupa toda preta. Fazia parte de seu personagem usar luvas descartáveis. S/N desceu com o estojo de maquiagem.

— o que quer que eu faça?

— uma "máscara". Esconda as minhas cicatrizes - aponta para a boca — pinte as minhas sobrancelhas e faça uma cicatriz grande na minha bochecha e uma no meu queixo.

— tá, senta aí. - ela fala e aponta para a mesa.

Sanzu senta e ela fica numa altura ótima para maquia-lo, mas a maquiagem demorou 1h para ficar pronta.

— pronto. - ela fala e entrega um espelho

— caramba, eu tô parecendo o Chuck...

— pior que tá mesmo, mas ainda tem traços humanos e as cicatrizes parecem bem reais.

— maravilha então. Preciso que ligue o som alto e não desça no porão por nada nessa vida. Se precisar falar comigo me mande mensagem, ele não pode saber que tá na sua casa.

Ele desceu no porão com a mala e fechou a porta. Preparou a seringa de adrenalina e amarrou Minato em uma cadeira, aplicando a injeção.

— e ai, filho da puta? - fala com um aparelho na garganta

— quem é você? - Minato pergunta desnorteado

— sou eu quem faz as perguntas aqui.  - ele fala grosseiramente — soube que você andou mexendo com a garota do chefe da Yakuza. - ele fala e pega um bisturi

— que garota do chefe? - pergunta com medo

— a S/N, seu bosta. A S/N é a garota do chefe da máfia.

— o que aquela vadia andou aprontando? Foi aquele merda de cabelo rosa que aprontou isso, né?

— merda de cabelo rosa? Não sei quem é, mas pelo jeito ele tem mais juizo que você, porque convenhamos que ela é gostosa pra caralho.

Minato tinha a cara inchada e sentia frio por causa da nudez.

— o que você quer?

— fazer um trato.

Minato prestou atenção.

— o chefe quer que eu te mate, mas a S/N não quer que eu te mate, porém, ela deu uma condição: se você expulsar ela e um tal de Haruchiyo que cursa Direito, eu vou atrás de você e acabo com a sua raça, entendeu?

Minato olhou com deboche.

— MAS QUE TIPO DE PIADA EU SOU PRA VOCÊ, PORRA?

"Sanzu enfiou um bisturi na perna de Minato, fazendo-o gritar.

— VOCÊ É LOUCO, CARALHO!

Começa a gritar com dor. Sanzu dá um tapão na cara dele.

— para de gritar, seu porra! - fala sério

Minato se acalma e Sanzu senta novamente.

— você acha que eu tô brincando com essas condições e que nada aqui é de verdade. Jurou que mataria S/N se ela contasse a alguém mas não imaginava que ela é a garota do chefe da máfia, seu otário.

— isso só pode ser brincadeira. - Minato fala

— você acha que é?

Sanzu começou a brincar com o bisturi e passou de leve no abdômen de Minato.

Imagine SanzuOnde histórias criam vida. Descubra agora