Parte do plano

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Minato conseguiu entrar de algum jeito. Abriu a porta do quarto e sorriu com maldade.

— surpresa, S/N...

— meu deus. Me deixa em paz seu velho desgraçado!

Sanzu: S/N? S/N? - chama preocupado ao ouvir o que ela disse.

Ela saiu correndo pela casa com o celular na mão.

Na Bonten Sanzu pulou do sofá, pegou o casaco e saiu correndo pela escada de emergência. Ligou o carro e dirigiu na velocidade máxima de acordo com o trânsito. Atravessou a cidade em agonizantes 25 minutos ouvindo a S/N chorar e ser xingada de puta, vagabunda e ouvindo o barulho das estocadas.

{Sanzu: S/N... Eu vou matar esse desgraçado!!}

Entrou correndo na casa de S/N, subiu até o quarto e viu Minato em cima dela. Puxou o cara pelos cabelos, jogou-o no para fora do quarto. Minato levantou.

— você de novo? Por que tá comprando briga da S/N?

— não te interessa os meus motivos, mas vejo que você quer mesmo saber quem eu sou...

Dito isso, empurra Minato de escada abaixo e o vê cair. Quando vê o homem desnorteado, desce até lá e começa a socar-lhe a cara, com a maior calma do mundo, como se aquilo fosse uma espécie de aquecimento.

— então você gosta de xingar a S/N enquanto a estupra, né seu nojento? - Sanzu pergunta irritado enquanto socava a cara de Minato

S/N havia de cobrido com um lençol e correu do quarto.

— ela disse que arrancaria suas bolas e faria você engolir, você não botou fé nisso e veio toca-la de novo. Parece que você quer merecer me conhecer. Seu grande filho da puta! - fala com ódio

Bateu a cabeça do homem contra o chão e só parou quando sentiu S/N segurá-lo. Minato riu com deboche.

— pare Haruchiyo, senão você vai mata-lo. Ele já desmaiou! - ela fala chorando

Quando Sanzu olhou para Minato, viu a cara dele desfigurada por causa do sangue e inchaços. Foi aí que se deu conta da sua roupa suja de sangue e a feição psicótica. Saiu de cima do homem e percebeu suas mãos trêmulas enquanto S/N lhe encarava assustada.

{Sanzu: meu deus, ela tá olhando pra mim como se eu fosse um louco. Ela não pode saber que eu sou um assassino e que eu quase matei esse cara. Ela não pode nem sonhar com o tipo de cara que eu sou...}

— venha, eu vou preparar um café para nós. - S/N fala

Ela já estava vestida. Preparou duas canecas de café expresso e deu uma para ele. Nenhum dos dois sabia o que dizer. Ela deveria agradece-lo, mas sentia um pouco de medo ao vê-lo sombrio. Ele queria se desculpar por quase ter matado aquele homem, mas estava preocupado com o que ela provavelmente acharia. Ficaram os dois olhando para o café, com medo de iniciar uma conversa, até que ela toma o partido.

— obrigada por vir me salvar...

— eu não consegui chegar a tempo, desculpe...

— você não tem culpa. Eu não sei como ele conseguiu entrar aqui. Você deve ter largado seus afazeres para vir aqui me socorrer...

Ele ficou um minuto em silêncio.

— agora ele é o reitor da faculdade. Acredito que depois dessa noite nós estamos encrencados. - ele fala

Ela ficou um minuto em silêncio.

— mas o que isso importa? Ele gosta de nos infernizar... - ela fala

Imagine SanzuOnde histórias criam vida. Descubra agora