Julieta
A porta do elevador abre e adentramos sem pressa alguma, a cabine está vazia, Martín aperta o botão para um dos últimos quartos e sei que é os separados para a diretoria.
A porta se fecha lentamente, como uma grande tortura, ele se encosta na parede metálica e me puxa delicadamente para perto de si, meu corpo encosta no seu e sinto seu calor. Pensamentos e vontades passam por minha mente, sinto como se estivesse totalmente vermelha, não de vergonha, mas do calor que sua pele emana.
Martín deixa um beijo lento na altura do meu ombro esquerdo e sinto como se toda aquela região esquentasse. Antes que eu possa reagir, o elevador para no andar e abre suas portas lentamente.
Saímos lentamente da cabine e caminhamos por um largo corredor, assim que nos aproximamos da porta Martín digita a senha, que havíamos combinado de ser a data de aniversário da empresa e a porta destrava.
Ele me guia para que eu entre primeiro e ele logo entra atrás, apenas entro, não faço menção de acender luzes ou olhar nada ao redor.
Martín fecha a porta atrás de si, em movimentos que parecem realmente lentos, penso em dar alguns passos e olhar ao redor, mas ao virar, sinto sua mão sobre meu braço, fazendo-me virar para ele.
— Juli...— Ouço pela primeira vez, desde o jantar, a sua voz.
— Martín...— Sussurro caminhando até ele.
De modo rápido, mas ainda delicado, ele me encosta na parede, sinto seu corpo tão quente quanto o meu, próximo de mim. Suas mãos, guiam as minhas para os seus ombros, enquanto com uma mão ele me puxa para perto e a outra sobe ao meu pescoço.
Seu rosto se aproxima lentamente, subindo por meu pescoço, deixando um rastro ardente até chegar aos meus lábios. O beijo é lento, diferente de todos os outros, aperto mais seus ombros com meus braços e a sua mão em minha cintura me puxa pra mais perto.
Meu coração bate acelerado, enquanto o desejo se apodera de mim, aprofundo o beijo e mordo seu lábio inferior, o puxando devagar.
— Julieta...— Ouço sua voz ofegante, com a respiração entrecortada.
— Martín...— Devolvo o tom, voltando a beijá-lo de modo mais rápido.
Suas mãos me colam mais ainda em seu corpo, mas sinto que preciso de mais. De modo delicado, o ajudo a tirar o paletó o deixando em algum lugar, começo a desabotoar um a um os botões de sua camisa, que lembro ser branca.
Assim que finalmente a camisa livra seu corpo, volto a me aproximar dele, sentindo o calor e o pulsar de seu corpo. Sua boca morde meus lábios, me fazendo respirar cada vez mais ofegante.
Sua boca quente desce por meu pescoço, distribuindo beijos molhados e lentos, abraço seu pescoço e devolvo os beijos, próximo ao seu ouvido, nesse momento o escuto arfar enquanto puxa a minha pele com mordidas.
— Julieta... Julieta...— Sinto sua respiração no meu ouvido. — O que está fazendo comigo? Me enlouquecendo desse jeito.
Sorrio enquanto espalmo as mãos por sua cintura, sentindo o vai e vem do seu corpo em sua respiração acelerada.
Tateio seu corpo, até sentir a fivela do cinto em sua calça, com um pouco de dificuldade, abro e tiro o cinto lentamente, o deixando no chão.
Puxo sua cintura para perto, beijando delicadamente seu ombro. — Quero você. — Sussurro ao seu ouvido, deixando um pequeno beijo em seu pescoço.
Sua boca agora devora a minha avidamente, seu corpo empurra o meu sobre a parede, sinto sua ereção e o meu corpo queima, o desejo me domina quando sinto sua boca descendo ao meu pescoço.
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Uma CEO inalcançável.
RomansaJulieta Delvecchio é a irmã mais velha das quatro irmãs Delvecchio. Criada em uma família típica italiana por seu avô Enrico. Ela é a CEO da empresa da família. Com quase trinta anos, Julieta é casada com o seu trabalho, não acreditando no amor...