Deitados na cama entre beijos e carícias, Antônio coloca uma mão na minha nuca e puxa levemente os meus cabelos, enquanto a outra mão corre para o meu jeans.
Assim que ele consegue abrir o botão, um furacão chamado Anna entra no quarto.
- Mamãe, posso conversar com você? - quando vê o que estamos fazendo, se vira de costas e não sei quem está com mais vergonha, ela ou o Antônio.
Meu marido está parecendo um pimentão e mordo a parte interna da bochecha para evitar rir.
- Pequena... - ele fala me recriminando, e não aguento, caio na gargalhada.
- Antônio, Anna é grandinha o suficiente pra saber o que estava acontecendo aqui.
Nesse momento Anna se vira e pula em cima de mim, me enchendo de beijos.
- Podemos falar mamãe? - pede, sem olhar para o pai.
- E eu? - pergunta meu marido ciumento.
Ela não responde, e o Antônio entendendo o recado, saí do quarto contrariado.
- Mamãe, você precisa conversar com o papai, ele está me deixando maluca - Anna fala enquanto se deita ao meu lado na cama - o Miguel quer vir aqui em casa conversar com vocês, pra namorar comigo, mas o papai está irredutível, disse que sou muito nova pra essas coisas.
Olha pra minha filha e sorrio. Ela se tornou uma linda adolescente de dezessete anos.
- Vou conversar com ele, pode ficar tranquila. Agora me conta como ele é? - e ela fala, com os olhos brilhando sobre o "principe" que a tem encantado, inclusive sobre as flores e uma pulseira que ganhou outro dia.
Mais tarde depois do banho e prontos para dormir, tento conversar com meu marido.
- A minha resposta é não Amanda. Eu sei o que adolescentes da idade dele querem atrás de meninas lindas como a Anna, então é não - fala parecendo um gato enjaulado, enquanto anda pra lá e pra cá, passando as mãos nos cabelos.
- Justamente por isso, na idade dela eu fazia inúmeras coisas, mas não precisava esconder, por que era orientada. Você quer que ela faça escondido, é isso que você quer?
- Não, não, não. Ela não pode esperar mais um pouco? - está muito nervoso.
- Amor, é mais fácil permitir que ele venha aqui e converse com a gente. Que a orientemos corretamente, do que entrar em um namoro escondido, sem saber o que fazer.
Ele se senta ao meu lado na cama, parecendo derrotado. Acho graça.
- Você fala de orientar, como se eles já fossem... - ele tem vergonha até de falar.
- Com a idade dela eu já transava Antônio. E graças a boa orientação dos meus pais, eu sabia exatamente o que fazer - explico.
Ele cai de costas na cama, está desesperado. Fica ali olhando para o teto, com a cabeça trabalhando a mil.
- Tudo bem, vamos deixar que o garoto venha - suspira.
- Vou combinar com ela. Te amo marido - lhe dou um beijinho.
Ele agarra minha cintura e me puxa pra cima dele, me coloca sentada em cima dele.
- Será que dessa vez a porta está trancada? - pergunta enquanto ataca a minha boca.
A mão dele sobe por dentro do meu babydoll e chega até os meus seios. Ele dá uma leve apertada e roça os dedos no meu mamilo que já está totalmente duro e pontudo.
Desce as mãos pela minha barriga, alisa as laterais da minha cintura, dá um leve aperto e depois a mão já está sob o meu púbis.
- Hmmm, sem calcinha e totalmente depilada.
Totalmente sem vergonha, eu puxo o babydooll sobre a minha cabeça, ficando totalmente nua.
Os olhos dele faíscam de desejo e, antes que ele me diga qualquer coisa, subo pelo seu corpo, posicionando minha vagina sobre a sua boca.
Desinibida e poderosa, mostro o que eu quero, e a língua dele começa a trabalhar rápida, até que ele a enfia dentro de mim e começa me foder assim.
A língua dele entra e sai rápida, acariciando cada pequena parte ali, e quanto estou no meu limite, jogo a cabeça pra trás, as mãos dele seguram e apertam meus seios e logo eu gozo, forte e quente sobre a sua boca.
Quando tento descer pelo seu corpo, tentar retribuir, as mãos ágeis dele seguram a minha cintura e invertem a minha posição, tentando formar um 69 perfeito.
Ele me coloca sobre o seu rosto de novo e quando a língua passa em um vai e vem sobre o meu sexo, eu o coloco inteiro na boca.
Entre gemidos e chupadas, eu o sugo, ele está muito rígido, e quando ele raspa os dentes prendendo o meu clitóris entre os lábios, eu chego ao orgasmo de novo e ele se derrama em jatos fortes dentro da minha boca.
No sábado, a Anna combina de trazer o Miguel na nossa casa. Levanto cedo, mas antes de partir para a cozinha, decido domar um pouco meu marido.
Sem roupa, apenas com uma calcinha minúscula, o acordo com a boca e as mãos em seu pau. Ele fica duro imediatamente, mas como não é bobo nem nada, retira as minhas mãos com gentileza.
- Eu sei o que você está fazendo querida, hoje não vai funcionar - ele coloca as mãos atrás da cabeça e fica ali apenas me olhando e olhando - você não vai me convencer com sexo.
- Tudo bem - levanto como se não me importasse, e caminho até o banheiro, rebolando minha bunda.
Assim que eu retiro a minha calcinha, o sinto atrás de mim. Me agarra pela cintura e gruda meus peitos sobre a bancada do banheiro, enquanto puxa os meus quadris pra cá.
- Você ama me provocar - grunhe enquanto entra devagar dentro de mim.
- Mas você disse que não ia funcionar - falo, enquanto olho para o espelho na minha frente e miro o meu olhar nele.
Ele segura os meus cabelos, dando uma volta na mão, e desce vários beijos pelas minhas costas.
- Impossível resistir, você saiu rebolando essa bunda maravilhosa com uma calcinha minúscula bem na minha cara.
Eu gemo, ele geme e o o som dos nossos corpos se chocando preenche o ambiente.
Enquanto me fode ele gruda os olhos nos meus pelo espelho e a visão nos inebria, somos apenas fogo e desejo e instantes depois, chegamos ao ápice juntos.
Ele sai de dentro de mim, me vira para ele e me dá um longo abraço.
- É incrível, a cada ano que passa você fica mais gostosa, e eu te amo mais ainda esposa. Pra sempre minha.
- Sempre sua, esposo. Te amo.
Estou pensando em finalizar a fic nesse capítulo, masss se vocês quiserem e engajarem muito, volto aqui com mais dois capítulos bônus para vocês. O que acham?
Beijos 💋
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DocShoe - Sempre sua
FanfictionAmanda Meirelles tem 34 anos e é médica intensivista, chefe de UTI no maior hospital particular do Rio de Janeiro. Renomada e reconhecida na sua área, a vida seguia nos eixos até que uma tragédia promove o reencontro com Antônio, dez anos depois. An...