11. Amanda

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Eu acordei com os braços doloridos, e quando me sentei na cama, percebi que haviam enormes marcas roxas espalhadas por ali. O Antônio com certeza ia ficar irado com aquilo.

Antes que eu conseguisse me levantar ele abriu os olhos e me olhou com um enorme sorriso que começou a morrer no exato momento que ele as viu.

- Filho da puta - esbravejou.

Ele se sentou, pegou delicadamente o meu braço que estava virado pra ele e examinou o lugar antes de perguntar.

- Está doendo? - perguntou.

- Um pouco, vou tomar algum remédio e logo passa - falei.

Tentando dispersar a névoa que se formava nos olhos dele, o empurrei para apoiar as costas na cabeceira, montei sobre e ele e comecei a fazer carinhos por ali.

Ele ficou animado no primeiro segundo e já puxou minha camisola sobre a minha cabeça rapidamente.

Começou a sugar meus mamilos enquanto me erguia um pouco com uma mão e abaixava a calça de moletom com a outra.

Eu guiei seu pau até a minha entrada e desci lentamente sobre ele, saboreando a sensação do seu membro se enterrando na minha carne.

- Meu Deus Amanda, eu preciso de você, muito, demais - ele declarou enquanto enfiava a cabeça no meu pescoço e depositava pequenos beijos que me arrepiaram da cabeça aos pés.

Ele atacou meu sexo com estocadas poderosas até que eu comecei a ondular e ele se derramou dentro de mim.

- Eu te amo - falei respondendo a declaração dele de segundos antes.

Já era quarta-feira e o Vinicius estava retornando para Curitiba para visitar a família antes de ir embora. O deixei no aeroporto depois do almoço já com saudades. Eu amava tê-lo por perto.

Na quinta-feira, voltei para o trabalho e alterei meus plantões, eu não queria mais trabalhar cento e quarenta horas ininterruptas, refiz a minha escala alternando entre quarenta e oito e setenta e duas horas, era o máximo que eu ficaria longe dele.

Até o momento o Dindinho estava conseguindo resolver tudo com o João sem envolver a justiça, inclusive me surpreendeu muito o fato dele não ter prestado queixa contra a agressão.

Eu e a Anna nos dávamos maravilhosamente bem, e o Antônio morria de ciúmes por que quando eu estava perto, ela não ligava nenhum pouco pra ele.

Hoje completavámos um mês juntos, e ele fez uma reserva em um restaurante para comemorar. Na volta pra casa ele me convidou pra dormir no apartamento dele e eu aceitei.

Ele estava em uma ligação com o Dindinho pra saber se a Anna estava bem e eu me apoiei no aparador de fotos pra tirar minhas sandálias de salto alto  quando de repente escutei.

- Eu vou dormir com minha noiva hoje, amanhã pela manhã eu a busco e levo na escola - ele falou pro Dindinho no telefone.

Após ouvir aquilo eu me desequilibrei e cai no chão, ele desligou o celular correndo e veio me ajudar.

- Tá tudo bem meu amor? - perguntou rindo de mim, o safado sabia que aquilo era culpa dele.

- Vem cá Antônio, você falou noiva, NOIVA? - eu estava quase surtando.

- Sim, minha noiva - ele falou brincalhão.

- Que eu saiba eu posso ser tudo sua menos noiva, posso ser amiga, namorada, paquera, mas você nunca me pediu em noivado - falei.

- Não?, você tem certeza pequena? - ele estava zoando comigo.

Me levantei decidida a não entrar na onda e andei até o quarto. Me surpreendi quando entrei e vi um enorme buquê de rosas sobre a cama e várias velas espalhadas pelo ambiente.

DocShoe - Sempre suaOnde histórias criam vida. Descubra agora