A Amanda estava me escondendo alguma coisa, eu podia sentir, ela andava mais retraída em alguns momentos no trabalho, e aquilo estava me deixando nervoso.
Sempre que eu perguntava, ela tentava se esquivar da pergunta, respondendo que não era nada.
Eu estava viajando com o Vicente, que estava competindo no campeonato brasileiro de jiu-jitsu. Era um dos favoritos a ser campeão.
- Papai, ei, eu estou falando com o Sr. - Vicente me chama a atenção.
- Oi filho - saio dos meus devaneios, enquanto penso o que pode estar acontecendo com a minha esposa.
- Será que a gente pode ligar pra mamãe?, ela tá no shopping agora com a Anna e a Maricota, queria pedir pra ela comprar um jogo que eu quero muito.
- Aqui - entrego o celular pra ele ir ligando enquanto arrasto minha cadeira pra ficar ao lado dele.
O celular chama e quando achamos que vai cair, ela atende.
- Oi meu amor, como você está filho? - pergunta carinhosa.
- Oi mamãe, estou indo bem nas etapas classificatórias. O papai está aqui - e vira o celular pra que ela me veja.
- Oi pequena, tudo bem? - pergunto.
- Oi amor, sim, estamos no shopping comprando algumas roupas para as meninas - ela explica.
- Mamãe, eu te liguei por que queria muito um joguinho que eu vi... - eles continuam falando e minha esposa para pra anotar o nome do jogo.
Noto que ela está com a expressão um pouco abatida.
- Ok filho, vou passar por algumas lojas e vejo se encontro pra você - fala.
De repente Anna e Maricota aparecem na tela.
- Oi papai, oi Vi - Anna cumprimenta primeiro.
- Oi titio, Oi Vi - Maricota acena.
- Oi princesas, como vocês estão? - quero saber.
- Estamos bem. Papai, você não sabe o que aconteceu hoje lá no CT...- Anna vai dizer alguma coisa quando Amanda faz um xiu e pega o celular das mãos dela.
- O que aconteceu? - pergunto pra Amanda.
- Nada amor, o de sempre. Olha, precisamos ir, estamos com um pouquinho de pressa, ainda vou deixar a Maricota em casa, beijos. Amo vocês - não espera resposta e desliga.
No final da tarde de domingo, o Vicente e mais quatro atletas do nosso CT ganham medalhas, duas pratas, uma de bronze e dois ouros, sendo um deles, do meu filhão. Estou orgulhoso.
Na segunda, retornamos de viagem pela manhã, quando chegar em casa, Anna está na escola e Amanda no CT. Resolvo descansar a aparecer por lá apenas no final da tarde.
Chego no CT já no final da tarde, e o local já está praticamente vazio, apenas alguns professores ainda estao por lá. Vou até a sala da minha mulher, estou morrendo de saudades e quero vê-la.
Quando chego na porta, está trancada, mas ouço vozes lá dentro.
- Amanda, está aí amor? - chamo.
- Antônio, socorro, me ajuda - ela grita e consigo ouvir que ela está chorando.
Tento abrir novamente a porta mas é em vão. Então, dou uma distância e me jogo contra ela, que cai no chão na mesma hora.
Meus olhos varrem o local, e vejo Amanda encurralada atrás da mesa, enquanto Flávio um dos treinadores tenta chegar até ela.
- Seu filho da puta - grito enquanto, sem pensar em mais nada, ando até ele e começo a enchê-lo de porrada.
- Antônio, não faça isso. Amor, por favor, não suje suas mãos assim, ele não vale a pena - ela pede, mas eu não consigo ser racional e continuo a socá-lo.
Amanda sai correndo e poucos segundos depois retorna, com três dos treinadores.
Quando eles tentam me tirar de cima do Flávio eu protesto.
- Não ousem - grito fora de mim.
Mas eles com muito custo me tiram de cima do desgraçado.
Noto Amanda no canto, encolhida e chorando, vou até ela e saio da sala a levando comigo.
- Ele... - não consigo terminar, tenho medo da pergunta.
- Não, mas se você não tivesse chegado... - ela me abraça enquanto o seu choro vira um misto com lágrimas e soluços.
Bruno, um dos treinadores vem até nós.
- Chamamos a polícia? - questiona.
- Sim, por favor - peço, enquanto fico ali abraçando a minha esposa - o que aconteceu no sábado que você não quis me contar? - pergunto enquanto a levo até alguns bancos e a sento no meu colo, a abraçando.
O ódio ainda percorre as minhas veias, eu quero entrar naquela sala e matar ele. Mas, eu preciso cuidar da minha mulher, que nesse momento, está destruída na minha frente.
- Eu estava na sala resolvendo algumas coisas, ele entrou e estava insinuando algumas coisas sobre querer ficar comigo. A Anna chegou na hora e o colocou pra correr, dizendo que iria contar pra você.
- Por que você não me contou?
- Porque eu te conheço. Você iria interromper a viagem e tirar a chance dos meninos ganharem as medalhas. E eu não pensei que os avanços dele iam terminar assim.
Embora eu esteja nervoso, eu tento entendê-la, por que ela tem razão. A polícia chega e entregamos os vídeos das câmeras e vamos até a delegacia prestar depoimento.
Quando chegamos em casa, eu a levo imediatamente pra descansar. Tomamos um banho e nos deitamos, até que o Vicente entra no quarto e se joga em cima da mãe, a abraçando.
- Eu ganhei mamãe, ganhei, a Sra. precisava ver - conta orgulhoso.
- Eu prometo que na próxima eu vou meu amor. Estou muito feliz por você- ela retribui o abraço, apertando-o forte.
- E meu jogo? Conseguiu comprar?
Depois que consegue o que quer, ele começa enchê-la de beijos, em troca ela faz cócegas nele e eles ficam em um momento só deles. Eu, morro de ciúmes.
- Eu também vou querer- falo já me juntando na brincadeira.
Depois que Vicente sai do quarto, eu a puxo para mim, pensando em dormir. Mas a mão dela começa a descer pelo meu corpo, ela a enfia por dentro da bermuda que estou usando e para segurando meu pênis.
- Querida, tem certeza?, olha o que aconteceu hoje...
A resposta dela é cobrir a minha boca com um enorme beijo, enquanto me masturba, me deixando pronto para entrar no meu lugar favorito do mundo todo.
Curtammmm e comentem muito. Tô estendendo a fic apenas por que vocês pediram ein ❤ mais tarde tem mais um.
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DocShoe - Sempre sua
FanfictionAmanda Meirelles tem 34 anos e é médica intensivista, chefe de UTI no maior hospital particular do Rio de Janeiro. Renomada e reconhecida na sua área, a vida seguia nos eixos até que uma tragédia promove o reencontro com Antônio, dez anos depois. An...