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diversão

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ᚔ N/A pv ᚔ

  Pensou que fosse Sapnap ou Karl, ficou um pouco tranquilo, mas se lembrou que os dois só voltariam durante a noite. Optou por não se mover, quem quer que estivesse ali, um assaltante, ou talvez mesmo o próprio demônio. Fechou os olhos e estremeceu ao sentir uma respiração pesada em seu pescoço, logo uma 'mão' fria percorreu o local.

— Você não parecia temer ao tentar invadir meu quarto... — uma voz grave disse perto ao seu ouvido, o mal hálito era perceptível.

Não respondeu, queria chorar de desesepro.

— Diga alguma coisa antes que eu o faça suplicar pela sua vida! — disse grosseiro apertando o pescoço de Quackity.

Abriu os olhos e tentou retirar as grandes mãos com unhas afiadas, que mais pareciam garras de seu pescoço, estava ficando sem ar.

— Me...Solta!Arg! — gruni tentando soltar mas o que recebi foi um aperto que me fez lacrimejar.

Com dificuldade virei o rosto para trás e vi uma sombra totalmente preta, não tinha um rosto, só um enorme sorriso amarelado e um enorme par de chifres. Ele ria do meu desespero, era uma risada de puro deboche e prazer, estava feliz em me ver sofrer.

Ele me levantou um pouco e me jogou no chão, bato as costas no armário da pia e pus a mão no pescoço controlando minha respiração. Laventei meio cambaleando e peguei a faca que estava em cima da pia.

— Owwn, acha que isso vai defender você? — disse enclinando a cabeça.

— ¡FUERA DE AQUÍ, VERGONZOSO!

Ele riu mais alto, vou ter que apelar.

— O SANGUE DE JESUS TEM PODER MEU PAI! SAI TÁ MARRADO!

— Como eu vou sair se estou amarrado? — riu soprado, iria rir também caso não fosse questão de vida ou morte.

Minha mão tremia, torcia para que o casal chegasse a qualquer momento e o salvasse. A criatura começou a se aproximar em passos pesados, deixando uma espécie de neblina por onde passava. Em um ato de desespero atirou a faca que foi rapidamente atravessada e sumindo logo em seguida.

— Ah, então você quer atacar? Patético.

Foi firme no colarinho de Alex que tentou o chutar.

— Isso vai ser divertido! — disse desaparecendo diante de seus olhos

ᚔ Alex Quackity pv ᚔ

  Olho para todos os lados e nada, até que todas as janelas se fecham de uma vez e a lâmpada estoura. Começo a gritar e tentar correr para algum lugar. Eu já estava apavorado  quando ouço algo atrás de mim, olho para o chão e vejo uma névoa preta, o som era horrível, cheio de estralos e algo se contorcendo.

Estava na sala desnorteado, olhava para os lados, estava correndo em direção a escada, eu só queria sair dali, mas 'algo' me dá um empurrão brusco me fazendo cair no chão batendo o quexo na ponta da escada, minha boca sangrava e já estava chorando. Quando ia me levantar sou puxado pelo pé, comecei a gritar alto e tentar me segurar em qualquer coisa, mas era inútil.

'ele' começou a me puxar escada a cima, minhas costas batiam nós degraus, sentia cortes sendo abertos e minha cabeça doía como nunca.

— ME SOLTA! — me segurei firme no corrimão.

— Te soltar? — disse com deboche — estamos só começando!

Já estávamos no segundo andar e ele me arrastava pelo corredor, os cacos de vidros entravam em minha pele, a dor era tanta que sentia que iria morrer ali.

— Não queria tanto entrar?! Vem! Vamos entrar juntinhos! — disse Sínico.

Ele me jogou para dentro do quarto escuro e bateu a porta. Não via nada, o cheiro me fez vomitar, não tinha forças para lutar, nem teria chances.

— Não se preocupe 'sugar pumpkin', não vou matar você! Temos muito o que nos divertir ainda! — riu.

Ele me levantou pelos braços e bateu minha cabeça na parede.

É o meu fim?...

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— Cara, que muvuca! Nunca mais vou no centro em feriado. — Karl disse abrindo a porta.

— Eu tam- QUE PORRA?! — Sapnap gritou quando viu a bagunça, tirou o boné jogando no sofá e correu para a cozinha.

Quando viu bagunça entrou em Pânico, Karl o puxou pelo braço mostrando o rastro de sangue pela escada.

— QUACKITY! — os dois falaram juntos, Sapnap tirou um revólver do cinto e foi na frente.

Pensaram que poderia ser um ladrão, qualquer coisa.

Quando chegaram no segundo andar deram de cara com Alex jogado em frente a porta, estava acabado. Karl correu até ele com lágrimas nos olhos, chegou seu batimentos primeiro.

— Está vivo... — disse soldando um suspiro aliviado.

Sapnap saiu para checar os cômodos, não tinha ninguém lá, estava tudo como deixaram antes de sair.

Karl chamou seu o outro quando viu o amigo abrir os olhos.

— Eu!Ei o que aconteceu?! — perguntou atordoado.

Quackity olhou para os lados e se afastou escorando na parede, estava pálido e sangrava. Nick correu até o banheiro e pegou um kit de primeiros socorros.

— Aqui... — disse entregando para Karl.

Quackity não dizia nada, tinha abaixando a touca cobrindo o rosto, chorava baixinho e não ligou quando Karl o virou de costas e começou a dar um jeito em suas feridas.

— Meu bem... O que fizerem com você? — era de cortar o coração o que Karl estava sentindo, se sentia culpado de deixar o outro sozinho naquele casarão.

Não disse nada. Apenas se levantou cambaleando e entrou no quarto, Karl e Sapnap olharam a porta e algumas marcas de sangue nela. Saíram dali indo para baixo começar a arrumar tudo.

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