medo

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ᚔN/A povᚔ

  Quackity se jogou na cama e começou a chorar, estava apavorado com tudo aquilo. Desde quando fantasmas existem? Não era algo totalmente irreal?

Suspirou fundo e se encolheu no canto da cama até que ouviu uma risada vinda do canto escuro do quarto.

— Para que chorar? Foi só uma brincadeira, sugar pumpkin!

Assustado pegou uma almofada e jogou no canto escuro, o quarto ficou em silêncio por um instante até que a almofada foi arremessada novamente com força.

— Me deixe em paz, porra! — gritou quase se engasgando com a própria voz.

A sombra riu assustadoramente, logo saindo do canto escuro. Ainda não tinha uma forma, era alta e tinha um grande par de chifres e presas brancas afiadas.

Quackity olhou para os lados assustado, estava pensando em gritar por ajuda mas provavelmente não iram ouvir ele do andar de baixo.

— Você não queria tanto ver o que tu há do outro lado da porta? Agora que vê, quer que eu vá embora?!

Disse com a voz rouca causado calafrios.

A sombra começou a mudar de forma, o quarto todo ficou em uma neblina densa com um cheiro forte de cigarro e bebida. Quackity tossiu com isso cobrindo o rosto com a camisa e abrindo a janela.

A figura agora tinha uma forma menos 'assustadora'.

Ela tinha garras afiadas e um crânio na cabeça, usava um smookin preto com algumas manchas vermelhas.

— Quem... É você? — Alex perguntou tomando coragem e olhando a criatura se aproximar em passos pesados.

O indivíduo soltou uma risada arrastada  e retirou um relógio de bolso velho e enferrujado.

— Como não sabes meu nome? Estava na tão procurada chave que você ficou a noite buscando por curiosidade.

Alex torceu um pouco o rosto se recordando do nome. Schalatt, nome estranho, pesou. O jovem se levantou da cama com o coração na mão e suando frio, schalatt era alto e tinha um porte físico bastente superior ao dele. Ele cheirava a cigarro e bebida barata.

ᚔAlex povᚔ

— isso...não importa agora, só me deixe em paz. — meu corpo tremia, eu queria gritar ou bater o joelho no chão e puxar uma oração,mas agora acho que nem Deus me salva

Schalatt deu uma risada estranha, parecia um disco arranhado. Ele se aproximou de mim me segurando pelo pescoço. Ne debato tentando me soltar mas ele apenas apertou mais forte, de novo não!

— Escute aqui, garoto. Você e seus amiguinhos entraram na MINHA casa, e eu deveria sair? — sua voz era fria e alta, ele logo me jogou no chão e bati as costas no armário.

— ¡HIJO DE PUTA VETE! — gritei irritado, meu medo falava alto mas a indignação e rancor que estava sentindo pelo inferno que esse demônio estava fazendo eram mais fortes.

Ele virou-se de costas e caminhou em paços passados até a porta, ele retirou um charuto e colocou na boca e deu uma tragada. O quarto ficou com um cheiro forte e ele riu virando para mim novamente e soltando a fumaça no meu rosto.

                               [...]

    Abro lentamente os olhos olhando ao meu redor, estava escuro e sentia meus pulsos presos por algo gelito. O odor do ambiente era suficiente para me fazer querer vomitar, estava escuro, a única luz era um lambiao cuja a chama era um  vermelho estranho.

— SOCORRO! — gritei me debatendo, eu estava em cima de uma espécie de cama que rangia a cada movimento que fazia, era um som enferrujado de metal.

Olhei ao redor forçando as vistas para procurar alguém ou uma saída daquele pequeno lugar estranho. Minha respiração estava ficando pesada pelo odor e o medo que sentirá. Meu corpo se arrepiou ao sentir uma mão fria e áspera percorrendo meu pescoço, me virei para trás e não tinha nada além de um grande espelho. Dei um grito ao ver meu reflexo, meu rosto estava rodeado de mãos brancas com unhas afiadas, mas eu não sentia nada.

— PORRA ALGUÉM ME AJUDA! — gritei mais uma vez e senti algo alizar minha perna, olhei para baixo e duas mãos estavam ali, sem braço, sem corpo...

O grito não saiu de minha garganta, estava paralisado e assutado. Senti lágrimas descerem de meu rosto e elas logo aumentaram ao ver uma sombra grande sair do canto mais escuro. Schalatt apareceu ao lado de uma vitrola velha e empoeirada, ele ainda tinha um charuto na boca e não disse nada, além de por um disco de vinil.

— Seu grito agonizante é... Como música para meus ouvidos, 'sugar pumpkin'. — Ele disse rindo e soltando a mesma fumaça da última vez, ela agora não tinha cheiro de nada.

  Eu não consegui gritar ou fazer nada, apenas o acompanhar com os olhos arregalados e o tremor de meu corpo dizia por si só. Ele colocou a agulha no disco e a música começou a tocar, o som era limpo e ele parecia satisfeito. Eu conhecia a música, era "Hit the roda Jack". Que ironia.

— Seu desgraçado, o que quer?! — disse com a voz chorosa.

— Não me trate dessa forma, irá ferir meus sentimentos! — ele riu se aproximando e logo afastei meu corpo para trás até sentir o frio do espelho contra minhas costas ainda feridas.

Virei meu rosto e fechei os olhos, senti ele tocar meu queixo, suas garras machucavam um pouco.

— Olhe para mim...Abra os olhos. — o escuto, porém me mantive da mesma forma. — Olhe para mim! — sua voz saiu alta agora e parecia irritada. Schalatt me segurou com mais força puxando meu corpo para frente.

— Veja, agora posso lhe tocar como queria. — abri meus olhos rapidamente e olhei para ele, seus olhos escuros atravéz do crânio de animal me davam um mal estar questionável.

— Assim...Assim como? — pergunto com medo, ele se afastou e voltou a sua primeira forma. Uma aura negra e medonha que fazia cada fio de meu corpo se arrepiar com medo do que ele poderia fazer a seguir.

— Não se preocupe, irei apenas fazer uma visita aos outros novos moradores de minha residência. Devemos ser cordiais, não é mesmo? — sua voz tinha um tom áspero, arregalo meus olhos e antes que pudesse abrir a boca ele correu em minha direção e atravessou meu corpo se uma vez. Com o impacto meu corpo foi para trás bruscamente batendo com força no espelho o fazendo despedaçar, minha cabeça zumbia e senti um estralo em minha coluna e apaguei.


                                 [...]

— Hey...Alex, é o Karl, você está trancado nesse quarto desde as cinco. Está tudo bem? — ao ouvir aquela voz abri um sorriso e me levantei da cama cambaleando um pouco e tocando na porta com 'minha' mão.

— Nunca estive melhor...

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Perdão a demora para postar, eu tinha esquecido dessa fic, espero que gostem<3

open your eyesOnde histórias criam vida. Descubra agora