Saída

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  ᚔ Quackity povᚔ

    E ali estava ele, na escadaria nos olhando com seus olhos afiados e um sorriso largo. Como de costume, em uma de suas mãos estava um charuto com cheiro repugnante, estranhamente só eu parecia sentir esse cheiro.

— Eu gostaria de falar com ele... A sós. — o demônio disse pondo a mão no ombro de Sapnap, que se afastou rapidamente e fechou a cara, ele o odeia tanto quanto eu.

— Não o mate, ou eu te enterro encima cova tão funda que nem os anjos vão achar você. — Sapnap ralhou e puxou Karl para fora de casa batendo a porta com força.

Engoli em seco quando ele se aproximou em passos pesados. Parou em minha frente e sorriu.

— Nós vamos nos divertir muito! — senti meu corpo esfriar, ele havia se fundido a mim novamente. Inferno.

  Senti meu corpo esfriar e minha pressão baixar, eu deveria por regras nisso...

                                 [...]

  Abri meus olhos e senti uma forte dor de cabeça, e logo senti vontade de vomitar. Estava em um lugar escuro e com um cheiro repugnante, tapei meu nariz e comecei a olhar para os lados. Senti algo frio em meu rosto e olhei para minhas mãos, sujas, de um líquido vermelho escuro e denso.

Sangue

  Meu coração errou uma batida, a música ao fundo dava um clima ainda mais tenso, tocava a a primeira versão de 'Puttin on the Ritz. Estava arranhado e doía os ouvidos, no canto da sala pude ver schalatt sentando em uma mesa  comprida, o forro era branco e tinha um castiçal ao meio.

— Irá ficar apenas me olhando, querido? Ou irá se juntar ao jantar? — abaixou o jornal velho e me olhou com um sorriso.

Me arrepiei e fui em direção a ele em paços lentos e tensos, olhava ao redor temendo a qualquer movimento. Aquele quarto me dava arrepios, parecia mudar a casa vez que eu o visitava sem intenção. Uma cadeira foi arrastada sozinha até próximo de mim e me sentei, ela me empurrou até a ponta da mesa rapidamente e me assustei um pouco mas não disse nada, sabia que meu medo era como música e sobremesa para ele, não o daria esse gosto. Uma outra sombra alta chegou perto de nós, usava uma espécie de somprero e tinha asas grandes e negras, não via seu rosto. Ele deixou uma pequena cúpula de metal em minha frente e ficou parado ao meu lado.

— Quem... É ele? — falei baixo com receio da resposta.

— Apenas um amigo meu, não se preocupe... Apenas deguste o fruto de seu primeiro trabalho! — meu corpo gelou...

Com as mãos trêmulas retirei a tampa do objeto e vi o que tinha dentro, assim, deixei o metal cair no chão. Estava paralisado.

— O que achou? Romântico não é? — Riu sádico vendo meu rosto pálido e inacreditável.

— QUE PORRA É ESSA! — gritei me levantando da cadeira.

Um coração...um coração humano! Eu... Eu fiz isso?

— Experimente, é maravilhoso... — Ele dei uma mordida na carne e olhou para mim rindo, sua risada era doentia.

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