A Redenção do Cafajeste.

PRÓLOGO

RAVI

                10 ANOS!

Desde que cheguei nesse orfanato não me lembro de muita coisa, só que eu fui abandonado e desde então vivo aqui. Tem muitas crianças todas como eu que de alguma forma foi descartado da vida de alguém que não queria a gente. As freiras são legais na maior parte do tempo só que eu devo ter algum defeito por que qualquer pessoa que é legal comigo eu afasto, e melhor assim para não ser abandonado outra vez.
Tem um casal que está querendo me adotar e não entendo por que se nem os meus pais de verdade não me quiseram, por que eles querem? — Porque  se importam? Era mais fácil escolherem outra criança. Mais pelo que entendi o homem quer a mim por que já sou maior e também por que sou inteligente. Deveria saber que sou meio perturbado também. Sorrio ao pensar nisso.

Um mês depois o casal Williams consegui minha guarda e mesmo não achando uma boa ideia tive que ir. Pelo que entendi eles são ricos o Elliot que será meu pai e um empresário do ramo de materiais para contrução. Zoe que será a minha mãe e uma ex modelo que é dona de uma loja de artigos femininos.
Quando chegamos na mansão onde eles moram e vejo que é grande e muito bonita.

— Bem vindo a sua casa meu querido aqui seremos muito felizes. —Ela fala sorrindo e me abraçando.

— Obrigado! Mais por que escolheram e mim?

— Por que eu me encantei por você e pelo menino lindo que é.— Assinto e olho para o homem que está a nossa frente.

— Você agora e um Williams, em breve seus documentos ficarão prontos e você irá para uma das melhores escola dessa cidade. —Ele fala com um certo orgulho.

— Você não parece feliz. —Zoe comenta.

— E só tudo novo, e meio confuso nada demais.

Depois ela me leva até onde será meu quarto que é muito grande e bonito o sonho de qualquer garoto da minha idade. As paredes são azuis em tons claros e tem vários brinquedos e muitas roupas.

— Isso tudo e seu meu querido aproveite. Precisa de ajuda com o banho?

Olho pra ela fazendo uma careta apesar de só ter 10 anos sou alto quase do tamanho dela que provavelmente deve ter 1,75.

— Não é necessário.

—Então tá, depois do banho você desce pra conhecer a casa e se alimentar.

Assinto e ela sai me deixando sozinho e olho tudo respiro fundo será que vai dar certo?
Depois do banho me visto, conheço a casa e vou comer.

Uma semana depois, estou em frente a escola que irei estudar a Zoe veio me deixar aqui estava toda feliz me apresentado para algumas amigas dela. Amanda era uma delas uma mulher bem legal até. Ela estava com um garoto da minha idade um loirinho com cara de bebê dá Barbie. Ficamos nos encarando até que ele quebrou o silêncio.

— Sou Arthur! Legal que nossas mães se conhecem.

— Ravi. — cumprimento seco.

— Tomara que esteja na mesma sala que eu e se precisar de qualquer coisa pode contar comigo. — Ele poderia ser chato ficaria mais fácil porém ele parece ser um cara legal.

Desde então nos tornamos amigos estudamos na mesma sala, fora da escola sempre vou na casa dele e ele na minha.

Agora estamos com 16 anos, os pais dele sãos pessoa boas que me tratam sempre como se eu fosse da família. Outra pessoa que é legal e a Antonella, mesmo sendo uma piralha que sempre atrapalha eu e o Arthur a mascotinha sempre arruma um jeito de ficar com a gente.

Estou no meu quarto quando escuto a discussão vindo da sala e sempre assim mais que merda. Por que ela não se separa desse cretino, e deixa de sofrer e apanhar sempre.

—Qual é o motivo da vez? —pergunto a eles que me olham, meu pai com cara de louco e minha mãe com o rosto machucado e os olhos cheio de lágrimas.

Eu vou matar esse filho da puta covarde.

— Nada querido volte para o seu quarto está tudo bem.

— Não está. A senhora tá machucada e para de me tratar como criança tentado me esconder as coisas eu não sou mais uma.

— E realmente, esta mais para um delinquente com tatuagens e se drogando. — Elliot diz sério.

— Você não sabe de nada.— Explodo.

— Fica gastado o meu dinheiro com essas porcarias, e olha que de amigo só tem o filho do Oscar, imagina se tivesse mais.

— Meu filho, você realmente usa essas coisas? —minha mãe pergunta é fico me sentindo um merda por que ela vai ficar decepcionada comigo.

— Ele usa e a culpa é sua, que ao invés de cuidar no nosso filho prefere abrir as pernas para outro homem sua vagabunda. — Lhe acerta um tapa e vou pra cima dele.

—Só precisa entender que se não parar com essa merda eu vou jogar tudo no ventilador, imagina só se descobrirem que o grande empresário Elliot Williams agride a esposa e que é um filho da puta. — Grito com fúria. E só sinto o tapa forte no meu rosto.

—  Cala a boca seu moleque, me respeite eu sou o seu pai o homem que te tirou da merda. Por que nem pra me dar um filho do meu sangue ela serviu, então não ouse dizer como eu devo tratar essa puta que é uma traidora desgraçada. —Rosna pra mim.

— Não pedi que me tirasse do Orfanato, e se ela te trai e por que você é um ser que ninguém suporta.

— Sai da minha frente volta para o seu quarto ou vai fazer o que quiser, mais não se intrometa mais no meu casamento.

E sai antes que eu matasse ele. Liguei para o Arthur, mais aquele loirinho idiota não me atendeu então eu fui extravasar de outra forma o único jeito que achei pra não sucumbir nos momentos que minha mente estava fodida.
Eu uso algumas coisas ilícitas foi o único jeito que encontrei para não enlouquecer de vez.