CAPITULO VINTE E DOIS

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EMMA

Uma coisa é eu ter controle sobre o meu trabalho e ser centrada para que tudo der certo

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Uma coisa é eu ter controle sobre o meu trabalho e ser centrada para que tudo der certo. Outra bem diferente e a minha vida pessoal eu poderia ter prestado a atenção e percebido os sinais que começaram a surgir mais acha que prestei? Óbvio que não, agora estou aqui na clinica com a Cathe, se der positivo eu vou cavar um buraco e me enterrar.

Fiz teste beta- HCG, se eu tiver grávida mesmo já imagino o caos que minha vida vai virar, não só isso o Ravi o que ele vai pensar? Será que ele vai aceitar?

A vida dele tá uma bagunça tem um grande mistério por trás do passado dele é da Jasmim. Eles já fizeram o exame de DNA e o resultado saberão amanhã. Se eles forem irmãos vai ser incrível um vai ter o outro.

A enfermeira que tirou meu sangue me chama e diz que a doutora Anny, está me chamando pois ela já tem o resultado. Sigo com a minha amiga para dentro do consultório e eu estou tremendo e suando.

— Já tenho o resultado Emma.

— Aí meu Deus não sei se quero saber.
— aperto meu pulso.

— Amiga calma que independente do resultado, você não estará sozinha.— Assinto.

— Meus parabéns você está grávida e pelo que posso ver está de 6 semanas.

— Minha nossa, eu vou ter um bebê.— Passo a mão na barriga e sorrio chorando.

Cathe me abraça e pergunta se quero água mais nego.  Minha preocupação agora é como vou contar para o pai do bebê.
Deixamos o consultório e fomos para a empresa. Ligo para Jasmim, para saber como ela está, mais esta tudo certo com ela então só foco no trabalho.

Estamos reunidos na casa do Arthur, está acontecendo um jantar para comemorar o sucesso da filial da Ásia ele convidou seus amigos mais próximos e depois dará uma festa para todos os funcionários. Me afasto um pouco conversando com o Dimitri.

— Não quis beber nada de álcool? — Queria dizer que não posso por causa do bebê. Mais Ravi, precisa saber antes.

— Não estou afim só isso. Preciso dizer que devemos parar com essa história de fazer ciúmes no Ravi.

— Mais por que? Desistiu dele?

— Não é por isso, é que não estou muito confiante com essa história.

— Se você quer assim por mim tudo bem. Só não esquece que se precisar estarei aqui.

— Obrigada meu amigo.— Nos abraçamos.

— Então quer dizer que era tudo mentira? — me viro quando escuto Ravi. —Por que fizerem isso?

—  Foi um plano meu, para fazê-lo enxergar que estava perdendo uma mulher maravilhosa por causa dos seus medos.— Dimitri admiti.

— E tiveram a brilhante ideia de me enganar? Eu achava que você estava fodendo com ele.

— O que pensa que eu sou? —Rosno.

— Você deixou entender isso. Queria que eu pensasse o que ?

— Acha mesmo que seu eu tivesse com ele deixaria você tocar em mim. — empurro ele.

— Não sei o que pensar, só me explica por que quis fazer isso Detetive? Está na cara que gosta dela.

— E gosto, mais e ela que tem que contar o motivo não eu.

Ravi me olha questionando sobre o que
o Dimitri falou. Merda ele deve tá puto comigo.

— Vou deixá-los para que conversem. —Agradeço meu amigo.

— Vem comigo.— Pego a mão do Ravi, o levando até o escritório do Arthur.
Entro na frente ele fecha a porta.

— Então do que ele estava falando?

— Ravi, tudo que vou te contar não e para pressioná-lo e apenas o que sinto.

— Não é a primeira vez que escuto isso, pode me explicar agora ?

— Desde a primeira vez que eu te vi que meu coração quis sair do peito de tão forte que bateu. Eu me assustei por que nunca tinha sentido nada disso por ninguém, quando soube que você era um cara desapegado com um muro impenetrável. Me senti tão tola, por que eu nunca iria conseguir achar um caminho para o seu coração.

— Emma. —Sopra meu nome.

— Me deixe continuar. —Ele anui.— Quando você me propôs para ficarmos sem compromisso eu fiquei desapontada por que eu queria mais acho que mereço mais. Só que eu acabei avaliando e aceitando se era só sexo que eu teria de você na aquele momento então que fosse, pelo menos teria você. Mais o tempo foi passando nossos momentos, nossos gostos parecidos, até nossas brigas eu gostava eu achei que teria conseguido nem que fosse um pouquinho ter entrado aqui. — toco seu peito.

— Eu não sei o que dizer, porra.

— Então, quando terminamos fiquei sem chão sem saber o que fazer por que me afastou de perto. Até saber sobre o seu passado e mesmo assim não acredito que é o melhor para você afastar quem te ama por medo.

— Você me ama?

— Isso é sério? Eu acabei de te falar isso.

— Mais eu não mereço o seu amor Emma.— Continua em negação que raiva desse babaca.

— Então talvez eu deva dar ele a quem mereça e isso que quer dizer? Que por ser um covarde de merda não quer dar e nem receber amor. —Grito furiosa.

— Não é isso.

— Quer saber eu cansei, não vou mais insistir em nada que seja relacionado a nós juntos. Mais precisa saber que estou grávida.— Ele arregala os olhos.

— Porra isso é sério? Eu vou ser pai?

— Vai e não vou deixar que faça com nosso filho o que faz com os outros, então vira homem de uma vez por todas e seja para esse bebê o que ele precisa. Pois eu desisto de lutar sozinha.

Saio do escritório chorando com uma vontade absurda de abraçar minha mãe. Me despeço de todos e peço que Cathe cuide da Jasmim. Não tenho a menor condição de falar com ninguém agora.
No caminho pra casa percebo que começa a chover eu não gosto muito de chuva que droga.

A Redenção do Cafajeste.Onde histórias criam vida. Descubra agora