CAPÍTULO ONZE

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RAVI

Ontem na casa do Arthur conheci a mãe da Emma, ela é uma mulher jovem bonita que nem parece ser mãe de uma garota de 24 anos

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Ontem na casa do Arthur conheci a mãe da Emma, ela é uma mulher jovem bonita que nem parece ser mãe de uma garota de 24 anos. E divertida e tem uma vibe leve certamente a Emma puxou a ela.

Mais sem dúvida o ponto alto da tarde foi o tio Oscar falar em eu me casar ele ficou doido. Eu nunca vou me casar isso e fato, me prender a outra pessoa nem pensar! Como já disse nada contra quem acredita nisso mais eu nem em sonho.

Escuto uma batida na porta e peço que entre.

- Com licença senhor Ravi, mais tem um freira do Orfanato que o senhor faz a doação. - franzo o cenho porque elas nunca vem aqui.

- Pode pedir que entre por favor. -Keila assente e chama a freira que assim que entra reconheço como a madre superiora.

- Como vai filho?

- Bem e a senhora?

- Estou bem querido. Mais vim aqui por que preciso que saiba de algo.

- E do que se trata? Deve ser importante já que se locomoveu até aqui.

- De fato é sim. Tem uma jovem que está perto de completar 18 anos, mais ela chegou lá tem uns 6 meses.

- Desculpe mais o que isso tem a ver comigo?

- Bom uma das freiras a Ana disse que quando a moça estava se trocando viu uma marca de nascença que é igual a que você tem nas costas. - franzo o cenho sem entender oque ela quer dizer com isso.

- Não estou entendo madre.

- Querido ela pode ser uma parente sua, irmã ou prima.

- Isso é impossível a senhora sabe da minha história não pode ser.

- Eu sei, por isso resolvi lhe procurar e contar precisa saber se ela é sua irmã.

- Vou resolver e assim que possível entro em contato.

- Está bem querido. Deus te abençoe.- Diz tocando minha mão e vai embora.

Que merda essa? Como isso pode ser possível?
Vou pra sala do Arthur preciso conversar com alguém ou vou enlouquecer. Entro na sua sala sem bater ele me olha irritado ele odeia que faço isso.

- O que aconteceu?

- Uma loucura, só pode ser uma piada por que não tem como ser real.

- Do que está falando Ravi?

-A madre, disse que tem uma garota no orfanato. E que ela tem a mesma marca de nascença que eu. -Ele arregala os olhos.

- Mais como isso é possível? Até onde sabemos seus pais biológicos te abandonaram. Será que tiveram outros filhos?

- Não sei Arthur, eu estou surtando com isso. Será que essa garota pode ser minha prima ou irmã e também foi abandonada?

- Precisamos investigar isso. Vou pedir ajudar do Trevor.

- Vamos falar com ele e pedir discrição até termos certeza.- Concorda.

Minha cabeça está dando um nó agora. Por que eu posso ter um parente que é meu sangue porra isso é estranho e maluco demais.
Queria ir até o orfanato mais prefiro esperar o agir do Scott, para ter certeza do que fazer.
Emma, me manda uma mensagem perguntando se nosso encontro de amanhã está de pé e confirmo vamos acabar logo com isso Ravi.

No outro dia me encontro com o Trevor e o projeto dele. (Digo o Cooper.) Explico para eles o que a madre me disse e o Scott me garante que ira trabalhar no maior sigilo e lhe agradeço por isso. Ele recolhe as informações do Orfanato para ir até lá.

- Assim que tiver as novidades entro em contato com você.

- Obrigado, e seja o que descobri me conte.

- Não se preocupe ficará sabendo.
Me despeço deles e vou para o apartamento da inglesa. Toco a campainha ela atende olho par ela que usa um vestido simples e os cabelos soltos sorri pra mim e pede que eu entre.

Me sento no sofá olhando pra ela que senta ao meu lado. Emma merece alguém que mereca ela a mulher incrível e dona de si que é. E eu não mereço e nem acho que serei merecedor de ninguém algum dia. Inferno como posso querer ter um filho ou pensar na possibilidade de ter uma família se minha mente ri de mim toda vez que penso nisso.

Vamos lá acaba logo com isso.

- Preciso te contar uma coisa mais antes de tudo. Não me afaste só permita. -Ela começa.

- Eu também preciso falar algo. Mais pode começar. -Dou um de cavaleiro mesmo não sendo.

- Pode começar você. -Assinto.

- Emma não podemos mais continuar o que temos. -Ela abre a boca em choque e depois engole em seco.

E eu me xingo mentalmente quando seus olhos castanhos ficam cheios de lágrimas.

A Redenção do Cafajeste.Onde histórias criam vida. Descubra agora