Ravi Williams e um Engenheiro renomado e cafajeste de carteirinha figurinha repetida pra ele não rola. Ele tem um passado conturbado abandonado ao 3 anos em um orfanato adotado aos 10, por uma família rica mais não se engane nem tudo foi flores mais...
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Quando contei para o Arthur sobre a família Smith, ele me disse que eu deveria evitar me aborrecer e criar confusão. Até por que tudo ficou no passado e remoer isso não vai me fazer sentir melhor. E ele está certo. Audrey falou que está feliz em me ver de novo e que a irmã dela ficou eufórica também, então se for para sermos amigos que seja assim.
Até por que a minha vida está ótima. Tem a minha irmã a minha noiva mais que perfeita e a minha filha que é sem dúvida o meu coração fora do peito. Mirian ficou muito feliz em saber do casamento e diz que tem que ser uma festa grande. Eu não aprovo muito porém, sei que isso pode lhe fazer bem.
Emma já está com oito meses de gestação. Está tudo certo com ela e a minha bebê! Seu parto está previsto para início de setembro. E então vamos poder conhecer a nossa garotinha. Pedi que Arthur lhe afastasse do trabalho que se depender da Emma ela trabalha até o dia da criança nascer. E sua barriga está enorme para uma garota pequena como ela.
Em relação a empresa da Mirian. Mia me envia relatórios a cada 15 dias, por sorte tenho Arthur, que me ajuda a entender sobre os números e gráficos. Pelo que parece a empresa vai muito bem, então fico tranquilo em relação a isso. Meu celular toca e vejo o número da Audrey. Merda aconteceu algo.
—Pode falar.
— Mirian passou mal, então eu trouxe para o hospital.
— Qual hospital você a levou?
— NYU Langone Health.
— Okay... Logo estarei aí.
A mais que diabos, como vou dizer isso para a minha mulher? Dirijo, o mais rápido que posso. Chegando no hospital estaciono meu carro no estacionamento fechado e sigo para dentro do lugar. Encontro Audrey, sentada e sigo até ela e lhe dou um abraço.
— E então? Como ela está?
—Ela chegou muito mal aqui. E desde que os médicos a levaram não deram nenhuma notícia.
— Porra, eu preciso contar para a Emma. Mais como?
— Precisa fazer isso com toda cautela, ela está na reta final da gravidez.
— Vou ligar para o Arthur, e pedi que ele traga ela até aqui.
— Faça isso. Ligo para o meu amigo e diz que já está a caminho.
— O que disse a ela?
— que precisamos te encontrar no hospital. — Está bem! Venham logo.
Meia hora depois ele chega com a Emma e a Catherine. Ambos com um semblante de preocupação.
— Amor o que aconteceu? Por que está aqui? Antes de eu responder ela vê a advogada.
— O que a senhora faz aqui?
— Princesa senta aqui. — Ela faz o que eu peço. — Antes de qualquer coisa, apenas saiba que só queríamos lhe poupar e fizemos a vontade da sua avó.
