CAPÍTULO 19

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MATHEWS 

Os dias se passam, e me sinto apenas feliz com tudo. Ainda é estranho ter alguém morando comigo, mas, é um estranho bom, saber que quando acordar terei alguém além da minha bebê, e que esse alguém tem os beijos mais doces e o cheiro único e perfeito. Então, vem a parte de vê-la amamentar a Zaira, a emoção transparente em seu rosto bonito, e a forma que nossa bebê se aninha feliz para ganhar seu leitinho natural. — Do qual estou terminantemente proibido de usufruir.

Eu sei! Um triste destino, o meu.

Eu acho a Hill tão bonita. Seu rosto suave, as pintinhas marrons em suas bochechas, e até o jeito que arruma seus óculos, me deixa encantado. As vezes quando ela morde o lábio pensativa e suspira passando as mãos nas coxas, é fofo e encantador. Tudo nela me atrai e me deixa bobo, e gosto muito de sentisse assim, porque era tudo que sempre desejei sentir.

— Eu poderia assistir vocês duas o dia inteiro. — Admito apaixonado, vendo-a minando a Zaira, que já dorme calma, após encher a barriguinha.

— Aposto que sim! — A voz veio suave e divertida, e meu coração acelera pelo sorriso dela.

Estamos namorando, ótimo! Porém, minha garota está me deixando sem nem um afago no Júnior, e não vou mentir, as punhetas estão mais frequentes, e até tenho medo que após tê-la novamente, não conseguir para tão cedo. Vivo de pau duro, e acho que Hill pensa que é meu volume natural, o que é um pouco constrangedor se pensar nisso em questão de proporções, no sentido em guarda ou na ativa. Será que meu pau é pequeno?! Eu olho ele marcando até o bolso, e suspiro olhando resignado. Ela terá que ficar satisfeita com o que temos.

— Algum problema, querido? — Hill me olha, enquanto coloca a Zaira no berço.

— Meu pau que está triste. — Faço beiço passando a mão pelo comprimento, e ela arregala os olhos corada. — Coitadinho. — Suspiro alto, e triste.

— Matt! Pelo amor de Deus. — Me repreende brava, olhando discretamente para meu pobre e abandonado órgão desnecessário. — Não pode simplesmente falar esse tipo de coisa. — Corou tímida e meu pau pulsou interessado.

— Sério amor. Acho que ele até está depressivo. — Levanto-me da poltrona, desanimado. — Doendo e tudo. — Suspiro dramático, e ela me encara incerta.

— E você não pode se aliviar?! Sei lá, não entendo dessa necessidade masculina. — Reconhece incerta.

— Já fiz três vezes hoje. — Reclamo e ela cora baixando o olhar. — Então, quando vejo você, todas as minhas fantasias vêm à mente, , o coitadinho só piora. Ainda são dez da manhã.

— Quando me vir? — Parece espantada e excitada com a ideia e sorri provocativo.

— Sim, minha princesa. — Seguro ela pelos quadris, trazendo bem pra junto ao meu corpo. — A muito tempo, todos os meus prazeres são apenas para você. Bom, as vezes também para minha assistente. Eu batia punheta, ouvindo você falar. — Admito e ela arregala os olhos por trás da lente, abrindo e fechando a boca incrédula.

Meu Deus! Você já é o pecado, e me arrasta para tudo isso. — Choramingou colocando a cabeça no meu peito. — Pervertido. Matt, por que você tem que ser assim?! Deveria se envergonhar por me fazer pensar nessas coisas. — Acusou baixinho, me fazendo recordar do nosso primeiro encontro.

— Fico feliz em fazer. — Sorri orgulhoso, minhas mãos passando por suas curvas perfeitas. — Gostosa pra caramba! — mordo bem próximo a sua orelha, e ela estremece.

Duas semanas, e seu corpo está ficando cada dia mais bonito e atrativo. Minha mãe e o Gustavo convidaram ela para fazer aeróbica juntos, e sei que minha Hill está amando e terá um posicionamento físico saudável, não importa se mais magra ou mais gorda. Minha mãe sempre praticou exercícios e sempre foi gordinha perfeita! Essa coisa de padrão nunca fez diferença para meus desejos, e quando se fala da Hill. Eu sinto desejo até mesmo quando passa a máscara de argila preta, na sua pele já perfeita.

A BEBÊ DO PLAYBOY |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora