H I L L
Eu sinto minha vida voltando ao normal, ou ao menos o mais próximo disso se considerar que namoro o homem mais desbocado, manhoso e pervertido que poderia amar. Após tanto tempo, tive coragem de retornar a igreja, porque desde que minha vida ficou uma bagunça, ainda não tinha conseguido me encontrar. Preciso pedir perdão a Deus por muitos motivos, um deles é por está sentindo alívio desde que soube só suicídio do Renato na prisão.
Aquele homem era assustador, e nas poucas vezes que o vi, senti que ele carregava uma maldade hedionda em seu olhar. Rezo por sua alma, não para que Deus lhe conceda um bom lugar, e sim para que ele seja enviado para um lugar de punição eterna, por tudo o mal que já causou. Renato era uma pessoa ruim, e pelo o que as meninas disseram, os filhos pareciam aliviados com o fato de está enterrando o pai.
Já meus pais, não tive nenhum contato com eles, e nem quero. Os dois foram de uma maldade tão grande, que não sei como classificaria eles na minha vida, mas, com toda certeza não é como uma presença que pretenda tolerar ou aceitar. Agora convivendo com a família do Matt, percebo o quanto a minha era estranha e impessoal, onde as aparências eram mais importantes que nossa felicidade.
Eu olho a pequena capela, onde a Sabrina disse que se casou com o Theodoro, e também foi onde batizou os a Agnes e o Matt. Gosto do lugar, e sinto a paz me invadir junto ao cheiro das velas e das flores.
— Hill? — Uma voz conhecida me fez virar e ver a senhora de hábito escuro, e um sorriso aliviado nos lábios. — Que alegria em a ver.
— Madre. — Sussurro indo até ela e abraçando com todo o meu coração. — Obrigado por salvar minha filha. — Meus olhos ardem, e relaxo sentindo-a afagar minhas costas.
— Não fiz mais que minha obrigação. — Acariciou meu rosto cheio de sentimentos. — Como você está? — Piscou se distanciando, sorrindo com carisma.
— Estou bem. — Afirmo sorrindo. — Moro em um condomínio aqui perto com a Zaira e o Matt. Ele e sua família são maravilhosos, inclusive foram eles que fizeram o Renato ser preso e também me resgataram de um cativeiro na Suíça. — Resumo tudo, e ela aperta minhas mãos com carinho.
— Fico feliz que esteja bem, querida. — Sorriu continuando com sua mão na minha.
— O que a senhora está fazendo aqui? — Pergunto me referindo a igreja local.
— Estava em missão na capital. Pedi dispensa do convento, pra fazer algo pelas pessoas, além das orações. — Assinto satisfeita por suas ações.
— Vou apenas orar um instante, agradecer a nossa senhora por ter intercedido por mim e minha filha. — Aviso indo até a nave menor na igreja, onde tem um pequeno altar com alusão a Maria, e me ajoelho ali.
Agradeço a ela e seu filho por tudo, porque apenas com sua proteção poderia enviar pessoas tão boas a minha vida, que são capazes de qualquer coisa pra proteger a sua família. Peço proteção a todos nós, e em especial a todos que me ajudaram e me receberam de braços abertos nas suas vidas, e por minha filha ser amada e saudável. Quando conclui meu terço, levantei e vi que a madre ainda estava sentada de olhos fechados, e tomei a liberdade de se sentar ao seu lado.
— Querida, queria muito conversar com você. — Me olhou hesitante, e assinto devagar.
— Se a senhora aceitar, pode ir até minha casa, assim, rever a Zaira. — Indico com carinho, porque só tenho a agradecer por tudo que fez por nós.
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A BEBÊ DO PLAYBOY |+18|
RomanceMatthews Gonzalez é um verdadeiro sinônimo de safadeza, e sinceramente, não quer nada com nada. Talvez, lá no fundo, em meio a toda a sua promiscuidade, ele tenha um desejo razoável. Matt deseja alguém que faça ele sentir-se instigado e satisfeito...