CAPÍTULO 5

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HILL

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HILL

Eu suspiro olhando minha barriga inchada de sete meses de gravidez, e meus olhos enchem novamente de lágrimas. Minha aventura de uma noite, para deixar para se arrepender depois, gerou mais frutos do que imaginei, e agora estou sem saber o que fazer.

Foi a melhor noite da minha vida, Matt foi realmente ótimo comigo, e não fez questão por minha virgindade, e isso foi a melhor coisa que houve, porque odiava me resumir a apenas a uma película de pele. No outro dia soube da sua partida para algum lugar, e jurei que seria perfeito para esquecê-lo, mas, não foi bem isso que aconteceu, primeiro porque consegui o bom emprego que estava precisando, e isso inclui ser sua assistente a distância, e seu jeito sempre divertido e as vezes mal-humorado por estar em um retiro, me deixa risonha.

Visto uma roupa larga como sempre fiz, não quero que ninguém perceba que estou grávida, porque por enquanto ela deve ser um segredo. Se meus pais descobrirem que carrego um filho, não sei o que fariam comigo, mas, posso apostar que não é algo bom. Sei que tenho pouco tempo para resolver o que fazer, porém, por enquanto ainda moro no apartamento dos meus pais, e se eles descobrirem aposto que nem onde morar teria. Minha barriga não é grande, mas, estou saudável segunda a médica. Ela disse até que a criança está no peso ideal, e apenas meus quilinhos a mais desfaçam bem a minha barriga, apesar de ter perdido alguns quilos com meus enjoos.

No trabalho, meu chefe/Gustavo, poderia deixar um monge maluco, e as vezes penso que o Matt tem sorte de estar nesse retiro, porque seu sócio está praticamente virando o mundo o averso com a inauguração se aproximando-se, e, as vezes quero me esconder no subsolo.

— Hill! Achei você. — Comemorou, mas não compartilho da sua alegria, porque estou exausta, e meus pés estão inchados.

— Senhor. — Cumprimento ainda olhando para meus pés.

— Levanta essa cabeça, menina. — Exigiu rindo. — Vou conseguir um colar cervical, então, quero ver você baixar a cabeça. — Divertisse, e levanto meu olhar para seus olhos verdes brilhantes. — Bem melhor.

As vezes ele me olha estranho, acho que suspeita que estou grávida, e mesmo sendo um pouco doido ainda mais por grávida, ele está se contendo, e sinceramente agradeço muito por isso. Nem sei os motivos que ele finge não perceber, porém, talvez apenas imagine que é um assunto complicado para mim.

— Obrigado. — Agradeço, segurando meu olhar, mesmo que sinta minhas bochechas ardendo, com seu jeito sempre elegante e exigente.

— Obrigado nada. Tenho serviço pra você. — Sorriu pegando algumas pastas. — Meu cunhado chegou a uma semana, e está escondido em casa, não querendo trabalhar, então, você vai levar isso até ele, e obrigar o infeliz assinar isso, nem que tenha que espancar com um cabo de vassoura. — Soltou o ar bravo, e ainda estou paralisada, porque não me sinto preparada para vê-lo.

Sempre converso com Matt por telefone, porém, apenas o necessário como sua assistente, e ainda prefiro mandar mensagem, porque em ligações é mais difícil ignorar as sensações que sinto quanto sua voz sempre divertida e simpática chega até mim. O ruivo é tão bonito, e acho que meus hormônios não me ajudam em nada em manter o controle.

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