'O traficante espanhol.'

☞Caio e a sua safadeza.☜

Guardei o meu bloco de rascunhos no bolso de trás das minhas calças de ganga e apreciei a brisa que batera levemente contra o meu rosto. "Rita!" ouvi a voz grave do meu patrão e arregalei os meus olhos castanhos, acenando com a cabeça rapidamente. "Eu sei, já vou!" Respondi seriamente, os meus olhos encontrando as belas ondas do mar que por algum motivo provocavam uma sensação de conforto dentro do meu peito, mais uma vez antes de me dirigir para a pequena cabana de praia onde a equipa de Socorro se encontrava.

Ajeitei o meu cabelo molhado que se prendia na pele morena das minhas bochechas e olhei em redor, ouvindo uma colega bastante chegada chamar o meu nome e aproximar-se de mim com passos silenciosos. "Como estás?" Perguntei de um jeito amigo e observei-a sorrir de uma forma serena, "Bem, esperando problemas." Mariana brincou e sorri levemente. "O mar está calmo, não me acredito que existam muitos problemas este Verão." Respondi, olhando de raspão para a mesa onde todos os nadadores salvadores se estavam a sentar.

Sentei-me ao lado da Mariana, pensando que nem neste Verão teria algum descanso. Para pagar a pensão da faculdade teria de trabalhar todo o Verão e o único trabalho que me tinha agradado teria sido este, como nadadora salvadora, e um trabalho onde servia mesas num bar perto da praia. Suspirei com os meus próprios pensamentos, mas logo saí do transe onde me encontrava quando uma mão me acariciou o ombro levemente.

Um suspiro escapou instantaneamente dos meus lábios e apanhada de surpresa olhei para o meu lado direito. "Um pouco de areia..." os meus olhos rapidamente encontraram uns azuis e senti o ar escapar dos meus pulmões. "Claro....areia..." Sussurrei, sentindo as minhas bochechas queimarem com a minha timidez perante aquele homem. Apreciei-o por momentos.

Tinha um rosto definido, conseguia ver os traços do seu maxilar que faziam as feições da sua cara ainda mais belas. Engoli a seco quando vi um pequeno sorriso formar-se nos seus lábios encantadores. Os seus olhos certamente levariam qualquer mulher à perdição. O seu nariz era bastante masculino mas não de um jeito exagerado.

Tentei parar. "Não reparei que tinha o meu ombro sujo. Obrigada!" Agradeci, apertando as minhas coxas com as minhas mãos de um jeito nervoso antes de desviar o meu olhar. Ouvi o desconhecido deus grego rir-se de um jeito safado. " Não estava..." Olhei-o com uma cara confusa. "Não estava sujo." Sussurrou, humedecendo os seus lábios e sorrindo abertamente, puxando a sua cadeira para mais perto da minha pessoa. Tentei dar uma resposta simples, mas a minha boca apenas fechou quando o seu braço musculado roçou contra o meu..

"Apenas queria começar uma conversa e não tinha um assunto interessante." confessou e senti a minha boca ficar seca. Foi então que este homem me encarou. "Caio. O meu nome é Caio, prazer."

Arranjei coragem de abrir a minha boca mas rapidamente fui interrompida pelo patrão que me repreendeu pela distração. Assenti de um jeito nervoso e apoiei a minha cabeça contra a palma da minha mão, sentindo a respiração pesada do sujeito belo ao meu lado bater contra o meu pescoço.

Suspirei bem alto, farta da safadeza de Caio que parecera bastante interessado em ter algum motivo de conversa. "Ouve, eu entendo que queiras conversar mas...." Movi-me rapidamente, olhando na direção daquele moreno. "Eu preciso do meu...."" Cerrei os meus olhos castanhos, rosnando levemente e apoiando a minha mão em algo. Ouvi um gemido e senti o meu peito estremecer, forçando-me a abrir os meus olhos. "Caio, dá-me espaço..!" Rosnei, observando-o morder o seu lábio inferior. "Queres o teu espaço quando invades o meu?" Ouvi-o sussurrar e rapidamente olhei para o seu colo, reparando que a minha mão estava a roçar contra a sua intimidade.

Gostou? Quero a sua opinião. Queria pedir que cada um/uma de vocês me ajudasse com esta história. Quero saber se devo escrever um capitulo novo, se devo de mudar algo, se devo de continuar com este projeto....Para isso preciso da vossa ajuda. obrigada.

- Plágio é crime.