✞Faz amor, não guerra. '+18'✞

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"Rita..." Murmurou o meu nome e apenas respirei fundo quando a sua enorme mão prendeu as minhas e as forçou contra a parede, encarando-me.


"Esses lábios parecem necessitados." Respirou contra a minha boca e humedecendo os meus lábios, cerrei os meus olhos, sentindo o cheiro de colónia masculina apoderar-se das minhas roupas. Com o meu peito inquieto, tentei mover-me, arfando quando Renato posicionou um joelho no meio das minhas pernas, parando e bloqueando com apenas um único gesto qualquer movimento que eu pudesse fazer.


Um sorriso provocador surgiu nos lábios do moreno que me capturara contra a parede e com uma respiração acelerada decidi arranjar coragem e encará-lo.


Os seus olhos esmeralda olharam diretamente para os meus e passando a sua língua pelos seus lábios carnudos, roçou o seu corpo contra o meu, mostrando a ambos a necessidade e a tensão que existia naquele momento.


"Precisas de algo?" Sussurrei, sustendo a respiração quando ouvi um suave gemido escapar dos seus lábios. A forma como a sua boca estava encostada ao meu ouvido mandava deliciosos arrepios pelo meu corpo e mesmo sabendo que podia escapar do seu toque, não o quis fazer.


"Preciso de ti." Provocou de um jeito que só ele era capaz de fazer. A sua mão rapidamente libertou as minhas mãos e senti um arrepio, pensando que podia escapar, que podia fugir daquele homem e esconder este desejo que sentia em relação a ele.


Mas Renato não me deu a oportunidade de fazer tal coisa. Os seus longos dedos entrelaçaram-se nos meus cabelos e gemendo, fui puxada contra o seu corpo bem constituído. Ambos nos encaramos e arfei contra os seus lábios, quando os nossos narizes se roçaram um no outro.


De repente, encontrei-me sem palavras. Sem forma de responder aos seus ataques tão impulsivos, tão necessitados, tão apetecidos pelo meu corpo.

Os seus lábios roçaram nos meus e com um suave puxão, encaixaram-se como duas peças de um puzzle.


A sua língua roçou contra a minha e com puxões e agarrões, ambos deixamos o desejo consumir o nosso corpo. O sabor a mental explodiu na minha boca e gemendo, agarrei os seus cabelos castanhos, mordendo o seu lábio inferior suavemente.


Um grunhido escapou dos seus lábios e gemi quando as suas mãos agarraram a minha cintura e me elevaram, pressionando o meu frágil corpo contra a parede e obrigando-me a circular a sua anca com as minhas pernas.


"Minha." Rosnou contra os meus lábios, beijando-me de uma maneira possessiva. Assenti silenciosamente, puxando o fino tecido da sua camisola, que revelava o quão apetecível o seu corpo realmente era.


"Renato..." Sussurrei, cerrando os meus olhos quando senti as suas mãos explorarem o meu corpo ainda coberto por meras roupas.


"Sem pressas." Provocou com um pequeno sorriso, encarando-me antes de me pousar no chão. Corei quando senti os meus pés tocarem o chão. "Sem pressas nenhumas." Repetiu... Prendeu o seu lábio inferior, rodando o meu corpo e pressionando as minhas costas contra o seu peito musculado.


As minhas bochechas queimaram quando senti os seus braços me capturarem e senti-me uma frágil presa quando Renato agarrou o meu tronco e forçou o seu corpo contra o meu. Soltei um pequeno suspiro e cerrei os meus olhos quando a sua língua quente traçou uma pequena parte da pele exposta do meu ombro.


As minhas pernas transformaram-se em completa gelatina e lambendo os meus lábios, tentei permanecer o mais estável possível. Arfei, uma e outra vez, enquanto os seus longos dedos faziam pequenas caricias no meu corpo.


Não percebia o porquê desta atração que sentia por Renato mas não me preocupei com isso. A minha cabeça não conseguia raciocinar quando os lábios de Renato exploravam os locais mais frágeis do meu corpo. Um desses locais eram precisamente os meus lábios e na verdade, este homem focava-se bastante nesse elemento do meu corpo.


Com falta de ar, empurrei o corpo de Renato levemente, respirando uma e outra vez antes de o encarar. O provocador já estava com o seu sorriso safado de volta nos seus lábios, que agora se encontravam inchados e vermelhos.


"Gosto de te ver nesse estado.... vulnerável..." Aproximou-se e sussurrou aquelas palavras contra o meu ouvido, pegando na minha mão e dirigindo-a para a sua intimidade. Senti as minhas bochechas ferverem com o seu atrevimento, e rapidamente me afastei dele.


"Palhaço." Sussurrei com uma voz fraca, encarando-o.


Senti os seus passos pesados atrás de mim e os seus grandes braços musculados logo me capturaram.


"Hmm, nem sabes o que me fazes garota..." Falou de um jeito suave contra a minha bochecha, dando uma pequena caricia com os seus lábios.


Um pequeno sorriso surgiu nos meus lábios enquanto as minhas bochechas mudavam de tom. Tentei parecer ofendida com as suas ações mas não pude evitar corresponder ao beijo dele, quando Renato gargalhou e me agarrou, juntando os nossos lábios novamente.




'O traficante espanhol.'Onde histórias criam vida. Descubra agora