writting letters adressed to the fire

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A/N: Não ironicamente eu meio que não aguento mais essa história. Apesar de amá-la muito, acho que eu nunca me comprometi com algo por tanto tempo na minha vida, minha personalidade passageira não permite. Mas estamos chegando na reta final, eu devo acabar lá pelo capítulo 20.

De qualquer forma, estou orgulhosa da injeção de fofura nesse capítulo. Além disso, aqui vocês vão ser introduzidos a uma ideia fantástica que surgiu no nosso grupo de maluquices: bem-vindos ao multiverso do deep fic. Dessa vez, eu quero agradecer a Vivi por me dar o presente de usar uns elementos da nossa grandiosa Doces Bárbaros.

 Dessa vez, eu quero agradecer a Vivi por me dar o presente de usar uns elementos da nossa grandiosa Doces Bárbaros

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Stenio sentiu um arrepio na espinha ao escutar as três palavrinhas serem jogadas tão casualmente em sua direção.

Teria sido cômico, se o objeto da questão não fosse tão sério.

Virou lentamente na direção dela, tudo ao seu redor se movia em câmera lenta. Certamente, a Terra havia parado de girar naquele exato momento e todo o universo estava congelado à espera da reação dele. Mas ele não tinha palavras, nem sequer sabia se o que tinha acabado de escutar era mesmo o que tinha acabado de escutar.

Estava há semanas com aquele sentimento na ponta da língua, com medo de que a qualquer momento fosse verbalizá-lo sem querer. Em nenhuma das hipóteses que cruzaram seus pensamentos, ele imaginou ela falando aquilo primeiro.

Suas ideias estavam a mil, se perguntava o que a teria levado aquela conclusão. Qual foi o trem de pensamento que culminou na absoluta certeza de que ela o amava? Ele tinha tantas perguntas, e ainda assim não disse nada.

Ela sentou na beira da cama e encarava a porta do banheiro, seus olhos fugiam dos dele e Stenio enxergou de longe a batalha que ela travava consigo mesma naquele momento.

A mulher levantou com passos errantes até se apoiar na penteadeira que ele tinha em seu quarto, meio sem saber o que fazer consigo mesma. Ela tinha uma tensão nova em seus ombros, talvez devido ao silêncio que se esticou após a declaração tão inesperada dela.

"O que você disse?" Ele perguntou franzindo o cenho, ainda em dúvida.

Com as mãos espalmadas sobre a bancada ela o encarou, olhos ardendo com a intensidade do sentimento que ela externava. Foi impossível não ver a sinceridade ali e ainda assim ele duvidou.

Stenio pensou que ela fosse recuar, tinha certeza de tal, e se surpreendeu.

"Eu amo você." Proferiu mais uma vez, sem sombra de dúvidas, girando o corpo para ele e colocando as mãos para trás, sem saber o que fazer com elas. "Você não precisa falar nada, Stenio. Eu só... Precisava dizer."

Andou até ela desacreditado, segurou o rosto da mulher nas duas mãos, seus olhos percorrendo o rosto dela em busca de algum tipo de hesitação mediante aquele comportamento tão fora de sua personagem.

"Não brinca comigo, Helô." Falou sério, segurando a morena pela mandíbula para levantar a cabeça dela, colocando o rosto delicado na direção do seu.

evermore (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora