13- Mãe?

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Enzo:

Bruna fica constrangida por uns segundos mas logo começa a rir, provavelmente de desespero.

- Que clichê - Bruna resmunga admirando a vista.

- Clichê? - Repito com um tom de dúvida.

- É, sabe, essas coisas só acontecem em filmes clichês - Bruna fala rindo - Os personagens começam a trocar olhares enquanto toca uma música romântica.

Olho para ela sem reação.

- Socorro - Bruna fala colocando a mão na boca para abafar o riso.

- Que foi? - Perguntei

- Sua cara depois que eu falei isso - Ela falou me olhando - Você ficou desesperado.

Comecei a rir junto dela, mas de desespero.

- Normalmente os personagens sempre ficam juntos no final - Dessa vez fui eu que completei e ri da reação dela.

Depois disso não olhamos muito um para cara do outro, então o caminho foi completamente silencioso.

Me despeço de Bruna e vou para minha casa.

- Mãe, cheguei - Falo assim que entro em casa mas ela não me responde - Mãe? - Repito mas nada.

A procuro por praticamente a casa toda, mas não estava em lugar nenhum, então vou para o lugar mais óbvio, o quarto dela.

- Mãe!...- A chamo pela porta de seu quarto, mas não responde então eu entro

- Mãe, mãe acorda - Falo desesperado quando vejo ela desacordada no chão - Vou chamar ajuda - Falo e saio correndo.

Corro para a casa de Bruna.

- BRUNAAAAAA, LUCAAAAS! - Grito, mas só depois lembro da campainha.

- Oi? - Diz Bruna abrindo a porta.

- Minha... Mãe, minha mãe está desacordada. E não sei o que fazer - Falo muito rápido.

- Que? - Bruna pergunta desentendida.

Quando ela entende o que falei corre comigo até minha casa, quando chegamos ela ainda estava no chão.

- Chama seu irmão, por favor - Falo e em seguida ela corre para chamá-lo, estava muito desesperado para conseguir chamar uma ambulância.

- O que tá acontecendo? - Lucas pergunta mas quando vê minha mãe no chão já entende.

Lucas pega minha mãe no colo e colocou dentro de seu carro e fomos todos juntos para o hospital.

[...]

- Nunca vai vim um médico aqui não? - Pergunto nervoso de tanto esperar.

Esperamos tanto que Lucas chegou a dormir sentado ao meu lado.

- Calma - Bruna diz colocando a mão no meu ombro.

E vou pela milésima vez até o balcão, onde ficam as secretárias.

- Tem notícias da minha mãe? O nome dela é Maria Pereira - Falo com uma das secretárias.

- Vou ver aqui - Ela diz enquanto pesquisava algo em seu computador - Não, ainda não temos informações, mas assim que tivermos vamos avisar.

Volto para o banco, sinto alguém me abraçar pelo lado, era... Bruna. Retribuo o abraço.

Sinto meus olhos se encherem de lágrimas mas me seguro para não começar a chorar.

Eu sentia que aquilo não era só um simples desmaio. Já fazia algumas semanas que minha mãe não andava muito bem.

Se fosse eu já teria notícias da minha mãe a muito tempo.

Um médico chegou e eu e Bruna nos levantamos.

- Você que é o filho da senhora Maria Pereira? - Médico perguntou olhando em uma prancheta que estava em suas mãos.

- Eu mesmo - Falei.

- Ok, Sou o Médico Derik - Ele falou - Sua mãe está estável por enquanto, mas encontramos algo diferente no raio X então sua mãe terá que ficar mas tempo no hospital.

- Eu posso vê-la? - Perguntei.

- Pode ir sozinho, e recomendo voltar para casa, quando tivermos notícias iremos ligar.

O médico foi embora e me deixou sozinho de novo com Bruna.

- Vai lá ver sua mãe,e depois te levamos para casa - Bruna falou se sentando novamente.

- Obrigada - Falei.

- Você precisa descansar, o dia hoje foi muito agitado e esperamos muito tempo por notícias.

Depois de visitar minha mãe, acordamos Lucas e voltamos para casa.

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Só eu e Você (Em processo de reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora