15- Vai ficar tudo bem!

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Enzo:

Já é outro dia, estou a caminho do hospital para saber o resultado do exame.

Finalmente cheguei no hospital, e vou em direção ao balcão onde ficam as recepcionistas.

- Bom dia, já saiu o resultado do exame de Maria Pereira? - Pergunto.

- Vou verificar, aguarde um instante -Uma das recepcionistas fala - Sim saiu, vou avisar ao médico que você chegou

- Obrigado - Falo e logo em seguida vou beber água. E depois me sento em um banco para aguardar.

Um tempo depois chamam meu nome por uma tv para ir a sala do médico.

Entro em sua sala e me sento,ele começa a explicar o motivo do desmaio e por ela ainda estar no hospital.

- Tumor? - Falo com uma dor no coração. E sei que foi visível em minha voz

- Infelizmente... sim - O médico fala.

- Posso vê-la? - Pergunto e logo ele assenti com a cabeça.

Saiu do setor de consultas e vou para a unidade de internação.

- Mãe? - digo entrando no quarto e ela abre o olho e me olha - a senhora está bem?

- Estou sim meu amor - ela fala dando um sorriso de canto - Vem aqui me dá um abraço.

Vou até ela e me aconchego em seus braços. Tento segurar o choro mas não consigo.

- Se acalme meu filho, mamãe vai ficar bem.

- E se a senhora... - não consigo falar - a senhora sabe o que.

- Deixa de ser pessimista. Se eu tô falando que vou ficar bem é porque vou.

- Certeza? - pergunto ainda com lágrimas nos olhos.

- Claro.

Fiquei um tempo conversando com minha mãe sobre minha infância. Mas Infelizmente o horário de visita acaba, ou seja, tenho que ir para casa.

Chego em casa e depois de tomar um banho vou mexer no celular e quando o ligo vejo algumas mensagens de Bruna.

𝗕𝗿𝘂𝗻𝗮: Oi, Já saiu o resultado?

𝗘𝗻𝘇𝗼: Sim

𝗕𝗿𝘂𝗻𝗮: E o que deu?

𝗘𝗻𝘇𝗼: Não sei como falar isso por mensagem
𝗘𝗻𝘇𝗼: Na verdade não sei falar isso nem pessoalmente

𝗕𝗿𝘂𝗻𝗮: Você já chegou em casa?

𝗘𝗻𝘇𝗼: Sim

𝗕𝗿𝘂𝗻𝗮: Então estou indo aí

Passou mais ou menos uns 2 minutos e eu ouço a campainha tocar. Abro a porta e era Bruna (como eu já imaginava.

- O que ela tem - Bruna se refere a minha mãe assim que abro a porta.

- É... Tumor, tumor cerebral - Me sento em um sofá - E está em um nível avançado - Sem querer derrubo algumas lágrimas.

Ela praticamente se jogou da porta até o sofá e me abraçou me fazendo sentir como se tivesse uma eletricidade nos unindo e minha única reação foi retribuir, se me dissessem que tinham faíscas saindo do nosso abraço eu não me surpreenderia. Ficamos assim por alguns segundos então ela se afasta.

- Olha para mim - Ela fala puxando meu rosto com uma de suas mãos para encara-la - Vai ficar tudo bem!

- Eu realmente espero que sim - Forço um sorriso mesmo tentando segurar as lágrimas.

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𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙖...

Só eu e Você (Em processo de reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora