Banheiro

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Já estava cansada de tanto dançar, meus pés doíam e por mais divertido que estivesse eu precisava de um descanso ou pelo menos uma pausa de cinco minutos no banheiro. Naquele momento todos estavam na pista, vi Bill e July dançando colados e abri um baita sorriso, ela me deu um joinha e eu sinalizei que iria sair dali por alguns minutos.
O banheiro não ficava tão perto de onde estávamos, acho que era pra evitar um mal cheiro. Conforme eu andava eu sentia a iluminação ficando mais fraca, as pessoas iam sumindo e o banheiro se aproximando. Paz.

– Se perdeu, gatinha? – Uma voz masculina surgiu atrás de mim e me pressionou contra parede, era o mesmo babaca da ultima vez e agora eu estava realmente sozinha, não tinha ninguem ali e isso fez com que eu ficasse desesperada. Ele tentava passar a mão pelo meu corpo e eu o empurrava com toda a minha força, nunca me imaginei naquela situação. O homem tentou abrir as minhas pernas com o joelho e eu fiz mais força ainda tentando o impedir, mentalmente implorei por ajuda, implorei para que qualquer pessoa me tirasse dali.
Fechei os olhos e minhas forças acabaram, eu tinha de aceitar aquela merda.

Não senti mais nada, aquele homem nojento agora estava no chão e Tom estava por cima dele segurando-o pela gola, a boca do desconhecido estava sangrando e aquilo dava a entender que tinha acabado de levar um soco, fiquei feliz mas também fiquei sem acreditar que quem tinha feito tal coisa era, o Tom.

– Eu espero que não te encontre de novo por aqui, babaca. As coisas vão ficar ruins pra você .– Tom disse com uma voz firme, soou intimidador mas ao mesmo tempo ele se mantinha calmo, pelo nome menos 50% dele estava calmo. Ele soltou o rapaz que na mesma hora saiu correndo.

– Você ta legal? ele fez alguma outra coisa com você? – Tom perguntou se virando pra mim e observando todo o meu corpo, parecia buscar alguma marca ou alguma outra coisa.

– Eu estou, estou bem.– Disse num tom baixo e tristonho, não sabia como reagir mas me sentia completamente agradecida.- Por que você veio aqui?

– Eu não sei, eu só senti que precisava vir atrás de você.- Aquelas palavras aqueceram meu coração e acalmaram minhas batidas, parecia que ele tinha lido a minha mente. Tom se aproximou de mim e colocou ambas das mãos em minha cintura, ajeitou o meu cabelo e encostou minha cabeça em seu peito, Conseguia sentir nossas batidas cardíacas totalmente sincronizadas, seu calor corporal e seu cheiro estavam no ar ao meu redor, com aquilo eu me esqueci da traumática situação que tinha acabado de passar.
Ficamos uns dois minutos naquela posição até que ele pousou sua destra na minha nuca, acariciando e entrelaçando seus dedos em meus fios.

– Que tal eu te relaxar um pouco? – Ele sussurrou em meu ouvido e meu corpo se arrepiou, caralho.

– Relaxar? – Perguntei, realmente não entendia como ele poderia me deixar mais relaxada.

– Eu te mostro. – Em um movimento rápido o garoto me puxou para dentro do banheiro e trancou o local, assim, se certificou de que não tinha ninguém por lá. Novamente, ele não me beijou, mas, me pegou no colo e me posicionou na pia. Os únicos beijos que eu senti foram pelas partes do meu corpo que estavam em amostra, seus beijos molhados faziam eu tombar a cabeça, sentindo aquele prazer imenso.
Não falávamos nada, dava apenas para me ouvir ofegante e implorando por mais com o corpo, ele desceu os beijos até a minha barriga e levantou a minha saia, ela era tão curta que não seria necessário tirá-la.

– Morgan.– Ele chamou meu nome em tom malicioso ao ver a lingerie que eu usava, era a branca que eu tinha acabado de comprar. Ri baixinho de sua reação e mordi meus lábios enquanto o encarava de cima, Tom, beijou minhas coxas e as apertou enquanto se aproximava mais ainda da minha calcinha, ela tinha uma abertura bem no meio então ele beijou meus lábios debaixo já por ali e deu uma arfada, senti o calor de sua boca adentrar meu corpo.

Eu queria, queria pra caralho. Abri minhas pernas e coloquei elas em seus ombros sem pesar tanto. A partir dali eu pude sentir as maravilhas que Tom sabia fazer, ele me chupava devagar enquanto passava os dedos ao redor da minha entrada, enfiando apenas a ponta dos dedos.
Sentia diversas sensações e todas eram novas pra mim, era algo tão prazeroso que eu sentia meu corpo inteiro queimar e minhas pernas tremerem.

– Caralho. – Gemi quase sem voz e agarrei seus fios, dessa vez era a minha vez de puxar. Acariciava e ao mesmo tempo puxava, controlando os movimentos que o mesmo fazia enquanto chupava o meu clítoris. Aquilo era tão gostoso que eu não acreditava, já gozei antes mas apenas com meus próprios dedos. Nunca com uma boca e, que boca. Ele não parava nem mesmo quando eu fechava minhas pernas em seu rosto, pelo contrário, ele as forçava para ficarem abertas e para que ele pudesse continuar.

– Tom, eu... – Minha voz quase não saiu de novo, eu estava sentindo que eu iria me desfazer na boca dele a qualquer segundo. Minhas costas se curvaram e eu apertei cabelos, que na real, eram grossos dreads. O vi levantar com a boca babada, era excitante demais aquela cena, ele sorriu e beijou o CANTO de minha bochecha enquanto ajeitava sua roupa. Novamente ele beijou minhas coxas e ali, deixou uma forte mordida.

– Viu? não sou cruel como você, loirinha. – Ele disse destrancando a porta do banheiro e me deixando ali, com as pernas fracas e completamente molhada. Eu estava acabada.
Tentei me ajeitar o mais rápido possível para que nenhuma garota me encontrasse naquele estado, eu não tinha nem noção de quanto tempo ficamos trancados ali, juntos.

July🤍
Amiga? aonde você ta?
– AMIGAAAA.
– Puta merda cadê você?

– OI, AQUI.
– ACONTECERAM UMAS COISAS, VAI PRO MINI BAR.

Assim que enviei as mensagens eu deixei o banheiro e corri até lá, precisava urgentemente de uma bebida pra descer aquela informação toda.

Why are you being so complicated ? | Tom Kautilz.Onde histórias criam vida. Descubra agora