Fã uma ova

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Eu corri para o quarto de Tom e deixei July sozinha na sala principal, continuei com a minha lingerie branca mas naquele momento eu tirei toda a minha roupa e deixei jogada na cama.
O que eu iria fazer? iria por a camiseta favorita dele e ficar por ai. Elas eram tão grandes que não dava pra saber se eu estava de short por baixo ou não, mas ele ia saber.

– Acho que assim ta legal. – Disse ajeitando a camiseta no meu corpo, como eu demorei, July veio atrás de mim.

– SUA SAFADA. – Ela gritou e eu caí na gargalhada.

– Por que safada?

– ACHA QUE EU NUNCA FIZ ISSO NÃO? garota tu é encapetada demais. – Ela riu junto comigo e deu um tapinha na minha bunda, fingi sentir muita dor e logo ouvimos a porta abrir. Imediatamente corremos pra sal e nos jogamos com tudo no sofá, aproveitar que a TV estava ligada para fingir estar assistindo um filme.

– Oi lindezas, chegaram cedo, o que aconteceu?– Gustav perguntou olhando diretamente para nós.

– Vocês sabem bem, não precisamos contar.– Alfinetei todos numa frase só mas como homem não pensa e tem um qi negativo, eles ficaram confusos com a minha fala. Tom não reparou na minha camiseta então foi para o quarto se trocar e gritou pelo irmão.

– BILL CÊ VIU MINHA CAMISETA BEGE?– Ele voltou para sala e a procurou por todos os cantos.

– Ah, essa aqui? – Levantei e mostrei a bela camiseta estampada em meu corpo, ele mordeu os lábios e colocou as mãos na cintura, indignado.

– Quem te deu permissão pra pegar?

– Meu livre-arbítrio, lindão. – Respondi irônica, ele deu as costas e voltou para o quarto buscar outra camiseta. Tom não reparou de primeira provavelmente mas da segunda vez que voltou eu sabia, ele reparou que minha roupa INTEIRA estava em cima da cama. Ele sabia que eu estava sem nada por baixo.

– Vão querer ver um filme? – Bill questionou mas Georg e Gustav negaram na hora.

– Ficar com os casais? sem chance, vamos jogar videogame no meu quarto. – Disse Georg, que logo deu as costas e saiu dali. Demos todos de ombro.

– NÃO EXISTEM CASAIS AQUI. – Gritei brava fazendo com que todos presentes ali se assustassem.

– TRAZ DUAS COBERTAS, TOM. – Bill gritou e aquela voz aguda vez meu ouvido estourar em dor. Meu deus, que voz.
Não deu nem um minuto e tom em passos arrastados trouxe duas cobertas, uma ele entregou na mão do irmão e a outra ele ARREMESSOU na minha cara.

– Você tem algum problema mental? – Perguntei chutando sua perna com força, o que o fez tombar no carpete. Ele me deu o dedo do meio e se sentou ao meu lado do sofá, cobrindo minhas pernas e as dele.

Tinham se passados exatos 45 minutos de filme e já conseguíamos escutar Bill e July roncando com a bocona aberta, era uma cena engraçada.

– Vai dormir na cama de novo? – Tom me perguntou em um sussurro para não acordar os amigos logo ao lado, revirei os olhos e bufei.

– Não, quem vai dormir lá e a garota que tava contigo mais cedo. – Era perceptível a minha raiva mesmo em sussurros.

– A garota que estava comigo mais cedo? quem? – Ele parecia realmente não se lembrar, filha da puta, tinham outras?

– A que você colocou a mão na bunda, imbecil.– No mesmo instante que eu disse ele começou a rir e se controlar para não fazer barulho, não via graça nenhuma.

– Está com ciúmes?

– NÃO. Só achei sem noção você tirar a boca da minha buceta e logo depois ir por na boca de outra.

– Quem disse que eu beijei ela?

– Vocês sumiram juntos.

– Eu estava no carro e ela foi embora. Ela era só uma fã. – Aquilo pareceu tão idiota, quem tira foto com uma fã daquele jeito?

– Tanto faz.

– Para de marra, vai, Morgan.– Tom sussurrou mais próximo ao meu ouvido e me puxou para o seu colo, estava de costas pra ele então ele segurou em minha cintura e pressionou meu corpo para baixo. Apoiei minhas mãos em suas coxas e comecei a me movimentar ali, rebolando em seu pau com pouca força.

– Eu to assim desde o banheiro. – Sussurrou novamente e juntou o meu cabelo para o lado, distribuindo beijos por todo o meu pescoço e costas. Uma das mãos subiram até o meu seio e o apertaram por baixo da camiseta, era uma sensação estranha mas bem excitante ao mesmo tempo, ele passava a ponta dos dedos pelo meu mamilo e apertava a pontinha sem força. Aquilo me dava choques internos. Toda vez que ele mudava o movimento eu apertava suas coxas.
Eu era sensível e era mais sensível ainda aos toques dele, não podia negar que ele mexia comigo.

– Fez isso com a sua fã também? – Disse o provocando. Tom deu risada e tapou minha boca com a mão que antes estava em sua cintura.

– Fica quietinha, você sabe que eu não fiz nada com ela. Assim como eu sei que você não fez nada com aquele loiro. – Claro que ele não fez nada, eu fiquei encarando ele o tempo todo. Com a boca tapada eu não conseguia dizer mais nada mas ainda sim conseguia o provocar. Chamei seu nome em um gemido e rebolei ainda mais em seu colo, ele arfava perto do meu ouvido e eu conseguia sentir suas mãos fraquejarem ao me ouvir gemer. Soltou a minha boca e novamente posicionou suas mãos na minha cintura, ditando os movimentos. Eu não era tão experiente assim então eu preferia que ele me ajudasse.
Eu não aguentava mais essas provocações todas e ele também não, mas eu não queria perder, não queria e não iria. Enquanto ele me movimentava eu só conseguia lembrar do quão bom era o seu beijo e o quão bom era a sua língua.

Why are you being so complicated ? | Tom Kautilz.Onde histórias criam vida. Descubra agora