PAIN OF LOVE - TOM KAULITZ

CAPÍTULO 1

"die Wende"

Alguns meses depois...

Alemanha, fevereiro de 2008

— Ivy, já disse que não dá. Os meninos voltam hoje da turnê, tô morrendo de saudades do Bill!

— E eu do Tom. Aquele é o menino mais lindo que já vi. -disse com um sorriso bobo

— Ei mocinha! Você namora! - repreendi de brincadeira

Ivy revirou os olhos para mim.

— Admite que acha ele um gato, H. Por mais que seja um babaca completo, é um gostoso.

— Aham, é sim "Icyberg". -zoei com a sua cara. Tom costuma chama-la assim.

Admito que é brilhante. Que tipo de mãe coloca o nome na filha de Ivy sabendo que seu sobrenome seria Berg?!

— Seus pais tem um ótimo senso de humor. -digo rindo da cara dela

— Ha-ha-ha, você me matou de rir.

— Sobre a boate Ivy...

— Hazel, vamos! Meu futuro namorado vai estar lá, não posso perder essa oportunidade! -implora

— Preciso passar na casa dos meninos, e outra. Asher também iria achar ruim...

— Ai meu Deus, Hazel Clark! O que o Asher não acha ruim? Já disse que esse relacionamento de vocês ta cada vez mais tóxico!

Fico em silêncio.

Ivy tem razão. As coisas mudaram muito de uns meses pra ca.

Asher está cada vez mais distante, tendo atitudes babacas e me tratando mal.

— Vou pensar, Ivy. -digo baixo

— Ei ei, ta tudo bem. Não quero te ver triste. Já sabe o que eu acho da situação.

Ivy diz que eu deveria terminar com ele, mas não sei se consigo. Asher é muito importante pra mim, apesar de alguns...

Momentos.

Ele está cada vez pior desde que eu disse que não estava pronta. Achei que ele seria compreensivo, mas não foi.

Já fizemos algumas coisas, mas nunca chegamos lá. Não sinto necessidade, e além do mais... Nem foi tão bom quando fizemos.

Acho que vim com defeito.

[...]

— MENTIRA! -ouço um enorme grito quando a porta se abre

Bill vem voando em minha direção e caímos os dois no chão.

— HAZEL, QUE SAUDADE! -ele me aperta forte

— Hey Billy, vou morrer sem ar. -disse com o sopro de vida que me restava - Também estava morrendo de saudades.

— No chão da sala? É serio? Arrumem um quarto, crianças. -Tom entra e joga as malas no sofá.

— Silêncio, Tomas. -Bill responde enquanto me ajuda a levantar.

— Oi. -digo para Tom

— Oi Hazey. Sentiu saudades?

Idiota.

— Já disse pra não me chamar assim, e não. Fiquei aliviada quando você foi embora daqui.

— Não comecem, por favor. Vem Hazel, vou te mostrar uma musica que estamos escrevendo.

— Não pode mostrar nossas coisas pra qualquer um, seu cabeçudo. -Tom diz

— Hazel não é qualquer pessoa seu feio, ela é da família.

— Você acabou de se insultar, Bill. -eu disse rindo e ele me deu um tapinha

Não viveria sem esse garoto.

Bill, é claro.