CAPÍTULO 2

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"Sie verdienen besser"

— Uau, Bill. Eu amei. -disse depois de ouvir a nova música deles

— Ta incrível, né? O Tom vai fazer um solo de guitarra no meio dela.

Gelei por alguns segundos. Tom Kaulitz com a sua guitarra na mão era a total perdição.

— Sem palavras, fofa? Sabe que eu sou foda né - disse o Kaulitz convencido

— Tom você é um pé no saco, sabia? -respondi

Antes que ele me atacasse de volta meu celular tocou. Era Asher.

— É o Asher? Coloca no viva-voz, deixa a gente dar um oi. -Bill diz

Atendi e aumentei o som.

— Hey, Ash. Como você-

Sou interrompida por ele

— Onde você se meteu, porra?

Os meninos me olharam um pouco perplexos. Achei que ele estivesse brincando.

— Hum, eu vim na casa dos gêmeos ver o Bill.

— Mas que caralho, Hazel. Sou eu ou você quem trabalha com eles? Por favor não me faça perder esse emprego, sei que sua companhia pode ser bem irritante as vezes.

Ele não estava brincando.

Tom e Bill não piscavam.

— É melhor eu conversar com ele la fora, desculpem-me. -disse um pouco abalada e saí do estúdio.

[...]

Depois da conversa com Asher e o "pequeno" surto que ele teve, subi ao andar de cima para me despedir de Bill.

Fui até seu quarto e bati na porta.

-Ei, Bill. Acho que já vou indo.

Ninguém respondeu, então abri a porta.

Tom estava deitado na cama enquanto dedilhava seu violão. Não pude deixar de perceber que estava sem camisa, usava apenas a calça larga que deixava a mostra o cós de sua cueca Calvin Klein.

— O quarto do Bill é no começo do corredor, Clark. -disse sem me olhar nos olhos

— Hum, ok. Devo ter confundido. -disse desconfiada.

— Nós dois sabemos que não. Certeza que veio aqui pra me ver. -Tom disse com seu sorriso de canto enquanto brincava com o piercing.

Isso é demais pra mim, desejo todos os dias que ele fosse feio.

— Se toca, idiota. Eu namoro.

Assim que disse isso percebi que talvez não fosse o melhor momento pra usar aquele argumento.

— É, seu namoro parece bem feliz. -disse sínico- O babaca do Holt parece realmente saber como se trata uma garota.

— E você sabe? -devolvi com sarcasmo

— Não sei, você teria que descobrir. Pelo que vi, não perece ser muito difícil que alguém te trate melhor que ele. - colocou o violão de lado e se levantou me fazendo perder o foco

— Hum.. é... -respirei fundo- bastante coisa mudou desde que vocês saíram em turnê. Ele mudou.

— Talvez precise de alguém melhor que ele, Clark. Sempre soube que Holt era um babaca.

— Como se você ligasse pro meu "bem-estar".

— Você é a amiguinha do Bill, e é importante pra ele. Quase uma irmã.

Senti o sarcasmo em sua voz quando disse:

— Sendo assim, é minha amiguinha também.

Revirei os olhos. Amiguinha?

— Não faz isso. -Tom disse

— Isso o que?

— Não revira seus olhos pra mim.

Gargalhei.

— Posso saber porque? -cruzei os braços

— Não gosto que revirem os olhos pra mim.

— Oh meu Deus! Por que não disse antes, Kaulitz? Se soubesse jamais teria revirado meus olhos perto de você! -fui irônica

— Cala a boca e sai do meu quarto.

— Uau, se irritou nervozeca? -estreitei meus olhos rindo

Ele fechou a porta na minha cara. Idiota.

— Aliás, eu sei que esse quarto é do Bill. Eu sou a amiguinha, esqueceu? -gritei atrás da porta

— Some, Clark.

PAIN OF LOVE - TOM KAULITZ Onde histórias criam vida. Descubra agora