CAPÍTULO 4

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"das Ritual"

Dias atuais...

— Eu tô dizendo, H! Funciona! -Ivy tenta me convencer

— Hum... -semicerro os olhos contraindo meus lábios

— Eu fiz isso um mês atrás, e olha só pra mim! Estou namorando!

— Primeiro de tudo, você não namora. Segundo, eu namoro.

— Para de ser assim, Haze. É só uma bobeira de revista adolescente. Vamos, vem. -me puxa

— O Asher está em algum lugar dessa casa remixando sons enquanto eu faço um ritual pra descobrir quem é o amor da minha vida! Irônico, no mínimo. -digo

Ivy me puxa e sentamos nas cadeiras a beira da piscina.

— Calada, Hazy.

A assassino com os olhos.

— Não vai doer, só precisamos seguir as instruções aqui e...

Ela se cala enquanto olha para as páginas como se fossem uma enciclopédia. Que perda de tempo.

— Pega aqui esse fósforo. -abro a caixa e retiro alguns- Isso, agora acende um e segura entre os dedos.

Tento acender o fósforo na caixa mas o palito se quebra.

— Hazel você é uma energúmena. Vai logo. -diz revirando os olhos

Acendo o fósforo corretamente desta vez e pergunto a ela:

— Ok. Agora o que acontece?

Ivy fica em silêncio por alguns segundos, encarando o fósforo queimar.

— Não sei, acho que devemos esperar algum tipo de sinal do desti-

Ivy é interrompida por um animal que passa correndo por nós e pula na piscina como uma bomba, espirrando água pra todo lado. Obviamente nos molhamos inteiras, e o fósforo...

O fósforo apagou. Tom Kaulitz atrapalhou meu destino.

— Ei, babaca! Você nos encharcou. -grito

— É um efeito que eu causo nas mulheres, devo admitir.

Reviro meus olhos tão forte que eles quase dão uma volta completa.

— A gente tava fazendo um ritual, e você estragou tudo. -Ivy disse com os braços cruzados

— Além de tapadas são bruxas? Preciso fazer uma lista com os "proibidos de entrar" e deixar na porta de casa. -diz sarcástico - É uma medida de segurança necessária.

— Vê se cresce, Kaulitz. -digo me levantando

— Ei, Hazy.

— O que você quer?

— Pega a toalha ali por favor. Esfriou. -diz com um sorrisinho besta.

— É? Pois eu não deveria pegar -resmungo tirando a toalha da mesa- Ainda bem que sou uma alma muito boa...

Levo a toalha em sua direção. Tom está com um sorriso sacana, com os braços apoiados na borda enquanto revira o piercing. Em questão de segundos, estou encharcada.

Não nesse sentido.

Tom Kaulitz me puxou pra dentro da piscina.

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beijo na bunda😙

PAIN OF LOVE - TOM KAULITZ Onde histórias criam vida. Descubra agora