Stella Willians
(2008)- Eu odeio você - falava no telefone com Bill.
- Não, você não odeia - disse convencido e tenho certeza que sorriu do outro lado da linha.
- Você tem noção que você marcou um show comigo sem me consultar antes, você é um idiota - eu esbravejava.
- Oque você faria amanhã, Stella, assistiria filmes de românce - ele pergunta irônico, o filho de uma Simone me conhecia muito bem.
- Eu deveria te matar, Bill Kaulitz, mas sua sorte é que estou de bom humor - falo andando de um lado para o outro na sala.
- Mais tarde eu passo na sua casa, tchau, Stella - se despediu e eu me joguei no sofá.
Bill era um idiota, marcou um show comigo, anúnciou em todos os lugares, fez fãs surtarem e sem me consultar. Uma hora ou outra eu mataria aquele garoto.
Eu sabia que Bill estava tentando fazer eu sair de casa porque achava que eu estava mal por ainda não ter me resolvido com minha mãe, a real é que Bill estava totalmente certo.
A briga com minha mãe só fazia com que meus pensamentos se carregassem de culpa e dor. Os únicos momentos que eu me destraía era quando estava com os Kaulitz, principalmente quando estava perto de Tom, ele fazia eu me sentir bem. Eu estava totalmente perdida, e ele era minha perdição.
[...]
Conferia minha roupa antes de entrar no palco, nenhum rasgo ou desconforto, perfeita.
Era um vestido de alsa preto brilhante, assim que as luzes batessem nele eu refletiria, nos meus pés uma sandália básica para não roubar a atenção do principal, cabelo com presilias de estrela, unhas brancas com detalhes rosas, minha maquiagem simples pórem glamurosa, era lápis preto nos olhos e um gloss com um leve tom rosado.
- Stella, é a décima vez que você se olha nesse espelho, e olha que isso foi em cinco minutos - Georg falava me olhando.
- Fica na sua - olhei para ele por cima de ombro.
- "Fica na sua" - imitava minha voz baixo para que apenas Gustav escutasse, mas eu escutei.
- Eu ouvi isso, ta legal - digo ofendida virando para o olhar.
- Significa que você não é surda, parabéns, Stella - debochou fazendo meus olhos se estreitarem em sua direção.
- Não me testa, garoto - me sentei ao lado de Bill no outro sofá.
- Alguém viu o Tom, não vejo ele a algum tempo - Gustav perguntou ajeitando seu boné.
- Deve estar se agarrando com alguma menina por aí - Georg respondeu dando de ombros e minha mandíbula se apertou enquanto eu engolia a seco o meu ódio a pensar em tal situação.
Peguei uma garrafa de água bebendo alguns goles que desceram rápidamente por minha garganta.
Tom entrou no camarim e se sentou ao meu lado, o avaliei de cima a baixo, nem um sinal que indicasse que ele havia ficado com alguma garota.
- Onde você estava - perguntei por instinto.
- Fui comer morango, tava uma delícia - respondeu olhando para mim.
- Galera, está na hora de entrar no palco - uma garota morena da produção disse abrindo a porta do camarim.
Me levantei indo para frente do espelho me olhando a última vez e então segui os meninos que estavam saindo. Georg estava na frente, Gustav atrás dele, Bill estava atrás de Gustav, eu estava atrás de Bill e Tom estava atrás de mim.
Eu e Bill cantaríamos juntos, algumas músicas da banda e outras minhas, foi oque combinamos.
Os gritos de fãs eufóricos já eram ouvidos por nos cinco. Senti quando atrás de mim Tom me encoxou, olhei desfarçadamente para trás para encontrar o garoto sorrindo de lado. Ri negando com a cabeça enquanto seguia para o palco.
Assim que entramos os gritos aumentaram, era como se suas vidas dependessem daquilo ou então que perderiam a voz a qualquer momento.
- BOA NOITE ALEMANHA - gritei assim que estava perto o suficiente da frente do palco.
[...]
Eu e os Kaulitz entramos em minha casa muito cansados. Os três se jogando nos sofás da sala e relaxando rápidamente pelo conforto fornecido pelas almofadas mácias.
- Eu estou morta - comentei olhando para o teto.
- Eu também - concordaram os gêmeos.
- Não sei vocês mas eu vou dormir aqui mesmo - digo tirando as sandálias dos pés.
- Preciso de um sono de quinze horas, no minímo - Bill diz bocejando.
- Então boa noite para você, quando acordar das suas quinze horas me acorde também - Tom dizia virando de brusos no sofá.
- Me acordem quando acordarem - falei me entregando ao conforto - boa noite, garotos.
- Boa noite - falaram e em seguida eu peguei no sono.
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Odiei com todas minhas forças esse capítulo mas enfim.
Sentiram minha falta?
Adivinhem oque aconteceu com essa autora sortuda? Levei chifre, um chifre bem grande, pra terem uma noção meu chifre é maior que o da Stella, eu estou puta da vida, nem estou triste estou brava porque foi uma garota muito mais feia que eu e puta merda, só vocês vendo para vocês saberem.
Mas eu estou bem (estou escutando blank Space da Taylor o dia todo)Desculpem algum erro na escrita.
💋.
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𝐁𝐞 𝐌𝐢𝐧𝐞 - 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳
RomanceStella Willians Cresceu junto aos irmãos Kaulitz, os gêmeos eram seus vizinhos, e suas mães eram amigas então desde sempre foram amigos, grudados como unha e carne. Na adolescência Stella Willians descobriu sentimentos por Tom Kaulitz o gêmeo re...