- Bom dia,Klaus. - Satisfeita consigo mesma,Hayley levantou-se da cama e abriu as cortinas do quarto enorme,deixando a luz daquela manhã de Natal penetrar nos aposentos escuros e acorda a figura adormecida.
Cabelos louros escuros servem de moldura para o rosto de um verdadeiro deus,o deus da guerra.Nada diminui o impacto da beleza viril: queixo forte,nariz reto,lábios firmes e sensuais.Klaus Mikaelson era o homem mais bonito que jamais vira em toda a sua vida.
- Por acaso está me admirando,Love?
- Sim. - Ela respondeu com favor. - Não se esqueça que também já te peguei me admirando.
De repente um braço forte puxou-a para cama enquanto lábios ardentes procuravam os seus com sofreguidão, envolvendo-a numa paixão que desconhecia limites.
A magia daquele homem penetrava seus sentidos de uma maneira avassaladora,ameaçando,como sempre,fazê-la perder a noção de tempo e espaço.Entretanto,apesar de atordoada,ela resistiu e não sucumbiu ao desejo desta vez.
- Precisamos nos apressar ou vamos perder a missa. - Hayley avisou,procurando se desvencilhar dos braços musculosos que se esforçam para mantê-la na cama.
- Missa?Como?Com que sacerdote? - Klaus perguntou um pouco chateado ao perceber que seu prazer teria que ser adiado já que a esposa não retribuía as carícias.
- Não soube que o Padre Kieran está vindo.
- Que história é essa? Quer dizer que você resolveu chamá-lo se me consultar? - Ele sentou-se na cama exibindo o torso nu ao olhar apaixonado da mulher.
- Oh,Klaus,você esteve tão ocupado que não teve tempo.Quisera poder ficar aqui e amá-lo vezes sem conta,vendo seu corpo banhado pela luz do dia.Mas nós temos que ir.
Hayley riu,colocando o vestido às pressas e passando as mãos pelos cabelos rebeldes num gesto rápido e preciso.A resposta de Klaus foi também se vestir.
- Pare de me provocar com esse olhar,minha lobinha,a menos que esteja disposta a tirar as roupas e voltar para a cama imediatamente.Aliás, livrá-la das roupas é um detalhe que eu mesmo posso resolver em questão de segundos.
Tem razão,melhor não provocá-lo,pensou Hayley.
- Embora já tenha me dado o melhor presente que podia me dar,Klaus. - Hayley acariciou sua própria barriga. - Quero lhe pedir um presente neste dia de Natal.
- E o que seria? - O tom desconfiado do marido não lhe passou despercebido.
- Mais tarde,venha dar um passeio a cavalo comigo ao ar livre. - Ela pediu, colocando um dedo,sobre os lábios masculinos para impedi-lo de responder com um sonoro não. - Seria apenas nós dois e nosso bebê.
Ela abriu a boca para retrucar, porém ele a impediu, tocando-a de leve no peito, como se quisesse provar o que acabara de dizer.
- Não há nenhuma outra coisa que eu possa lhe dar de Natal em vez de um simples passeio?
- Sim,há outras coisas que você pode me dar.Entretanto nenhuma delas eu desejo tanto quanto voltar passear ao seu lado.
- Mais tarde então,quando todos os convidados já tiverem bebido o suficiente para mantê-los quietos nos lugares.
- Obrigada.
****
Mais tarde,os dois cavalgaram em silêncio a princípio porque Hayley desejava que ela e Klaus pudessem desfrutar o prazer de estar ao ar livre.E havia muito a ser apreciado.
A temperatura mantinha-se fria,porém suportável,sob um céu de anil pássaros cantavam e pulavam nos galhos secos das árvores.
Depois de um certo tempo,eles desceram dos cavalos e se sentarem querendo apreciar a paisagem,inclusive detalhes que normalmente não prestaria atenção: o reflexo do Sol nas poças de água,o brilho das pedras úmidas,os formatos variados dos galhos secos contra o céu,o buraco feito por um camundongo,sob um tronco oco.
- Feliz Natal,grande lobo mal.
- Feliz Natal,minha lobinha. - Klaus se aproximou da barriga de Hayley. - Feliz Natal,meu pequeno lobo menor.
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A Esposa Selvagem - Klayley
Любовные романыApós lutar nas cruzadas e ser abandonado para morrer por seu vizinho Jackson Kenner,Niklaus Mikaelson,ou Klaus,tinha apenas um propósito na vida...vingança.Mas seu desejo jamais seria realizado,Kenner foi morto e não tinha sido por suas próprias mão...