Os meses se passaram e a relação que Klaus e Hayley havia melhorado,e na percepção dela era,felizmente,para muito melhor.O desabafo emocional que Klaus se dera quando descobriu que estava grávida deu a todos a esperança que eles sempre teriam um bom relacionamento.
Ao decorrer dos dias,conforme a gestação estava se tornando cada vez mais real,ele foi cedendo e respondendo a isso.
O castelo de Orleans estava todo alegre,Klaus ficava ocupado com outra coisa,mas sempre arrumava um tempo para Hayley,eles deram um passeio de cavalo na aldeia uns dias atrás,e logo todas as fofocas de Orleans era sobre eles parecerem estarem felizes e que o temido Klaus Mikaelson,estava completamente apaixonado pela esposa que já esperava seu primeiro herdeiro ou herdeira.A felicidade dos Mikaelsons era evidente ao saber daquela noticia.
Hayley pedia conselhos para Carmen e o médico da aldeia,que vinha examiná-la as vezes a ordens de Klaus,conselhos sobre a gravidez e a criação de uma criança,porque a cada mês que se passava o volume da sua barriga crescia um bocadinho mais.Pelo menos sempre tinha Rebekah,Freya,Keelin,Davina,Gia e Sage para conversar já que Klaus a proibiu até de descer as escadas sozinha ou fazer qualquer coisa que descobriu ser inapropriado para uma mulher grávida.
- Klaus. - Hayley pausou tempo o bastante para garantir que tinha a total atenção do marido. - Eu não posso passar muito mais tempo fazendo isso.
Klaus ergueu os olhos.Na mesa no quarto tinha café da manhã deles que estava inundada de luz,e os cachos castanhos brilhavam sobre os ombros de Hayley.O vestido de seda que ela usava era larga,mas a grande barriga não podia mais ser disfarçada.E,mais uma vez,Klaus se sentiu encantado ao estudar o corpo florescendo de sua esposa.
Todos já deviam saber que a Lady de Orleans estava grávida.E Klaus não podia evitar de questionar se esse era o motivo da continua ausência de Camille na igreja.Semanas atrás,Padre Kieran tinha lhe enviado uma carta pedindo ajuda para achar a sobrinha que tinha desaparecido deixando apenas uma carta para tio lhe garantindo que ela estaria bem,sem dizer para onde havia viajado.Não era característica de Camille ficar longe do tio por tanto tempo,sendo que ele era seu único parente vivo depois da morte de seu irmão gêmeo,mas as tentativas de Klaus e de seus irmãos em achá-la tinham se provado inúteis,e eles foram forçados a mandar uma carta ao Padre Kieran tentando fazê-lo aceitar que o desaparecimento de sua sobrinha era deliberado.
Segundo Rebekah,Camille estava muito magoada porque do nada Klaus,a quem ela sempre amou,tinha voltado para Orleans recém-casado.Ou apenas zangada porque Klaus fizera o que sempre jurou aos seus irmãos o que nunca iria fazer,casar e ter filhos,o que diminuiu a coragem de Camille de se declarar ou ter medo que um dia ele chegasse a olhar para outra mulher e acabasse se apaixonando.O que todos já sabiam ter acontecido,mesmo que Klaus nunca fosse admitir.
Entretanto,talvez fosse melhor que Camille não estivesse lá,Freya e Rebekah já tinham contado a Hayley sobre ela,mas foram claras na hora de dizer que Klaus sempre a viu como uma de suas irmãs,sem nenhuma outra intenção.
Obrigando Klaus a admitir que,pela primeira vez na vida,que não sabia o que mais estava por vir.Que nada em sua vida parecia como ele pensara que seria.Sempre feliz com as noites doces compartilhadas com sua esposa.
O corpo tinha mudado,obviamente tinha mudado.Seus seios estavam maiores.O quadril mais largo.E o volume curvado da barriga que estava cada vez maior.Klaus emitiu um gemido de luxúria e admiração quando acariciou o formato arredondado pela primeira vez,porque com os vestidos não dava para perceber o quanto havia crescido.Ele se perguntava se todos os homens tinham orgulho possessivo ao testemunhar seu bebê crescendo dentro da barriga de sua mulher.Se não,ele estava definitivamente satisfeito por sentir tal sensação sempre que pode.
Cada noite lhe ensinava muito sobre sua mulher,além de como agradá-la fisicamente,e Klaus descobrira um lado perigosamente suave e doce em Hayley,que desafiava todas as suas expectativas.
Balançando a cabeça para clarear seus pensamentos,estudou a expressão amarga de Hayley.
- O que você disse,Love?
- Que eu não posso continuar sem fazer nada o dia inteiro!
- Você está entediada.
- Não entediada,exatamente.Mais irrequieta. - Ela deu os ombros. - Quero tentar fazer algo novo...
- Tipo o que?
Ela encontrou os olhos azuis.Como Klaus reagirá se ela lhe dissesse que queria passar mais tempo com ele?Tempo de qualidade,que envolvia conhecê-lo muito melhor como pessoa.Que vê-lo somente no café da manhã,no almoço e no jantar,ou quando eles estavam na cama de noite e isso estava se provando estranhamente frustrante.Talvez a fonte de sua frustração fosse a habilidade de Klaus em mantê-la ainda em uma pequena distância emocional.Por que ele fazia isso?Por que guardava seus sentimentos de modo que ela ou qualquer um de seus irmãos nunca soubessem o que se passava na cabeça dele?
Klaus fazia o papel de marido atencioso à perfeição.Preocupava-se e certificava de que ela sempre ficasse confortável,às vezes,fazendo os criados sorrirem de seu zelo exagerado.Outras vezes,conquistava-a com gestos mais simples,como escolher as melhores frutas da fruteira e mandar que Declan preparasse as coisas do jeito que ela gostava.
Olhou-o fixamente agora.
- Eu preciso fazer alguma coisa nova.
Klaus deu-lhe toda sua atenção.
- Mas fazer o quê,exatamente?
- Eu quero que você me ensine a pintar,Klaus. - Antes que ele respondesse,ela continuou,suas palavras ensaiadas saindo apressadamente. - Também quero que você me pinte estando grávida.Quero que guardarmos uma pintura como lembrança de quando estive grávida pela primeira vez.
Klaus mexeu os dedos contra a mesa,mas podia ver que a ideia dela tinha mérito.Sua aversão a ficar sentado,imóvel,era lendária.Mas todos ficariam felizes em ver um retrato de quando sua esposa estava grávida,enquanto ele daria a Hayley teria algo para fazer?
- Suponho que essa é uma possibilidade. - Concedeu Klaus. - Contando que você entenda que aprender a pintar leva tempo.E que também não é fácil ficar parada durante longas horas.
- Eu sei,e estou disposta a ficar parada o tempo que for necessário. - Hayley garantiu. - E também não espero que me faça pintar como você da noite para o dia.Por favor,Klaus? - Ela tentou não esconder sua ansiedade porque queria aquilo.Não se importava com o quão difícil seria.Queria focar-se em algo além de somente o bebê.
E da impressão de que os sentimentos de Klaus por ela e o bebê estavam se tornando mais fortes.Era isso que acontecia quando um homem e uma mulher se amavam todos a noite,de maneira tão maravilhosa que,às vezes,levava lágrimas de alegria aos seus olhos?
Ela o olhou com uma expressão interrogativa.
- Então?
- Como eu poderia lhe negar alguma coisa,quando você me pede tão decentemente? - Ele se levantou da cadeira. - Vou pedir para que providenciem algumas coisas que vou precisar.
- Certo Klaus,obrigada
- Apenas tome seu café e garanta que nosso bebê vai ficar bem e saudável. - Pediu ele.
Hayley continuou sorrindo sozinha quando Klaus deixou o quarto para encontrar um bom lugar para pintar.Surpreendente,considerando que ele tinha ficado um longo tempo sem pintar.Só depois que consumou seu casamento tinha feito uma linda pintura da esposa.
Logo ele designará uma sala arejada na extremidade do castelo,perto do novo jardim perfumado.Deliberadamente,ele ordenou que deixassem as janelas abertas,de modo que o aroma das flores pudesse entrar.
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A Esposa Selvagem - Klayley
Lãng mạnApós lutar nas cruzadas e ser abandonado para morrer por seu vizinho Jackson Kenner,Niklaus Mikaelson,ou Klaus,tinha apenas um propósito na vida...vingança.Mas seu desejo jamais seria realizado,Kenner foi morto e não tinha sido por suas próprias mão...