Capítulo 45

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Klaus esperou até Hayley estar ocupada com suas irmãs e as outras mulheres para pedir que levem água quente para seu banho.Ao se esconder da esposa,sentia-se covarde,mas a água do riacho já estava gelada demais.

Depois de encher a banheira,Klaus já havia se despido.Entrou na água tão logo relaxou.

Recostando-se para trás,fechou os olhos.Tinha se esquecido como era relaxante um banho quente.Ao ouvir a porta abrir,suponde ser algum criado,disse:

- Não preciso de mais nada.Só quero ficar sozinho agora.

- Mesmo?

A voz suave não pertencia a homem algum.Klaus sentou-se depressa e viu Hayley a poucos passos de distância.

- Exato.Não preciso da ajuda de ninguém.

- Por que?Você mesmo vive dizendo que meu dever cuidar de você. - Desconfiado,Klaus a viu ajoelhar-se ao lado da banheira e ensaboar as mãos.Sob os cílios densos,os olhos castanhos brilhavam perigosamente.

- O que há com você,lobinha?Cuidado para não despertar minha raiva.

Ela levantou-se e sumiu de vista.Klaus pensou ter se livrado da mulher,mas em seguida,sentiu-lhe as mãos nos ombros,ensaboando-os.O contato o deixou paralisado enquanto ela lavava o pescoço e um dos braços.

Algo diferente roçou-lhe a pele e ele virou-se.Hayley tinha soltado os cabelos.Teria feito de propósito para atormentá-lo?As madeixas castanhas caiam por seus ombros e ele lutou contra a vontade de puxar a mulher para a água com roupa e tudo.Lembrando-se da vez em que tinham feito amor ali na banheira,sentiu a excitação crescer.

Tentação.Ela estava ali ao lado,na forma da esposa,estimulando-lhe os sentidos,mas Klaus manteve o controle.Embora ela não tivesse engravidado com as outras relações,não devia arriscar-se novamente.Ele não a perderia por falta da disciplina própria.Hayley ainda o segurava pelo pulso e ensaboava cada dedo vagarosamente.Aflito,Klaus puxou a mão.

- Não preciso de ajuda,lobinha.Vá buscar uma caneca de cerveja.

- Daqui a um instante. - Respondeu ela com suavidade.Em seguida,ensaboou mais as mãos e as colocou no peito do marido.Escorregou-as bem devagar,acariciando os mamilos.

- Hayley! - Gemeu Klaus.

- Sim?

Ele reconheceu o tom do desejo em sua voz.Prestes a ceder,ele se viu entre a carência e o dever.Sem perceber,elevou os quadris na água enquanto suas mãos o tocavam na cintura.Com força,segurou-lhe o pulso.

- Não sei que brincadeira você tem em mente,mas pare já! - Ordenou ele em voz ríspida.Com os olhos faiscando,Hayley recuou um passo.

- Como não sabe que brincadeira se foi você quem me ensinou? - Indagou ela ao jogar a cabeleira para trás e levantar o queixo.

Brava.Desafiadora.No auge da excitação,Klaus a desejava exatamente assim.

- Mas se você não quiser mais brincar,talvez eu deva procurar um outro parceiro. - Ela provocou.

A Esposa Selvagem - Klayley Onde histórias criam vida. Descubra agora