Jantar

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Mais um capitulo para vocês, aproveitem.
Divulguem se for possível, por favor. Eu
realmente quero tentar aqui no wattpad.

P.0.V Marilia

Bato três vezes na porta de João, mas não recebi nenhuma resposta, o que esse menino está aprontando? Insisto em bater em sua porta, esperando pelo menos escutar a sua voz, coisa que não aconteceu. Eu só queria ter um conversa como meu irmão, hoje a Maraisa vem para jantar conosco e eu não queria que o Gustavo estivesse drogado, tendo outro comportamento. Para hoje estou usando
uma calça preta colada, quase uma leggin,
com uma listra vermelha na lateral direita,
coturnos nos pés e uma blusa vermelha
que deixava um pedaço de minha barriga a
mostra. Já que o meu irmão não abria a porta, decidi invadir, a mesma estava destrancada e apenas entrei. O encontrei sentado em sua cama, segurando um baseado com os olhos vermelhos e uma garrafa de bebida forte entre as suas pernas, quase acabando. Ele está usando apenas um short curto de dormir, que tanto gosta, e mais nada em seu corpo. Nego com a cabeça e vou até em seu closet,escolhendo uma roupa.

Peguei uma camisa com a gol V e um short
jeans, joguei na cara do mesmo mas ele
nem sequer reagiu, parecia estar em seu
próprio mundo, olhando para o nada. Entro no banheiro que tem em seu quarto e pegou um pente, e um gel. Voltei para perto de sua cama, passando o gel em seu cabelo, Gustavo não disse absolutamente nada, apenas sorriu de lado, aquele cheiro está me matando. Começo a pentear o seu cabelo embaraçado, acho que fazia um século que ele não via um pente. Assim que terminei, deixando um pequeno topete, Gustavo me olhou lentamente.

-Qual é? - Soltou varias fumaças pela boca.

- Isso me lembrou o Todo Mundo em Pânico
Comentei comigo mesma, segurando a risada - João, você precisa se arrumar.

- Para que?

- Jantar - Aponto para as roupas que ele nem sequer reparou -Vai vir uma pessoa aqui e você precisa estar apresentável.

- Eu não vou jantar - Deu de ombros - Que se foda quem vem.

- Eu estou tentando te ajudar, irmão - Toco
em seu ombro - Quando é que você vai
conversar sério comigo?

-Quando você parar de encher o meu saco -
Gustavo jogou o seu baseado no chão-E parar de querer os nossos pais só para você.

-Desde quando eu quero isso? Para com isso e pensa um pouco.

- Você quer tudo - Apontouo dedo para mim, me acusando - Quer tudo para você.

- Eu não entendo porque você se tornou isso – Balanço a cabeça- Eu só quero o teu bem...

- Bem? - Me olhou furioso.

- João, mesmo você agindo dessa forma
comigo, eu ainda estou aqui – Abro os meus
braços - Eu nunca te abandonei -Respiro
fundo - E aquele dia que te encontrei na rua, o que eu fiz? Eu simplesmente te levei para casa e cuidei de você, mas parece que é difícil de entender, não é?

Ele ficou me olhando um tempão e então
pegou a sua garrafa quase vazia, tomando o
resto da bebida forte. Eu simplesmente não
podia fazer mais nada. Saio do seu quarto, o deixando do jeito que estava e bem na hora a campainha tocou. Desci correndo a escada e fui de imediato para a porta de entrada, é a Maraisa Pereira. Ela está usando uma calça branca com alguns rasgos e uma blusa curta de cor rose, e botas nos pés. A policial está linda como sempre, mas agora eu vou agir de outro jeito, ela queria que eu implorasse mas eu não vou fazer isso. Quem vai implorar vai ser a Pereira. Maraisa abriu um enorme
sorriso ao me ver, me olhando dos pés a
cabeça, e dando uma mordida no lábio no
final. Maldita, gostosa e safada.

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