P.O.V Marilia
As meninas decidiram saírem daquela casa
grande para podermos conversar melhor,
elas tiveram a grande ideia de irmos para
o terraço do prédio e não se contentando
só com isso, pegaram um cooler lá da festa
e encheram de bebidas, além de pegarem
alguns petiscos que também tinha. Vê se
pode? Elas são loucas e isso é um fato. E
assim chegamos em frente ao meu prédio,
Maraisa, Simone, Paula e Débora foram na frente, apressadas demais para chegarem ao terraço. Já eu fiquei para trás, para ajudar as meninas a pegaremo cooler que está pesado. Yas pegou os petiscos, enquanto isso trancava o seu carro. Eu estava prestes a entrar no prédio quando alguém puxou o meu ombro e me virou, lá estava ele, Maurício Guerra. Luisa e Maiara pararam na hora, olhando atentamente para o homem que parecia muito interessado em conversar comigo. Então fiz um sinal para elas, indicando que poderiam ir e que eu ia ficar para conversar com ele.Hesitantes, mas foram, Luisa não queria
me deixar a sós com aquele homem terrível
mas o fez quando pedi com o olhar. E assim estava apenas eu e Maurício na calçada. Cruzo os meus braços, me encostando no poste que iluminava aquela rua escura e fria. Ele sorriu para mim, como se fosse a coisa mais legal do mundo, mas sabia que estava sendo falso. O que é dessa vez? O que quer comigo? Fazia um tempo que eu não me encontrava com o Guerra, a ultima vez foi aquele dia no restaurante.- Você me decepcionou, Mendonça - Mauricio começou -E muito.
- Sinto muito – Debochei - Mas eu não posso
fazer nada.- Eu te tirei da miséria e você me da esse
desgosto- Ele fechou as mãos em punhos -
Tentei ajudar o seu irmão e com o que você
retribui?- Escuta só, Foster - Gesticulo com a mão,
pedindo silencio dele - Eu fiz todas as coisas que você me pediu, matei varias pessoas porque você quis e sempre te tratei bem- Essa era a missão que eu te dei e você não
concluiu, está caidinha pela policial.- E eu não vou concluir porra nenhuma
- Rosno em sua direção– Não sou o seu
fantoche, Guerra.- Então é isso? - Ele deu um passo para frente - Vai deixar que uma paixãozinha atrapalhar tudo isso?
- Eu amo a Maraisa e eu não vou mata-la -
Coloco as mãos na cintura – Esqueça essa
missão e esqueça de mim, Guerra.- Está me deixando na mão?
- Você não presta- Aponto o dedo para ele-
Você é um nojento que só enxerga o próprio umbigo.- Como é?
- Vai fazer o que? Atirar em mim aqui? - Abro os braços - Eu não estou sozinha, Guerra.
- Espero que você apodreça, Mendonça.
Ele me deu as costas, pisando firme e indo
para o outro lado da rua, entrando em seu
carro importado, todo escuro e sumindo
pelas ruas de Miami. Finalmente entro no
prédio, me sentindo um pouco nervosa pela
breve conversa, mas espero que o Maurício
esteja preparado para cair. Ao chegar no
ultimo andar, subi uma escadinha que me
levou para o terraço do prédio. E lá eu vi
as meninas, cada uma com uma bebida na
mão, se divertindo mas quando me viram,
pareciam curiosas para saber o que o Guerra queria comigo. Maraisa correu em minha direção, pondo os seus braços em volta de mim e me apertando contra o seu corpo. Provavelmente a Luisa ou a Maiara deve ter contado para ela.-Demorou amor.
- Maurício quis conversar comigo -A envolvo em meus braços.
-O que ele queria?
- Apenas falou merda como sempre - Dou de ombros - Ele disse que eu o decepcionei, só porque não vou realizara missãozinha dele.
- Coitado – Maraisa riu mas ficou séria – Mas você está bem? Ele te fez algo?
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Sweet Mission
FanfictionImagina receber uma missão onde você tem que matar uma pessoa, e essa pessoa vira o amor da sua vida? Esse caso aconteceu com Marilia Mendonça e Maraisa Pereira. A latina é uma grande policial investigativa, muito bem conhecida por resolver casos. E...